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Transição energética e agenda bilateral são destaque no 2º dia do G20

Presidente Lula terá almoço hoje com Joe Biden

Bruno de Fre­itas Moura — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 19/11/2024 — 09:09
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro (RJ) 15/11/2024 – Lançamento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável ODS 18 - Igualdade Étnico-Racial, no G20 Social, no Museu do Amanhã. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Repro­dução: © Fer­nan­do Frazão/Agência Brasil

O segun­do e últi­mo dia da reunião de cúpu­la do G20, no Rio de Janeiro, vai ser mar­ca­do, nes­ta terça-feira (19), por dis­cussões sobre tran­sição energéti­ca e agen­das bilat­erais, além da trans­mis­são da presidên­cia rota­ti­va do grupo das prin­ci­pais econo­mias do mun­do. O pres­i­dente Luiz Iná­cio Lula da Sil­va terá encon­tros reser­va­dos com líderes de qua­tro país­es. Todos ess­es com­pro­mis­sos serão no Museu de Arte Mod­er­na, na região cen­tral da cidade. 

O primeiro com­pro­mis­so de Lula, às 9h15, é com o primeiro-min­istro da Índia, Naren­dra Modi. Às 10h, haverá a ter­ceira sessão da reunião de líderes. O tema é o desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el e tran­sição energéti­ca, um dos inter­ess­es pri­or­itários do Brasil no G20. Pouco depois das 12h haverá a sessão de encer­ra­men­to da cúpu­la e a cer­imô­nia de trans­mis­são da presidên­cia do G20 do Brasil para a África do Sul.

Em segui­da, o pres­i­dente Lula ofer­ece almoço ao pres­i­dente amer­i­cano, Joe Biden. Na sequên­cia, o pres­i­dente da Repúbli­ca par­tic­i­pará de uma con­fer­ên­cia de impren­sa.

Na parte da tarde, estão pre­vis­tos ain­da dois encon­tros bilat­erais. Um com o primeiro-min­istro do Japão, Shigeru Ishi­ba, e out­ro com o pre­miê do Reino Unido, Keir Starmer.

Antes de par­tir de vol­ta para Brasília, o pres­i­dente Lula anun­cia­rá os resul­ta­dos da roda­da de inves­ti­men­to da Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS), ao lado do dire­tor-ger­al da insti­tu­ição, Tedros Adhanom Ghe­breye­sus.  Declar­ação final

Declaração final

Os país­es do G20 divul­gar­am, na noite da segun­da-feira (18), primeiro dia de encon­tros, a declar­ação final do grupo. O doc­u­men­to traz o com­pro­mis­so das nações em refor­mar insti­tu­ições, como o Con­sel­ho de Segu­rança da ONU; pro­pos­ta de tax­ação de super-ricos; reit­era metas do Acor­do de Paris e con­de­na as guer­ras em Gaza e na Ucrâ­nia.

Veja a ínte­gra da declar­ação final do G20.

De acor­do com o Min­istério das Relações Exte­ri­ores, ter con­segui­do um con­sen­so logo no primeiro dia da cúpu­la foi uma grande con­quista do gov­er­no e da diplo­ma­cia do Brasil.

Out­ro mar­co do primeiro dia foi o lança­men­to da Aliança Glob­al con­tra a Fome e a Pobreza, que nasce com 148 mem­bros fun­dadores, incluin­do 82 país­es, a União Africana, a União Europeia, 24 orga­ni­za­ções inter­na­cionais, nove insti­tu­ições finan­ceiras inter­na­cionais e 31 orga­ni­za­ções filantrópi­cas e não-gov­er­na­men­tais.

O G20 é com­pos­to por 19 país­es: África do Sul, Ale­man­ha, Arábia Sau­di­ta, Argenti­na, Aus­trália, Brasil, Canadá, Chi­na, Cor­eia do Sul, Esta­dos Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Méx­i­co, Reino Unido, Rús­sia e Turquia, além da União Europeia e da União Africana.

Os inte­grantes do grupo rep­re­sen­tam cer­ca de 85% da econo­mia mundi­al, mais de 75% do comér­cio glob­al e cer­ca de dois terços da pop­u­lação do plan­e­ta.

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