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Vacina recombinante Zalika contra covid-19 é registrada pela Anvisa

Repro­dução: © Tomaz Silva/Agência Brasil

Imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade


Pub­li­ca­do em 09/01/2024 — 10:43 Por Fabío­la Sim­in­bú — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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A nova vaci­na con­tra covid-19 reg­istra­da pela Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa), nes­ta segun­da-feira (8), é fab­ri­ca­da pelo Insti­tu­to Serum, da Índia, e teve reg­istro solic­i­ta­do pela empre­sa brasileira Zali­ka Far­ma­cêu­ti­ca. O imu­nizante poderá ser usa­do em pes­soas a par­tir de 12 anos de idade, e será admin­istra­do em duas dos­es, com inter­va­lo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

A tec­nolo­gia empre­ga­da na vaci­na Zali­ka é chama­da recom­bi­nante, por ter suas molécu­las for­madas pela com­bi­nação de duas fontes difer­entes. Nesse caso, o antígeno de pro­teí­na S (spike), uma sub­stân­cia capaz de pro­mover respos­ta do sis­tema imunológi­co, e o adju­vante à base de sapon­i­na, que per­mite a mis­tu­ra que poten­cial­iza a pro­dução dos anti­cor­pos. Essa for­ma de pro­dução traz mais segu­rança para den­tro da indús­tria far­ma­cêu­ti­ca, expli­ca a Anvisa.

Segun­do nota divul­ga­da pela Anvisa, para ser reg­istra­da, a vaci­na apre­sen­tou eficá­cia na fase 3 de estu­do, a últi­ma eta­pa antes da aprovação, com vari­ação entre 79,5%, para estu­do con­duzi­do nos Esta­dos Unidos na pop­u­lação entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estu­do nos Esta­dos Unidos e Méx­i­co, na pop­u­lação adul­ta.

O novo imu­nizante é o sex­to a rece­ber o reg­istro indi­vid­ual defin­i­ti­vo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autor­iza­ção as vaci­nas Comirn­ty Ipfizer/Wyeth, Comir­naty biva­lente (Pfiz­er), Janss­es Vac­cine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spike­vax biva­lente. Tam­bém têm reg­istro defin­i­ti­vo na for­ma do con­sór­cio Cov­ax Facil­i­ty, as vaci­nas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Mod­er­na, Sinopharm, Sino­vac.

A Coro­n­aVac (Butan­tan) tam­bém é autor­iza­da para uso no país, mas ape­nas para modal­i­dade emer­gen­cial. Out­ra for­ma de autor­iza­ção exis­tente é a de impor­tação excep­cional con­ce­di­da atual­mente ape­nas à vaci­na Sput­nik, já que a Cov­ax­in chegou a ter essa modal­i­dade de autor­iza­ção, mas foi sus­pen­sa em jul­ho de 2021.

De acor­do com a Anvisa, a vaci­na recom­bi­nante Zali­ka é mono­va­lente para o vírus SarsCov‑2 orig­i­nal e ain­da não é capaz de imu­nizar con­tra a vari­ante XBB 1.5, con­forme a atu­al recomen­dação fei­ta pela Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS), por isso ain­da pas­sará por atu­al­iza­ção este ano, para cumprir um ter­mo fir­ma­do entre o órgão reg­u­lador brasileiro e a far­ma­cêu­ti­ca.

Para ser incor­po­ra­da ao Pro­gra­ma Nacional de Imu­niza­ções (PNI), man­ti­do pelo gov­er­no fed­er­al, a vaci­na recom­bi­nante Zali­ka ain­da pre­cis­ará pas­sar por uma avali­ação do Min­istério da Saúde.

Edição: Fer­nan­do Fra­ga

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