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Verão começa hoje e previsão é de menos chuvas na maior parte do país

Previsões indicam chuvas abaixo da média em grande parte dos estados

Fabío­la Sin­im­bú — Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 21/12/2024 — 07:01
Brasília
Cariocas e turistas lotam praias do Rio em dia de altas temperaturas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Repro­dução: © 03 17:58:42

O verão começou neste sába­do (21), às 6h20 (horário de Brasília), em todo o Hem­is­fério Sul do plan­e­ta com mudanças ráp­i­das nas condições do tem­po, car­ac­ter­i­zadas por chu­vas inten­sas e ven­tos fortes. A posição da Ter­ra mais per­to do Sol tam­bém tor­na os dias mais lon­gos que a noite e traz tem­per­at­uras ele­vadas em todo o país.

Segun­do o Prognós­ti­co Climáti­co de Verão, divul­ga­do pelo Insti­tu­to Nacional de Mete­o­rolo­gia (Inmet), nes­ta estação o fenô­meno La Niña, que cos­tu­ma causar fortes chu­vas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá duração mais cur­ta. A prob­a­bil­i­dade dessas condições prevale­cerem é de 60% entre janeiro e março e cai pro­gres­si­va­mente para 40% entre fevereiro a abril de 2025.

“De maneira ger­al, as pre­visões climáti­cas indicam o pre­domínio de chu­vas abaixo da média cli­ma­tológ­i­ca em grande parte do país”, expli­ca a mete­o­rol­o­gista do Inmet, Maytê Coutin­ho.

A região Norte é exceção porque haverá pre­domínio de chu­vas aci­ma da média. No Nordeste, o total de chu­vas entre janeiro e março dev­erá ser menor e nas regiões Cen­tro-Oeste e Sud­este elas devem ficar entre o nor­mal e abaixo da média.

Chuvas mais volumosas

“Mes­mo com a pre­visão de que o total de chu­vas em janeiro, fevereiro e março fique abaixo da média em quase toda a região, no noroeste da Região Nordeste podem ocor­rer chu­vas mais volu­mosas em alguns perío­dos durante o verão, poden­do atin­gir a média em algu­mas local­i­dades”, pon­dera Maytê.

Na região Sul, onde os vol­umes já são menores nes­ta época do ano, as chu­vas devem per­manecer na faixa nor­mal ou abaixo do nor­mal. No Rio Grande do Sul, prin­ci­pal­mente, a pre­visão é de chu­vas no extremo sul do esta­do infe­ri­ores a 400 milímet­ros.

Para a mete­o­rol­o­gista, a reg­u­lar­i­dade das chu­vas nas Regiões Norte e Nordeste pode ser ain­da mais com­pro­meti­da se per­manecerem as atu­ais condições oceâni­cas.

“As águas mais quentes no Atlân­ti­co Trop­i­cal Norte e mais frias no Atlân­ti­co Trop­i­cal Sul for­mam condições para a manutenção da Zona de Con­vergên­cia Intertrop­i­cal atuan­do ao norte da sua posição média cli­ma­tológ­i­ca”, acen­tua.

Segun­do o relatório Inmet, tais condições podem impactar ativi­dades econômi­cas como a agropecuária, a ger­ação de ener­gia por meio de hidrelétri­c­as e a reposição hídri­ca para manutenção dos reser­vatórios de abastec­i­men­to de água em níveis sat­is­fatórios.

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