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Última grande chuva de meteoros do ano ocorre na noite desta sexta

Espetáculo poderá ser apreciado sem auxílio de binóculos ou telescópio

Luciano Nasci­men­to – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 13/12/2024 — 10:42
São Luís
Brasília (DF), 13/12/2024 - Chuva de meteoros, fenômeno chamado Geminídeas. Foto: NASA/Divulgação
Repro­dução: © Nasa/Divulgação

A noite des­ta sex­ta-feira (13) prom­ete entre­gar um mag­ní­fi­co espetácu­lo em todo o hem­is­fério Sul, com a últi­ma grande chu­va de mete­oros visív­el do ano: as Gem­inídeas, que deve atin­gir o pico na noite de hoje e madru­ga­da de sába­do (14).

No Brasil, as regiões mais ao Norte ofer­e­cerão mel­hor vis­i­bil­i­dade para obser­var a chu­va de mete­oros, espe­cial­mente durante as primeiras horas da madru­ga­da.

O fenô­meno ocorre anual­mente entre os dias 2 e 21 de dezem­bro e deve seu nome à con­ste­lação de Gêmeos, onde está local­iza­do o radi­ante: o pon­to no céu de onde os mete­oros pare­cem se orig­i­nar.

Em condições ideais, será pos­sív­el obser­var até 150 mete­oros por hora no pico. Con­tu­do, a prox­im­i­dade da Lua cheia diminuirá a vis­i­bil­i­dade dos mete­oros. Mes­mo com a inter­fer­ên­cia da lumi­nosi­dade lunar, será pos­sív­el visu­alizar os mete­oros mais bril­hantes, espe­cial­mente nas primeiras horas da madru­ga­da.

Para tan­to, é pre­ciso dire­cionar o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescó­pios ou binócu­los.

Segun­do o Obser­vatório Nacional (ON), lig­a­do ao Min­istério da Ciên­cia, Tec­nolo­gia e Ino­vação (MCTI), ao con­trário da maio­r­ia das chu­vas de mete­oros, que se asso­ci­am a cometas, as Gem­inídeas têm como obje­to parental o aster­oide 3200 Phaethon.

Quan­do este cor­po celeste se aprox­i­ma do Sol, ele lib­era partícu­las que, ao lon­go dos anos, pen­e­tram a atmos­fera da Ter­ra, crian­do os ras­tros lumi­nosos que vemos no céu. De acor­do com o Obser­vatório Nacional, a ativi­dade dessa chu­va tem aumen­ta­do ano após ano, com a expec­ta­ti­va de atin­gir o auge por vol­ta de 2050.

Para obser­var a chu­va de mete­oros, os astrônomos recomen­dam ir para locais com pou­ca poluição lumi­nosa e dire­cionar o olhar para longe da Lua.

“Mes­mo com o impacto da lumi­nosi­dade lunar, é pos­sív­el que mete­oros mais bril­hantes e bóli­dos sejam visíveis, espe­cial­mente nas primeiras horas da madru­ga­da. É impor­tante esper­ar até que os olhos se adaptem à escuridão — cer­ca de 20 min­u­tos são sufi­cientes. Não é necessário o uso de telescó­pios ou binócu­los. O ide­al é deitar em uma cadeira de pra­ia e sen­tir-se con­fortáv­el para esper­ar que os mete­oros apareçam”, infor­mou o obser­vatório.

 

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