...
terça-feira ,11 fevereiro 2025
Home / Educação / Veja cinco dicas para se preparar para o Enem 2020

Veja cinco dicas para se preparar para o Enem 2020

Candidatos fazem provas do Enem neste domingo na União Pioneira de Integração Social na Aasa Sul
© Mar­cel­lo Casal JrAgên­cia Brasil (Repro­dução)

Agência Brasil reuniu sugestões para quem vai fazer o exame


Pub­li­ca­do em 15/01/2021 — 06:00 Por Mar­i­ana Tokar­nia — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

No próx­i­mo domin­go (17), mil­hões de estu­dantes vão faz­er a primeira pro­va do Exame Nacional do Ensi­no Médio (Enem) 2020. Em um ano de pan­demia do novo coro­n­avírus, com aulas pres­en­ci­ais sus­pen­sas, estu­dantes e pro­fes­sores tiver­am que se adap­tar. Tiver­am que trans­por as salas de aula para den­tro das próprias casas. Enfrentaram prob­le­mas de infraestru­tu­ra, inter­net de baixa qual­i­dade ou mes­mo ausên­cia de conexão, entre out­ras questões.

A dois dias para a apli­cação da pro­va, a Agên­cia Brasil reuniu cin­co dicas para quem vai faz­er o exame. Segun­do os pro­fes­sores entre­vis­ta­dos, é impor­tante levar em con­sid­er­ação que esse é um ano atípi­co e que os resul­ta­dos talvez não sejam os esper­a­dos. Os par­tic­i­pantes devem estar aten­tos às regras da pro­va e seguir as medi­das de segu­rança para evi­tar o con­tá­gio pelo novo vírus.

Separar o que levar no dia da prova

Para par­tic­i­par do Enem é obri­gatório levar doc­u­men­to ofi­cial de iden­ti­fi­cação com foto, cane­ta esfer­o­grá­fi­ca de tin­ta pre­ta fab­ri­ca­da em mate­r­i­al trans­par­ente e más­cara de pro­teção facial. Sem ess­es itens não será pos­sív­el faz­er a pro­va. A dica da pro­fes­so­ra de lín­gua por­tugue­sa da Esco­la Estad­ual Amélio de Car­val­ho Baís, de Cam­po Grande (MS), Letí­cia Cin­tra, é que, com ante­cedên­cia, os par­tic­i­pantes sep­a­rem o que vão levar no dia do exame. “O que a gente con­seguiu estu­dar, nós já estu­damos. A par­tir de ago­ra é orga­ni­zar a cane­ta, más­cara, o álcool em gel. Olhar o seu Cartão de Con­fir­mação da Inscrição para ver onde vai faz­er a pro­va, para não deixar para a últi­ma hora”, diz.

Cuidar da própria saúde

Na reta final, é impor­tante cuidar da própria saúde físi­ca e men­tal para ter ener­gia no dia do exame, de acor­do com o pré-vestibu­lar Uni­Favela. “Sabe­mos o quão difí­cil este momen­to de quar­ente­na pode estar sendo. Difi­cul­dades para estu­dar, para man­ter os pen­sa­men­tos leves ou até mes­mo para se con­cen­trar em coisas sim­ples. Não se culpe por isso! O que está acon­te­cen­do ago­ra, no Brasil e no mun­do, é muito maior do que qual­quer esforço que a gente faça”, diz car­til­ha divul­ga­da pelo cur­so. “Tão impor­tante quan­to man­ter uma roti­na de estu­dos é man­ter uma roti­na de cuida­dos. Busque ao máx­i­mo dormir oito horas por dia. Além dis­so, tente enten­der os seus sen­ti­men­tos, dar nome ao que você sente, expres­sar isso de algu­ma for­ma: escreven­do, can­tan­do, dançan­do, choran­do… Se per­mi­ta sen­tir!”.

Revisar o conteúdo

Às vésperas do exame, o momen­to é de revis­ar o que foi apren­di­do até aqui. Para o pro­fes­sor e sócio-dire­tor da Evolu­cional, start­up de edu­cação que ofer­ece sim­u­la­dos e estu­dos de desem­pen­ho para esco­las de todo o país, Viní­cius Freaza, o Enem deve seguir a tendên­cia de anos ante­ri­ores, já que as questões são escol­hi­das a par­tir de um ban­co de itens elab­o­ra­dos ao lon­go dos anos. “Segu­ra­mente ter­e­mos questões pro­duzi­das este ano, deve apare­cer algu­ma coisa de pan­demia, mas o grosso con­tin­ua seguin­do tendên­cia de anos ante­ri­ores”. A recomen­dação, então, para a reta final é que os estu­dantes refaçam as provas anti­gas e que saibam os assun­tos mais recor­rentes em cada uma das áreas avali­adas no Enem.

