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Torcida diz que futebol feminino precisa melhorar para chegar ao ouro

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Público da fanfest paulistana destaca presença de Marta na equipe


Publicado em 25/07/2024 — 20:22 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil — São Paulo

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vitória da seleção fem­i­ni­na de fute­bol por 1 a 0 sobre a Nigéria, na estreia da Olimpía­da de Paris, foi muito cel­e­bra­da nes­ta quinta-feira(25) na Fan­fest do Par­que Vil­la-Lobos, na cap­i­tal paulista. Ape­sar dis­so, os torce­dores que acom­pan­haram a par­ti­da afir­maram que será pre­ciso mel­ho­rar alguns fun­da­men­tos para que, final­mente, o Brasil con­quiste a medal­ha de ouro olímpi­ca.

“Foi uma vitória no sufo­co, por 1 a 0. Foi impor­tante a vitória porque os próx­i­mos jogos são con­tra o Japão e a Espan­ha, que são seleções fortís­si­mas. Creio em uma medal­ha, mas vai ter que mel­ho­rar muito ain­da”, disse Eduar­do da Sil­va, de 43 anos, que foi à fan­fest acom­pan­hado da esposa e do fil­ho. “Pelo elen­co, o Brasil pode­ria ter pro­duzi­do mais, mas tem o lance do ner­vo­sis­mo de estreia.”

Para Eduar­do, o grande destaque da seleção brasileira nes­ta tarde foi Mar­ta. “A Mar­ta é nos­so ícone. Tomara que ain­da sur­jam out­ras Mar­tas [no Brasil] e que não fique­mos só nes­sa”, afir­mou.

Quem tam­bém acha que a seleção ain­da pode mel­ho­rar é a torce­do­ra Fer­nan­da Zaguis, de 37 anos. “Vim aqui hoje torcer pelo Brasil. O jogo foi bom, mas temos uns pon­tos para mel­ho­rar, como o entrosa­men­to da defe­sa. Tive­mos boas opor­tu­nidades, e a Mar­ta bril­hou, como sem­pre, fazen­do lances incríveis. Acho que, com o pas­sar da com­petição, o entrosa­men­to da equipe ain­da vai mel­ho­rar.”

Para Fer­nan­da, a expec­ta­ti­va é que Mar­ta pos­sa encer­rar seu ciclo na seleção com “chave de ouro, con­qui­s­tan­do a inédi­ta medal­ha de ouro”.

São Paulo (SP), 25/07/2024 - Apresentação de ginástica artística na Fan Fest dos Jogos Olímpicos no Parque Villa Lobos. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Repro­dução: Ginas­ta apre­sen­ta-se na Fan­fest paulis­tana — Rove­na Rosa/Agência Brasil

Esporte e superação

A corre­do­ra Ana Luiza dos Anjos Garcez, mais con­heci­da como Ana Ani­mal, tam­bém esteve na fan­fest do Par­que Vil­la-Lobos para torcer pelo Brasil na tarde de hoje. Con­heci­da pelo públi­co paulis­tano por sem­pre estar pre­sente nas prin­ci­pais com­petições esporti­vas torcendo pelo Brasil, ela chegou à fan­fest com uma pro­dução espe­cial: por­ta­va uma cor­ne­ta e esta­va com os cabe­los trança­dos nas cores da ban­deira nacional. “Para faz­er esse cabe­lo aqui dói. Mas eu não pos­so ficar sem meu look do Brasil”, brin­cou.

“Vim cor­ren­do para cá. Nem almo­cei. Foi um deses­pero para chegar aqui, mas deu tem­po de assi­s­tir [ao jogo]. Eu gostei do Brasil. As meni­nas são raçu­das, mas pre­cisam ter mais força para chutar. Pre­cisam chegar mais per­to para meter bica. Pode mel­ho­rar mais um pouco. Hoje eu esta­va aqui gri­tan­do, ner­vosa, arran­can­do meus cabe­los”, enfa­ti­zou.

Ana Ani­mal, que já viveu nas ruas de São Paulo, espe­cial­mente na região da Cra­colân­dia, recon­hece a importân­cia do esporte. Foi nele que ela encon­trou força e super­ação. “Sou ex-morado­ra de rua. Mor­ei 23 anos na rua. Um ex-secretário de Esportes me viu na tele­visão e me per­gun­tou se eu que­ria sair da rua. Ele me tirou de lá e me arran­jou um lugar para ficar. Come­cei a cor­rer e larguei tudo. Graças ao esporte, eu estou aqui hoje, viva! Se não fos­se pelo esporte, eu pode­ria estar mor­ta ou na cadeia. Eu amo o esporte”, afir­mou.

Espaço do torcedor

São Paulo (SP), 25/07/2024 - Fan Fest dos Jogos Olímpicos no Parque Villa Lobos. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Repro­dução: Parede de escal­a­da é atração na Fan­fest — Rove­na Rosa/Agência Brasil

Pela primeira na história dos Jogos Olímpi­cos, uma fan­fest ofi­cial ocorre fora da cidade-sede. Chama­da de Fes­ti­val Olímpi­co Par­que Time Brasil, a fan­fest que foi cri­a­da no Par­que Vil­la-Lobos está acom­pan­han­do, ao vivo, o desem­pen­ho dos atle­tas brasileiros em Paris em sete telões insta­l­a­dos no local. A pro­gra­mação tam­bém con­ta com inter­ação com atle­tas e ex-atle­tas, megashows e uma área gas­tronômi­ca.

Na tarde enso­lara­da des­ta quin­ta-feira, por exem­p­lo, muitos pais levaram os fil­hos para acom­pan­har o jogo da seleção fem­i­ni­na de fute­bol. E, no inter­va­lo das par­tidas, as cri­anças ain­da pud­er­am cur­tir as atrações pro­movi­das por patroci­nadores, como a pisci­na de surf, a parede de escal­a­da e até uma apre­sen­tação de duas atle­tas da ginás­ti­ca rít­mi­ca.

O fes­ti­val é uma ini­cia­ti­va do Comitê Olímpi­co Brasileiro (COB), em parce­ria com o DC Set Group e a Agên­cia Depon­to e será real­iza­do até o dia 11 de agos­to, quan­do ter­mi­nam os Jogos de Paris. A expec­ta­ti­va dos orga­ni­zadores do even­to é que mais de 200 mil pes­soas fre­quentem o espaço nesse perío­do.

Edição: Nádia Fran­co

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