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Tony Bellotto destaca novo livro no Trilha de Letras

Repro­dução: © TV Brasil/Divulgação

Programa será exibido hoje às 23h30 na TV Brasil


Publicado em 18/09/2024 — 09:00 Por EBC — Brasília

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TV Brasil traz uma descon­traí­da con­ver­sa sobre lit­er­atu­ra poli­cial do músi­co e escritor Tony Bel­lot­to com a apre­sen­ta­do­ra Eliana Alves Cruz, na edição inédi­ta do pro­gra­ma Tril­ha de Letras, nes­ta quar­ta-feira (18), às 23h30.

O artista do grupo Titãs vol­ta à telin­ha para falar sobre seu novo livro Ven­to em Setem­bro. A tra­ma é reple­ta de refer­ên­cias musi­cais, artís­ti­cas, filosó­fi­cas e, tam­bém, auto­bi­ográ­fi­cas. Tony foi o con­vi­da­do de estreia da pro­dução literária, então apre­sen­ta­da por Raphael Montes, no estú­dio do canal públi­co, em 27 de abril de 2017.

Grava­do na Bib­lioMai­son, o ani­ma­do papo fica disponív­el em for­ma­to pod­cast nas platafor­mas dig­i­tais. O con­teú­do tam­bém pode ser acom­pan­hado no app TV Brasil Play e no canal do YouTube da emis­so­ra públi­ca. O pro­gra­ma tam­bém tem trans­mis­são na Rádio MEC no mes­mo dia, mais cedo, às 23h.

A nar­ra­ti­va de Ven­to em Setem­bro tem iní­cio em Assis, no inte­ri­or de São Paulo, durante os anos 1970, que remete à juven­tude do autor. Tony, quan­do cri­ança, viveu em Assis com os pais, dois pro­fes­sores uni­ver­sitários con­trários à ditadu­ra mil­i­tar. A obra mescla um mis­te­rioso desa­parec­i­men­to no pas­sa­do e uma série de pichações em igre­jas de Ouro Pre­to, em Minas Gerais, nos dias de hoje.

Prestes a com­ple­tar três décadas de car­reira no uni­ver­so dos livros, o escritor tam­bém fala sobre seu per­son­agem mais famoso na entre­vista exclu­si­va. Remo Belli­ni foi o pro­tag­o­nista de qua­tro romances, cujo primeiro, Belli­ni e a Esfin­ge, lança­do em 1995, mar­cou a estreia de Tony na lit­er­atu­ra. Essa tra­jetória chega aos 30 anos em 2025.

Paixão pela música e pela literatura

O roqueiro do Titãs con­ta como con­cil­ia as car­reiras na músi­ca e na lit­er­atu­ra. O expe­ri­ente artista reflete sobre o tem­po ded­i­ca­do à escri­ta sem deixar de cri­ar novas letras, par­tic­i­par de ensaios e faz­er turnês de shows com a ban­da que o con­sagrou.

“A músi­ca acon­te­ceu primeiro. Quan­do eu come­cei a escr­ev­er para valer profis­sion­al­mente, eu já era músi­co con­sagra­do e os Titãs já fazi­am suces­so”, recor­da Tony Bel­lot­to. Des­de a estreia na lit­er­atu­ra, já se pas­saram três décadas. “Con­si­go equi­li­brar uma ativi­dade com a out­ra. Quan­do não estou gra­van­do, com­pon­do músi­ca ou fazen­do shows, uso umas 2 horas pelo menos para escr­ev­er”, rev­ela.

Ele comen­ta essa paixão pelas duas ativi­dades. “Pen­so sobre como con­segui escr­ev­er 11 romances em 30 anos sem parar de tra­bal­har com músi­ca, fazen­do turnês e gra­van­do dis­cos. É um impul­so muito grande inte­ri­or que eu ten­ho de cri­ação. Ele surgiu nos anos 1970, quan­do eu esta­va me tor­nan­do ado­les­cente. Me apaixonei ao mes­mo tem­po pela músi­ca e pela lit­er­atu­ra”, con­ta o artista.

Na con­ver­sa, o gui­tar­rista recor­da o momen­to em que se iden­ti­fi­cou com o instru­men­to. “Com 10 anos eu con­hecia a figu­ra do Jimi Hen­drix numa matéria de revista. Quan­do eu vi uma foto dele tocan­do gui­tar­ra, eu falei: ‘É isso que eu quero ser da vida’, antes de ouvir o que ele toca­va. Eu deci­di que ia ser um gui­tar­rista”, desta­ca Tony.

