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Vacinação infantil: campanha mira poliomielite e outras doenças

Repro­dução: © Rove­na Rosa/Agência Brasil

Dia D de mobilização nacional está marcado para 20 de agosto


Pub­li­ca­do em 04/08/2022 — 19:45 Por Léo Rodrigues — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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Tem iní­cio na próx­i­ma segun­da-feira (8) a Cam­pan­ha Nacional de Vaci­nação con­tra a Poliomielite para cri­anças abaixo de 5 anos. Simul­tane­a­mente, acon­te­cerá tam­bém a Mul­ti­vaci­nação para Atu­al­iza­ção da Cader­ne­ta de menores de 15 anos de idade. A ini­cia­ti­va, con­duzi­da pelo Min­istério da Saúde, vai até o dia 9 de setem­bro. Está pre­vis­to para 20 de agos­to de 2022, o Dia D de Mobi­liza­ção Nacional.

A poliomielite é uma doença con­ta­giosa agu­da cau­sa­da por um vírus que pode provo­car par­al­isias irre­ver­síveis e fatais. A vaci­nação é a prin­ci­pal for­ma de pre­venção. O Brasil não detec­ta casos de poliomielite des­de 1989 e, em 1994, rece­beu da Orga­ni­za­ção Pan-Amer­i­cana da Saúde (Opas) a cer­ti­fi­cação de elim­i­nação da doença. Em todo o mun­do, as cam­pan­has de imu­niza­ção reduzi­ram de cen­te­nas de mil­hares para ape­nas algu­mas dezenas o número de casos por ano. Recen­te­mente, porém, a doença rea­pare­ceu em alguns país­es, lev­an­tan­do um aler­ta.

A nova cam­pan­ha bus­ca alcançar ao menos 95% das cri­anças de 1 a 4 anos de idade. A últi­ma vez que isso ocor­reu no Brasil foi em 2015, quan­do as taxas de vaci­nação começaram a cair. O esque­ma de pro­teção con­tra a poliomielite pre­vê a apli­cação de três dos­es aos 2, 4 e 6 meses de idade, medi­ante injeção intra­mus­cu­lar. Depois, a cri­ança deve rece­ber reforço com 15 meses e com 4 anos: essas novas dos­es são min­istradas via oral e sim­bolizadas pelo Zé Got­in­ha, per­son­agem cri­a­do pelo gov­er­no brasileiro na déca­da de 1980 para tornar as cam­pan­has de vaci­nação amigáveis para o públi­co infan­til.

Já a mul­ti­vaci­nação pre­vê a atu­al­iza­ção das cader­ne­tas de cri­anças e ado­les­centes, con­forme cal­endário pre­vis­to no Pro­gra­ma Nacional de Imu­niza­ções (PNI). Dessa for­ma, são disponi­bi­lizadas dos­es que pro­tegem con­tra diver­sas doenças como tuber­cu­lose, hepatite, tétano, dif­te­ria, menin­gite, febre amarela, saram­po, rubéo­la, cax­um­ba, cat­a­po­ra, gripe e covid-19, entre out­ras.

Os esta­dos e municí­pios têm autono­mia para orga­ni­zar o atendi­men­to levan­do em con­ta a real­i­dade local. No Rio de Janeiro, a Sec­re­taria Munic­i­pal de Saúde (SMS) pre­vê que 280 mil cri­anças rece­bam a dose con­tra a poliomielite. “As unidades de Atenção Primária estão aber­tas para a vaci­nação de segun­da a sex­ta-feira, das 8h às 17h”, infor­ma a pas­ta, em nota.

Os pais de cri­anças e ado­les­centes devem levá-los jun­to com suas cader­ne­tas de vaci­nação para que as equipes de saúde pos­sam iden­ti­ficar quais imu­nizantes pre­cisam ser apli­ca­dos.

A Sociedade Brasileira de Imu­niza­ções (SBIm), enti­dade cien­tí­fi­ca sem fins lucra­tivos, desta­ca a importân­cia do enga­ja­men­to da pop­u­lação. “É fun­da­men­tal para o Brasil se man­ter livre de doenças que podem levar à morte ou deixar seque­las”, ressalta a insti­tu­ição, em nota.

Edição: Lílian Beral­do

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