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Três milhões de famílias do Bolsa Família deixaram pobreza, aponta FGV

Repro­dução: © Rober­ta Alin  / MDS

Linha de pobreza considerada é o valor de R$ 218 mensais per capita


Pub­li­ca­do em 26/09/2023 — 11:58 Por Vitor Abdala — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Estu­do real­iza­do pela Fun­dação Getulio Var­gas (FGV), Insti­tu­to de Pesquisa Econômi­ca Apli­ca­da (Ipea) e Ban­co Mundi­al, em parce­ria com o Min­istério do Desen­volvi­men­to e Assistên­cia Social, Família e Com­bate à Fome, apon­ta que 3 mil­hões de famílias ben­efi­ciárias do pro­gra­ma Bol­sa Família deixaram a pobreza neste ano.

De acor­do com a pesquisa, em janeiro de 2023, havia 21,7 mil­hões de famílias inscritas no pro­gra­ma, das quais 4,5 mil­hões eram con­sid­er­adas pobres. Em setem­bro, são 1,5 mil­hão de famílias na pobreza entre os 21,2 mil­hões de ben­efi­ciários.

A lin­ha de pobreza con­sid­er­a­da no estu­do é o val­or de R$ 218 men­sais per capi­ta. Ain­da segun­do o estu­do, não há ninguém no Bol­sa Família em condição de pobreza extrema, ou seja, com ren­da per capi­ta de R$ 109, já que todos recebem R$ 142 ou mais por pes­soa na família.

“De 21,4 mil­hões de famílias que temos no pro­gra­ma, 19,7 mil­hões estão numa situ­ação de super­ar a chama­da lin­ha abaixo da pobreza, ou seja, são aque­las famílias que recebem todo mês uma ren­da per capi­ta supe­ri­or a R$ 218 que, pelo padrão brasileiro, é capaz de garan­tir as condições de tomar café, almoçar e jan­tar todo dia”, expli­cou o min­istro do Desen­volvi­men­to Social, Welling­ton Dias.

Em janeiro, o per­centu­al de famílias fora da pobreza era 79%. Em setem­bro, pas­sou a ser de 92%.

O maior impacto foi sen­ti­do nas famílias com três ou mais pes­soas, já que o per­centu­al daque­las fora da pobreza pas­saram de 52% em janeiro para 82% em setem­bro.

O estu­do mostra ain­da que, em janeiro deste ano, 63,7% das famílias com cri­anças até 6 anos de idade estavam fora da pobreza.

A par­tir de março, com o iní­cio dos paga­men­tos do Bene­fí­cio da Primeira Infân­cia, o per­centu­al subiu para 84%. Em jun­ho, com o novo desen­ho do Bol­sa Família, hou­ve nova alta, com o per­centu­al chegan­do a 91,2%. Em setem­bro, eram 92,4%.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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