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Vacinação infantil irregular terá consequências, diz ministro

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal Jr / Agên­cia Brasil

Bruno Bianco disse que aplicação antecipada será investigada


Pub­li­ca­do em 20/01/2022 — 18:59 Por Agên­cia Brasil* — Brasília
Atu­al­iza­do em 20/01/2022 — 19:50

Mais de 57 mil cri­anças e ado­les­centes foram vaci­na­dos irreg­u­lar­mente até dezem­bro de 2021, afir­mou hoje, durante entre­vista ao pro­gra­ma A Voz do Brasil, o min­istro da Advo­ca­cia-Ger­al da União (AGU), Bruno Bian­co.

A apli­cação irreg­u­lar dos imu­nizantes de diver­sos lab­o­ratórios não havia pas­sa­do, até a data, pela aprovação da Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa) e foi fei­ta em diver­sas faixas etárias, que vari­am entre os gru­pos de zero a cin­co anos até cri­anças maiores de 12 anos, rela­tou o min­istro.

“Diante dos dados ofi­ci­ais, o Min­istério da Saúde nos infor­mou que out­ros supos­tos ou prováveis equívo­cos que acon­te­ce­r­am em vaci­nação de cri­anças e ado­les­centes. Ess­es dados lev­an­ta­dos são até dezem­bro do ano pas­sa­do, por­tan­to ante­ri­ores à aprovação da Anvisa para a apli­cação da vaci­na da Pfiz­er”, disse Bian­co.

O min­istro tam­bém afir­mou que não se sabe a natureza do ato irreg­u­lar. “Não sabe­mos exata­mente de onde vêm ess­es prob­le­mas: se são prob­le­mas cadas­trais, se são min­is­tração da vaci­na em momen­to ino­por­tuno; se são dolo, fraude ou equívo­co”, com­ple­men­tou.

Bruno Bian­co cog­i­tou que, caso se con­firmem irreg­u­lar­i­dades ou pre­var­i­cação de fun­cionários de saúde na vaci­nação, há pos­si­bil­i­dade de “con­se­quên­cias no âmbito crim­i­nal”.

O gov­er­no fed­er­al pedirá aos esta­dos que con­firmem as infor­mações con­ti­das no Ban­co Nacional de Dados de Saúde sobre a vaci­nação infan­til irreg­u­lar e, caso con­fir­madas, se os esta­dos onde as apli­cações ocor­reram acom­pan­haram hos­pi­tal­iza­ções ou efeitos adver­sos do medica­men­to. Segun­do Bian­co, a chama­da far­ma­covig­ilân­cia é impor­tante para a sociedade, já que o Estatu­to da Cri­ança e do Ado­les­cente impõe o “dev­er de pro­teção inte­gral” dos menores.

“Nos­sa atu­ação é no sen­ti­do de traz­er pro­teção e a máx­i­ma transparên­cia para saber o que acon­te­ceu. Isso é um dire­ito de todos e enal­tece o Sis­tema Úni­co de Saúde (SUS).”

Bian­co não rev­el­ou quais esta­dos brasileiros ante­ci­param a vaci­nação. Ele afir­mou, entre­tan­to, que a práti­ca irreg­u­lar não acon­te­ceu em todos. “Os dados são alar­mantes e assus­ta­dores”, expli­cou.

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Edição: Pedro Ivo de Oliveira

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