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Tradicional corrida de São Silvestre reúne 35 mil atletas em SP

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Capital paulista é que mais tem participantes, com cerca de 11 mil


Pub­li­ca­do em 31/12/2023 — 07:18 Por Agên­cia Brasil — São Paulo

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A Cor­ri­da Inter­na­cional de São Sil­vestre chega neste domin­go (31) à sua 98ª edição, com cer­ca de 35 mil par­tic­i­pantes, entre amadores e profis­sion­ais. Como de cos­tume, a pro­va ocorre no últi­mo dia do ano e, seguin­do uma tendên­cia mundi­al das grandes provas da modal­i­dade, no perío­do da man­hã, des­de 2012. A maio­r­ia dos corre­dores é do gênero mas­culi­no. Ao todo, são 21.553 home­ns e 12.811 mul­heres.

Em relação à origem, a cap­i­tal paulista é a que mais con­cen­tra par­tic­i­pantes, com um total de 11.259. Na sequên­cia, apare­cem na lista das cin­co cidades com maior quan­ti­dade de inscritos: Rio de Janeiro, Guarul­hos, San­to André e Camp­inas, com 1.036, 616, 550 e 543, respec­ti­va­mente.

Entre os com­peti­dores brasileiros favoritos, estão Fábio de Jesus Cor­reia, que, este ano, venceu a Meia Mara­tona Inter­na­cional do Rio de Janeiro e tam­bém a Vol­ta Inter­na­cional da Pam­pul­ha; Eder­son Vilel­la, campeão da Mara­tona Inter­na­cional de Curiti­ba, tam­bém este ano, e da Vol­ta Inter­na­cional da Pam­pul­ha, em 2019; Gio­vane dos San­tos, que foi seis vezes campeão da Vol­ta da Pam­pul­ha e vence­dor da Meia Mara­tona Inter­na­cional de Guarul­hos, em 2021; Sávio Rodrigues, ter­ceiro colo­ca­do na Vol­ta Inter­na­cional da Pam­pul­ha, em 2023, e quar­to na Dez Mil­has Garo­to, 2023; e o campeão de 2006, o mineiro Franck Caldeira.

No fem­i­ni­no, as apos­tas para o pódio são: Laris­sa Quin­tão, vice-campeã da Meia Mara­tona Inter­na­cional de São Paulo 2023; Klei­d­i­ane Bar­bosa, vice-campeã da Vol­ta Inter­na­cional da Pam­pul­ha 2023 e quin­ta colo­ca­da da Meia Mara­tona Inter­na­cional do Rio de Janeiro; Mirela Andrade, top-10 na 97ª Cor­ri­da de São Sil­vestre, e Jés­si­ca Soares, tam­bém top-10 na últi­ma edição.

Mais uma vez, os atle­tas africanos do atletismo são os prin­ci­pais opo­nentes do Brasil na São Sil­vestre. Os destaques des­ta edição são o ugan­dense Moses Kibet, vence­dor da Meia Mara­tona Inter­na­cional do Rio de Janeiro e da 2ª Meia Mara­tona de Guarul­hos, ambas este ano; os que­ni­anos Ves­tus Cheboi Chemjor, campeão da Mara­tona Inter­na­cional de São Paulo e da Mara­tona Inter­na­cional de Por­to Ale­gre, tam­bém em 2023, Tim­o­thy Kipla­gat Ronoh, medal­ha de pra­ta na Mara­tona de Roter­dã, este ano, e que gan­hou as mara­tonas de Mel­bourne e Abu Dhabi em 2022; Emnanuel Bor, campeão da Cor­ri­da Inter­na­cional de Langueux, na França, e vence­dor da Meia Mara­tona de Hyundai, em Por­tu­gal, ambas em 2023; Kos­gei Nico­las Kip­i­too que ficou em 4º lugar na Meia Mara­tona Kigai, em Ruan­da, e campeão da Tri­buna da San­tos (2019).

Tam­bém são apon­ta­dos como os que têm maior chance de gan­har Reuben Lon­goshi­wa, destaque da nova ger­ação; o tan­za­ni­ano Josephat Joshua Gise­mo, campeão da meia mara­tona de Nagai no Japão e da meia mara­tona de Zanz­ibar na Tanzâ­nia; e o boli­viano Hec­tor Flo­res, ter­ceiro na São Sil­vestre de 2021.

No fem­i­ni­no, os nomes que se sobres­saem nes­ta edição são o das que­ni­anas Cather­ine Reline, atu­al campeã da São Sil­vestre; Vio­la Jela­gat Kos­gei, vence­do­ra da Meia Mara­tona Inter­na­cional do Rio de Janeiro e da Vol­ta Inter­na­cional da Pam­pul­ha deste ano; Sheila Chelan­gat, que venceu o campe­ona­to nacional de cross coun­try do Quê­nia em 2020 e 2021; Vivian Jela­gat, gan­hado­ra da Cor­ri­da Inte­gração Camp­inas, em 2023; e Fari­dah Jepchirchir, mais recente vence­do­ra da Mara­tona Inter­na­cional de Curiti­ba.

Tam­bém estão no páreo as etíopes Yimer Wude, bicam­peã da dis­pu­ta (2014 e 2015) e vice no ano pas­sa­do; e Aberash Kabe­da, vice-campeã da Meia Mara­tona de Milão neste ano.

Rota e estrutura

O tra­je­to atu­al, de 15 quilômet­ros, se con­soli­dou depois de diver­sas alter­ações, que acom­pan­haram as trans­for­mações da cidade. Em sua história, o per­cur­so já assum­iu 12 for­mas, além de ter tido 18 dis­tân­cias difer­entes.

Atual­mente, os corre­dores partem da Aveni­da Paulista, na altura da Rua Augus­ta, e pas­sam por locais como a Aveni­da Ipi­ran­ga, o Largo do Arouche, a Praça da Repúbli­ca, a Aveni­da São João e com­ple­tam o cir­cuito na Fun­dação Cásper Líbero, tam­bém na Aveni­da Paulista. Deparam-se, primeiro, com bas­tante desci­da, e, no meio do cam­in­ho, com a alternân­cia de subidas e desci­das.

A megaestru­tu­ra mon­ta­da para aten­der aos corre­dores abrange a dis­tribuição de 500 mil copos d’água, 35 mil lanch­es para atle­tas, 5 mil grades de pro­teção, 1,1 mil cones de trân­si­to, 1,1 mil cav­aletes de trân­si­to e 4 mil pes­soas envolvi­das na orga­ni­za­ção, que cumprem diver­sas funções, de mon­i­tores à equipe de pro­dução. Tam­bém foram escal­a­dos 200 profis­sion­ais da saúde e 75 bombeiros socor­ris­tas.

Os primeiros a largar são os atle­tas da cat­e­go­ria cadeirantes, às 7h25. Em segui­da, às 7h40, é a vez da elite fem­i­ni­na. Depois, às 8h05, largam os atle­tas de elite do mas­culi­nom segui­dos pelo demais corre­dores, incluin­do os amadores do pelotão ger­al.

Edição: Valéria Aguiar

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