...
terça-feira ,19 março 2024
Home / Espaço / Universo: entenda como as constelações são batizadas

Universo: entenda como as constelações são batizadas

The NASA/ESA Hubble Space Telescope has captured a crowd of stars that looks rather like a stadium darkened before a show, lit only by the flashbulbs of the audience’s cameras. Yet the many stars of this object, known as Messier 107, are not a fleeting phenomenon, at least by human reckoning of time — these ancient stars have gleamed for many billions of years. Messier 107 is one of more than 150 globular star clusters found around the disc of the Milky Way galaxy. These spherical collections each contain hundreds of thousands of extremely old stars and are among the oldest objects in the Milky Way. The origin of globular clusters and their impact on galactic evolution remains somewhat unclear, so astronomers continue to study them through pictures such as this one obtained by Hubble. As globular clusters go, Messier 107 is not particularly dense. Visually comparing its appearance to other globular clusters, such as Messier 53 or Messier 54 reveals that the stars within Messier 107 are not packed as tightly, thereby making its members more distinct like individual fans in a stadium's stands. Messier 107 can be found in the constellation of Ophiuchus (The Serpent Bearer) and is located about 20 000 light-years from the Solar System. French astronomer Pierre Méchain first noted the object in 1782, and British astronomer William Herschel documented it independently a year later. A Canadian astronomer, Helen Sawyer Hogg, added Messier 107 to Charles Messier's famous astronomical catalogue in 1947. This picture was obtained with the Wide Field Camera of Hubble’s Advanced Camera for Surveys. The field of view is approximately 3.4 by 3.4 arcminutes.
Repro­du­ção: © ESA/Hubble & NASA

Cada povo batizava a constelação de acordo com sua cultura e vivência


Publi­ca­do em 19/06/2021 — 08:32 Por Adri­e­len Alves – Repór­ter da Rádio Naci­o­nal — Bra­sí­lia

Cas­si­o­peia, Cari­na, Fenix…Estes nomes te reme­tem a algu­ma coi­sa? Não? E Andrô­me­da?! Este você conhe­ce? São todos nomes de cons­te­la­ções. Andrô­me­da está entre as mais famo­sas e ins­pi­ra obras de fic­ção cien­tí­fi­ca. A lis­ta tem ain­da nomes como Péga­sus, Ursa Mai­or, Ursa Menor, Cru­zei­ro do Sul, Tou­ro e Escor­pião.

Para a astrô­no­ma Flá­via Requei­jo, do Museu de Astro­no­mia e Ciên­ci­as Afins, no Rio de Janei­ro, as cons­te­la­ções liga­das ao zodía­co estão entre as mais conhe­ci­das. ”Tal­vez as cons­te­la­ções mais famo­sas sejam as cons­te­la­ções do zodía­co. São 13 no total. É nes­ta região do céu que vemos pas­sar o sol, a lua, os pla­ne­tas. Isso por que os pla­ne­tas estão giran­do ao redor do sol, no mes­mo pla­no que a ter­ra está giran­do ao redor do sol. O efei­to que vemos é como se todos os pla­ne­tas esti­ves­sem pro­je­ta­dos nes­ta região, onde se encon­tram então 13 cons­te­la­ções”, diz.

Com o obje­ti­vo de mape­ar o céu, a União Astronô­mi­ca Inter­na­ci­o­nal reco­nhe­ceu, ofi­ci­al­men­te, 88 cons­te­la­ções. Na anti­gui­da­de, estes gru­pa­men­tos de estre­las eram asso­ci­a­dos a figu­ras de ani­mais, obje­tos e até per­so­na­gens da mito­lo­gia.

Estas for­ma­ções no céu nor­te­a­ram os povos ances­trais, aju­da­ram a expli­car a pas­sa­gem do tem­po e a tro­ca das esta­ções. Foram fun­da­men­tais para a sub­sis­tên­cia e para orga­ni­za­ção de roti­nas, como plan­tar e colher. Cada povo bati­za­va a cons­te­la­ção de acor­do com sua cul­tu­ra e vivên­cia.

E só em 1930 é que foi rea­li­za­da uma clas­si­fi­ca­ção da esfe­ra celes­te, divi­di­da geo­me­tri­ca­men­te em 88 par­tes. Des­tas, mais da meta­de são cons­te­la­ções atri­buí­das à Gré­cia Anti­ga, sen­do 48 regis­tra­das pelo cien­tis­ta Pto­lo­meu.

E você deve estar se per­gun­tan­do como é pos­sí­vel loca­li­zar no céu estas cons­te­la­ções? Flá­via Requei­jo dá a dica.

”Se olhar­mos para o céu sem­pre no mes­mo horá­rio ao lon­go do ano vere­mos que ele se repe­te a cada esta­ção. Por exem­plo, no verão vemos a cons­te­la­ção de Orium, que é onde estão as Três Mari­as. No outo­no a cons­te­la­ção do Cru­zei­ro do Sul cada vez mais em des­ta­que. E no inver­no, vemos a cons­te­la­ção de Escor­pião”, diz.

Ouça na Radi­o­a­gên­cia Naci­o­nal

Edi­ção: Deni­se Gri­e­sin­ger

 LOGO AG BRASIL

Você pode Gostar de:

Baleado na rodoviária do Rio não fará cirurgia: quadro é crítico

Repro­du­ção: © TV Bra­sil Bruno Lima da Costa foi atingido por três tiros Publicado em …