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TSE encerra fase de testes das urnas eletrônicas

Repro­dução: © Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

Pontos vulneráveis encontrados em novembro foram corrigidos


Pub­li­ca­do em 13/05/2022 — 20:22 Por Agên­cia Brasil — Brasília

O Tri­bunal Supe­ri­or Eleitoral (TSE) encer­rou nes­ta sex­ta-feira (13) a segun­da fase do teste públi­co de segu­rança (TPS) do sis­tema eletrôni­co das eleições deste ano. O teste é um pro­ced­i­men­to de praxe real­iza­do des­de 2009.

Segun­do o tri­bunal, os pon­tos vul­neráveis que foram encon­tra­dos pelos inves­ti­gadores na primeira fase, real­iza­da em novem­bro do ano pas­sa­do, foram cor­rigi­dos e o sig­i­lo do voto e da total­iza­ção da apu­ração não foram vio­la­dos.

No teste de segu­rança, o TSE, órgão respon­sáv­el pelas eleições, con­vi­dou inves­ti­gadores de diver­sas insti­tu­ições para exe­cu­tar 29 planos de ataque aos equipa­men­tos da urna eletrôni­ca.

As ten­ta­ti­vas de burlar o sis­tema de segu­rança ocor­reram por meio da disponi­bi­liza­ção do códi­go-fonte, pro­ced­i­men­to no qual o tri­bunal entre­ga aos par­tic­i­pantes a chave da pro­gra­mação das máquinas que com­põem a urna, como os com­po­nentes que fazem o rece­bi­men­to e a trans­mis­são e apu­ração dos votos.

Em novem­bro do ano pas­sa­do, dos 29 ataques, cin­co obtiver­am êxi­to, mas nen­hum deles con­seguiu atacar o soft­ware respon­sáv­el pelo fun­ciona­men­to da urna e o aplica­ti­vo ref­er­ente ao armazena­men­to do nome dos eleitores e dos can­didatos.

Na ocasião, per­i­tos da Poli­cia Fed­er­al (PF) entraram na rede de dados do TSE, mas não con­seguiram alter­ar dados do sis­tema.

Out­ras equipes de inves­ti­gadores con­sid­er­aram que seria pos­sív­el intro­duzir um painel fal­so na frente da urna, com obje­ti­vo de que­brar o sig­i­lo do voto. Além dis­so, o sig­i­lo do voto de pes­soas com defi­ciên­cia visu­al tam­bém pode­ria ser que­bra­do no caso de acopla­men­to de um dis­pos­i­ti­vo blue­tooth na saí­da para fones de ouvi­do.

Inves­ti­gadores tam­bém con­seguiram pular uma bar­reira de segu­rança na trans­mis­são de dados, mas foram bar­ra­dos por out­ra por­ta de segu­rança da rede do tri­bunal.

Após a primeira fase, o TSE reuniu seus téc­ni­cos para bus­car soluções para os prob­le­mas encon­tra­dos pelos inves­ti­gadores e apre­sen­tá-los nes­ta sem­ana, na segun­da fase do TPS.

De acor­do com San­dro Nunes Vieira, juiz aux­il­iar da presidên­cia do TSE, os inves­ti­gadores repe­ti­ram os ataques feitos, mas não tiver­am suces­so, porque todas as cin­co vul­ner­a­bil­i­dades foram cor­rigi­das. Segun­do Vieira, o sig­i­lo do voto e de todo o sis­tema não foi vio­la­do nas duas fas­es dos testes.

“Os planos de ataque que foram bem-suce­di­dos em novem­bro, tiver­am mel­ho­rias imple­men­tadas pelo TSE, e foram resolvi­dos os prob­le­mas encon­tra­dos pelos inves­ti­gadores na primeira fase do teste”, afir­mou o juiz.

O primeiro turno das eleições será real­iza­do no dia 2 de out­ubro para escol­ha do pres­i­dente da Repúbli­ca e de gov­er­nadores, senadores, dep­uta­dos fed­erais, estad­u­ais e dis­tri­tais. Em um even­tu­al segun­do turno na dis­pu­ta pres­i­den­cial e na eleição de gov­er­nadores, a nova votação será em 30 de out­ubro.

Edição: Nádia Fran­co

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