A lit­er­atu­ra nacional teve papel impor­tante na sua verve de escritor. “Des­de cedo me fasci­navam muito as histórias. Eu lem­bro de ter uma con­sciên­cia lendo os livros do Mon­teiro Loba­to. Eu embar­ca­va, mas tin­ha con­sciên­cia de que alguém tin­ha escrito aqui­lo. E pen­sa­va: ‘Nos­sa, como a pes­soa escreveu isso?’. Já tin­ha uma essên­cia de escritor se man­i­fe­s­tando”.

Referências

Durante o Tril­ha de Letras, Tony Bel­lot­to desta­ca as prin­ci­pais refer­ên­cias no país e no exte­ri­or que o levaram a escr­ev­er romances poli­ci­ais. Ele men­ciona autores nacionais como os reno­ma­dos Rubem Bra­ga e Rubem Fon­se­ca, além de ícones estrangeiros como Ernest Hem­ing­way e Agatha Christie.

O entre­vis­ta­do de Eliana Alves Cruz na pro­dução da TV Brasil tam­bém dá dicas sobre o enre­do da sua nova pub­li­cação. O autor tam­bém comen­ta a estru­tu­ra da nar­ra­ti­va de Ven­to em Setem­bro e expli­ca o uso do nar­rador-per­son­agem no títu­lo recém-lança­do.

“Não é uma história de dete­tive, um poli­cial clás­si­co, mas é nes­sa definição de que existe um enig­ma a ser decifra­do. No romance poli­cial a gente usa muito a ideia de um cadáver na primeira pági­na com o cul­pa­do na últi­ma e o livro vai ser a tra­jetória do dete­tive para solu­cionar o caso. Não se tra­ta de um assas­si­na­to, mas exis­tem vários enig­mas. Espero que o leitor se enga­je e queira desco­brir a res­olução”, afir­ma Tony Bel­lot­to.

No papo, ele comen­ta se inter­fere nas adap­tações de seus tex­tos que gan­haram roteiro para o cin­e­ma e a tele­visão. O con­vi­da­do anal­isa sobre a ideia de pub­licar uma série de livros com o seu per­son­agem Belli­ni, pro­tag­o­nista que teve ver­são nas telonas, e abor­da a série Dom, suces­so que ren­deu três tem­po­radas no stream­ing.

Sobre o programa

Tril­ha de Letras bus­ca debater os temas mais atu­ais dis­cu­ti­dos pela sociedade por meio da lit­er­atu­ra. A cada edição, o pro­gra­ma recebe um con­vi­da­do difer­ente. A atração foi ide­al­iza­da em 2016 pela jor­nal­ista Emília Fer­raz, atu­al dire­to­ra da pro­dução que entrou no ar em abril de 2017. Nes­ta tem­po­ra­da, os episó­dios foram grava­dos na Bib­lioMai­son, bib­liote­ca do Con­sula­do da França no Rio de Janeiro

TV Brasil já real­i­zou três tem­po­radas do pro­gra­ma e rece­beu mais de 200 autores nacionais e estrangeiros. As duas primeiras tem­po­radas foram apre­sen­tadas pelo escritor Raphael Montes. A ter­ceira, por Katy Navar­ro, jor­nal­ista da Empre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC). A jor­nal­ista, escrito­ra e roteirista Eliana Alves Cruz assume a quar­ta tem­po­ra­da, que tam­bém gan­ha uma ver­são na Rádio MEC.

A pro­dução exibi­da pelo canal públi­co às quar­tas, às 23h30, tem janela alter­na­ti­va na telin­ha em diver­sos horários. Na pro­gra­mação da Rádio MEC, o con­teú­do tam­bém é apre­sen­ta­do às quar­tas, na faixa nobre, às 23h.

Ao vivo e on demand

Acom­pan­he a pro­gra­mação da TV Brasil pelo canal aber­to, TV por assi­natu­ra e parabóli­ca. Sin­tonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

Seus pro­gra­mas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplica­ti­vo no smart­phone. O app pode ser baix­a­do gra­tuita­mente e está disponív­el para Android e iOS. Assista tam­bém pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.

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