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Última superlua cheia do ano pode ser vista nesta sexta-feira

Momento exato vai variar conforme o fuso horário

Dou­glas Cor­rêa — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 15/11/2024 — 11:14
Rio de Janeiro
Superlua
Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

Nes­ta sex­ta-feira (15) poderá ser vista a últi­ma super­lua cheia do ano, maior e mais bril­hante, pois estará per­to de seu perigeu, o pon­to mais próx­i­mo da Ter­ra em sua órbi­ta. O momen­to exa­to da lua cheia vai vari­ar con­forme o fuso horário, mas no horário de Brasília a lua cheia vai bril­har mais inten­sa­mente às 18h28.

Nes­ta sex­ta-feira, o satélite estará a cer­ca de 361.867 quilômet­ros (km) de dis­tân­cia da Ter­ra. Em média, a Lua se encon­tra a aprox­i­mada­mente 384.400 km de dis­tân­cia do nos­so plan­e­ta.

A lua cheia acon­tece quan­do o Sol e a Lua estão alin­hados em lados opos­tos da Ter­ra, ilu­mi­nan­do 100% da face visív­el da Lua. Os obser­vadores poderão notar uma Lua mais bril­hante que o nor­mal. O fenô­meno será visív­el em todas as regiões do mun­do, des­de que o tem­po este­ja favoráv­el, sem chu­va e noite nubla­da.

De acor­do com a astrôno­ma do Obser­vatório Nacional Josi­na Nasci­men­to, da Divisão de Comu­ni­cação e Pop­u­lar­iza­ção da Ciên­cia, o ter­mo super­lua não tem uma base cien­tí­fi­ca, isso porque a expressão foi cri­a­da por um astról­o­go chama­do Richard Nolle, que deter­mi­nou que o ter­mo “super” se apli­caria a uma lua cheia que ocor­resse quan­do a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próx­i­ma dele. Con­tu­do, o moti­vo para essa escol­ha de 90% não é claro. Por ser um ter­mo não cien­tí­fi­co, há divergên­cias entre as insti­tu­ições astronômi­cas quan­to à dis­tân­cia da Lua em relação à Ter­ra que define uma super­lua. O ter­mo se pop­u­lar­i­zou e a comu­nidade cien­tí­fi­ca pas­sou a adotá-lo como for­ma de aprox­i­mar a ciên­cia das pes­soas.

Ain­da segun­do Josi­na Nasci­men­to, a super­lua pode ocor­rer durante a fase cheia ou nova, per­to do perigeu (pon­to em que está mais per­to da Ter­ra), e aparece de uma a seis vezes por ano. No entan­to, a dis­tân­cia entre a Ter­ra e a Lua pode vari­ar, já que a órbi­ta lunar é elíp­ti­ca, e não cir­cu­lar. Assim, ao lon­go de sua órbi­ta, a Lua ora se aprox­i­ma, ora se afas­ta da Ter­ra. Quan­do está no pon­to mais próx­i­mo da Ter­ra, chamamos de perigeu, e no pon­to mais dis­tante, é chama­do de apogeu.

 

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