Na pági­na do Insti­tu­to Nacional de Estu­dos e Pesquisas Edu­ca­cionais Aní­sio Teix­eira é pos­sív­el aces­sar as edições ante­ri­ores das provas e os gabar­i­tos.

Aprender por vias alternativas

É pos­sív­el tam­bém bus­car revis­ar os con­teú­dos e ficar a par de atu­al­i­dades por meio de vídeos, de pod­casts e out­ras fer­ra­men­tas. “Você pode, por exem­p­lo, estu­dar sobre uma guer­ra, ou um fato mar­cante para o mun­do, assistin­do a um filme sobre essa temáti­ca. Exis­tem muitos mate­ri­ais disponíveis em platafor­mas de stream­ing e no Youtube que podem ser aproveita­dos nesse sen­ti­do”, diz a Uni­Favela.

As redes soci­ais tam­bém podem aju­dar, des­de que sejam con­sul­ta­dos con­teú­dos con­fiáveis, por exem­p­lo de cursin­hos recon­heci­dos ou de órgãos ofi­ci­ais. O pro­fes­sor de físi­ca do Descom­pli­ca, Rafael Vilaça, recomen­da que os estu­dantes acessem, por exem­p­lo, as redes soci­ais do Inep, que é o respon­sáv­el pelo exame. Lá podem ter dicas para a pro­va. “Entrar no Insta­gram do Inep e ver o que deu de spoil­er sobre o exame, obser­var os temas trata­dos, para se cer­car de repertório para a pro­va. O Inep falou muito sobre idosos, sobre leitu­ra, alfa­bet­i­za­ção, são temas que podem cair na pro­va”, diz.

Ter uma estratégia de resolução de prova

Segun­do o coor­de­nador pedagógi­co do ProEn­em, Lean­dro Vieira, é impor­tante que os par­tic­i­pantes ten­ham uma estraté­gia para a res­olução da pro­va. “A gente vê muitos alunos que chegam para o dia da pro­va muito ner­vosos, muito ansiosos, e acabam não con­seguin­do se con­cen­trar naque­le momen­to. Impor­tante que vá para a pro­va saben­do por onde vai começar, saben­do os con­teú­dos pelos quais vai ini­ciar. No primeiro dia, se é por redação, se é por ciên­cias humanas, por lin­gua­gens. É impor­tante pen­sar uma estraté­gia e segui-la ao lon­go da pro­va porque às vezes a ansiedade aca­ba par­al­isan­do a gente naque­le momen­to”. O pro­fes­sor recomen­da, no primeiro dia, que os estu­dantes ini­ciem as provas pela redação e que dediquem no máx­i­mo uma hora para a escri­ta do tex­to. Em segui­da, deve resolver as questões sobre os assun­tos com os quais tem mais afinidade.

Enem 2020

Ao todo, cer­ca de 5,8 mil­hões de estu­dantes estão inscritos para faz­er as provas. O Enem 2020 terá uma ver­são impres­sa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma dig­i­tal, real­iza­da de for­ma pilo­to para 96 mil can­didatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

As medi­das de segu­rança ado­tadas em relação à pan­demia do novo coro­n­avírus serão as mes­mas tan­to no Enem impres­so quan­to no dig­i­tal. Haverá, por exem­p­lo, um número reduzi­do de estu­dantes por sala, para garan­tir o dis­tan­ci­a­men­to entre os par­tic­i­pantes. Durante todo o tem­po de real­iza­ção da pro­va, os can­didatos estarão obri­ga­dos a usar más­caras de pro­teção da for­ma cor­re­ta, tapan­do o nar­iz e a boca, sob pena de serem elim­i­na­dos do exame. Além dis­so, o álcool em gel estará disponív­el em todos os locais de apli­cação.

Quem for diag­nos­ti­ca­do com covid-19, ou apre­sen­tar sin­tomas dessa ou de out­ras doenças infec­to­con­ta­giosas até a data do exame, não dev­erá com­pare­cer ao local de pro­va e sim entrar em con­ta­to com o Inep pela Pági­na do Par­tic­i­pante, ou pelo tele­fone 0800–616161, e terá dire­ito a faz­er a pro­va na data de reapli­cação do Enem, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Edição: Graça Adju­to

Você pode Gostar de:

Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas abre inscrições

Organização espera 18 milhões de participantes Guil­herme Jerony­mo — Repórter da Agên­cia Brasil Pub­li­ca­do em …