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Visibilidade e influência: atletas olímpicos celebram o pós-Olimpíada

Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

Beatriz Souza, do Judô diz que sua vida mudou complemente


Publicado em 24/08/2024 — 09:38 Por Rafael Cardoso — Repórter da Agência Brasil — Rio de Janeiro

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Os Jogos Olímpi­cos de Paris acabaram há duas sem­anas e, para os atle­tas que se destacaram nas com­petições, é hora de des­fru­tar das medal­has ou dos resul­ta­dos. A Beat­riz Souza, que lev­ou o ouro na cat­e­go­ria aci­ma de 78 qui­los do judô, diz que a vida mudou com­ple­ta­mente. Não só pelo recon­hec­i­men­to esporti­vo e pela promes­sa de novos patrocínios, mas pela fama e car­in­ho que pas­sou a rece­ber nas redes soci­ais.

“Tá tudo uma lou­cu­ra. Não con­segui parar des­de que eu com­peti na Olimpía­da. Muito difer­ente esse novo mun­do. Um dia eu acordei e esta­va com três mil­hões de seguidores. Eu até brin­co que eu nem sei o que eu vou mostrar para a galera, porque eu não era muito ati­va em redes soci­ais. Mas prome­to tra­bal­har isso ago­ra”, disse a Bia. ““Eu não ten­ho dimen­são nen­hu­ma ain­da do que é ser campeã olímpi­ca. É tudo muito novo. Incrív­el poder rece­ber todo esse car­in­ho”.

A judo­ca entende que com toda essa vis­i­bil­i­dade, vem tam­bém uma respon­s­abil­i­dade cole­ti­va com o futuro do esporte no país.

“Foi um dia mági­co o que gan­hei a medal­ha. Vivi e con­tin­uo viven­do essa magia olímpi­ca. E espero poder con­tin­uar sendo uma inspi­ração para todos. E que ven­ham muitos judo­cas e atle­tas de out­ras modal­i­dades. O Brasil é cheio de tal­en­tos e a gente tem que tra­bal­har ao máx­i­mo para essa cri­ança­da crescer e traz­er muitas medal­has”.

Beat­riz Souza e out­ros nove atle­tas par­tic­i­param de um even­to do Time Petro­bras no Cen­tro do Rio de Janeiro. A pres­i­dente da com­pan­hia, Mag­da Cham­bri­ard, disse que o incen­ti­vo aos atle­tas será ren­o­va­do para o próx­i­mo ciclo, que se des­ti­na aos Jogos Olímpi­cos de Los Ange­les 2028. O con­tra­to de patrocínio deve ser assi­na­do em breve.

Hugo Calder­a­no não con­seguiu traz­er uma medal­ha em Paris no tênis de mesa, mas trouxe resul­ta­dos expres­sivos e inédi­tos para o país. No indi­vid­ual, ter­mi­nou na quar­ta colo­cação: foi a primeira vez que um mesatenista das Améri­c­as chegou em uma semi­fi­nal olímpi­ca. Na dis­pu­ta por equipes, aju­dou o Brasil a igualar a mel­hor cam­pan­ha, chegan­do às quar­tas de final.

“Tênis de mesa é dom­i­na­do há muitos anos por chi­ne­ses. Depois japone­ses, core­anos e europeus. Seria muito difí­cil a gente pen­sar que pode­ria ter um brasileiro chegan­do tão longe. Mas isso é fru­to de muito tra­bal­ho e anos de ded­i­cação. Eu acred­itei que seria pos­sív­el chegar entre os mel­hores do mun­do”, disse Calder­a­no.

O atle­ta voltou a ocu­par o ter­ceiro lugar do rank­ing mundi­al depois de Paris. E comem­o­ra o fato de o desem­pen­ho estar inspi­ran­do out­ras pes­soas a prati­carem o esporte.

“Muito legal ver o tênis de mesa ser mais con­heci­do no Brasil. Ouço mui­ta gente falan­do que começou a jog­ar na mesa de casa, na mesa de jan­tar, que o fil­ho vai começar a praticar. E esse sem­pre foi um dos meus grandes obje­tivos: tornar o esporte mais pop­u­lar no Brasil”, disse Calder­a­no.

Dono de cin­co medal­has olímpi­cas, a últi­ma foi a pra­ta con­quis­ta­da em Paris na cat­e­go­ria C1 1.000m, Isaquias Queiroz tam­bém entende que a mis­são dele vai além dos resul­ta­dos indi­vid­u­ais. Ele quer usar toda a exper­iên­cia acu­mu­la­da até aqui para aju­dar out­ros atle­tas brasileiros da modal­i­dade.

“Con­seguir me tornar um dos maiores atle­tas do Brasil, com cin­co medal­has olímpi­cas, é um son­ho que nem eu imag­i­nar­ia alcançar na min­ha car­reira. Eu fico feliz de poder con­tin­uar fazen­do história, de ter trazi­do uma medal­ha e con­tin­uar aju­dan­do a mol­e­ca­da a crescer ain­da mais no cenário inter­na­cional”, disse Isaquias.

Edição: Valéria Aguiar

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