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Visibilidade lésbica: quando a ida ao ginecologista pode ser um trauma

Repro­dução: © Arte Agên­cia Brasil

Mulheres relatam despreparo do serviço de saúde para este atendimento


Pub­li­ca­do em 29/08/2023 — 06:43 Por Pollyane Mar­ques — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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Ao menos uma em cada qua­tro mul­heres lés­bi­cas que entram em um con­sultório ginecológi­co no Brasil sofre algum tipo de vio­lên­cia ou não recebe atendi­men­to ade­qua­do. É o que apon­ta o I Les­bo­Cen­so Nacional, da Liga Brasileira de Lés­bi­cas e Asso­ci­ação Lés­bi­ca Fem­i­nista de Brasília– Coturno de Vênus. “Seja por um olhar, seja por algu­ma pia­da ou algo do tipo. É muito triste e revoltante, porque se a gente vai no médi­co a gente quer ser é acol­hi­da”, con­ta Jus­siara Sil­va, de 39 anos, ao se recor­dar de prati­ca­mente todos os atendi­men­tos ginecológi­cos que rece­beu depois de se recon­hecer uma mul­her lés­bi­ca, aos 30 anos. “Des­de então eu nun­ca encon­trei uma gine­col­o­gista que eu me sen­tisse 100%”, se ressente, por não con­seguir faz­er um acom­pan­hamen­to pro­lon­ga­do com um mes­mo profis­sion­al.

Na data em que se cel­e­bra o Dia Nacional da Vis­i­bil­i­dade Lés­bi­ca (29 de agos­to), relatos mostram que a vio­lên­cia não é exclu­sivi­dade na atenção à saúde para mul­heres adul­tas. Hoje, quem vê Mare Mor­eira, com 34 anos, se dividin­do entre a tosa profis­sion­al de ani­mais e os jogos de videogame, nem imag­i­na que seus prob­le­mas nas idas ao médi­co começaram aos 13 anos. A primeira estran­heza foi ser ques­tion­a­da sobre detal­h­es de sua vida sex­u­al, mes­mo ela afir­man­do que não tin­ha uma. Nes­sa época ela já sabia que não sen­tia atração por meni­nos, mas nem chegou a falar dis­so. Ela saiu do con­sultório, ao lado da mãe, con­fusa, con­strangi­da e com uma recei­ta de anti­con­cep­cional na mão.

Brasília (DF) 29/08/2023 - Mare Moreira - Matéria sobre violência ginecológica contra mulheres lésbicas.Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Repro­dução: Mare Mor­eira vive des­de cedo prob­le­mas ao procu­rar atendi­men­to ginecológi­co– Arqui­vo pessoal/Divulgação

“Um dos fla­ge­los da nos­sa cul­tura é per­mi­tir que a/o profis­sion­al assuma que qual­quer mul­her bus­can­do atenção ginecológ­i­ca é uma mul­her het­eros­sex­u­al, o que auto­mati­ca­mente a/o dire­ciona a pen­sar que o sexo expe­ri­en­ci­a­do por aque­la pes­soa é o sexo ‘pênis-vagi­na’”, afir­ma a gine­col­o­gista e obste­tra Letí­cia Nacle.

A análise de Letí­cia é con­fir­ma­da por pesquisas. Um estu­do pub­li­ca­do pelo The Jour­nal of Med­i­cine, em 2018, e que anal­isa a rev­e­lação da ori­en­tação sex­u­al entre mul­heres que fazem sexo com mul­heres durante atendi­men­to ginecológi­co, mostra que os profis­sion­ais não ques­tion­am sobre a ori­en­tação sex­u­al das pacientes, fazem per­gun­tas padrão, elab­o­radas para aten­der mul­heres que se rela­cionam com home­ns, pre­screvem sem­pre o uso de anti­con­cep­cional, mes­mo sem neces­si­dade de con­tra­cepção, usam equipa­men­tos inad­e­qua­dos durante exam­es ou não solici­tam os exam­es necessários para o acom­pan­hamen­to dessas mul­heres.

Por ter men­stru­a­do pela primeira vez aos 9 anos, Isado­ra Cos­ta, estu­dante de arquiv­olo­gia, começou a ir cedo ao gine­col­o­gista. Aos 16, quan­do começou a com­preen­der sua ori­en­tação sex­u­al, se afas­tou dos con­sultórios. Por vol­ta dos 18, bus­cou atendi­men­to, que­ria faz­er exam­es de roti­na e saber se esta­va tudo bem com sua saúde sex­u­al, já que àquela altura tin­ha uma vida sex­u­al ati­va. Mas os atendi­men­tos eram sem­pre inter­rompi­dos quan­do ela con­ta­va que suas par­ceiras eram mul­heres. “Elas par­avam ali, nun­ca nem pas­saram um papan­i­co­lau [exame para a detecção de câncer do colo de útero], sabe? Eu ouvi várias e várias vezes que sexo entre mul­heres não é con­sid­er­a­do um sexo de ver­dade, então, para elas eu con­tin­u­a­va virgem. Ape­sar de não ser”, se indigna Isado­ra. Para con­seguir ter o seu dire­ito de faz­er uma ultra­ssono­grafia trans­vagi­nal respeita­do, con­ta, foi pre­ciso dis­cu­tir com a gine­col­o­gista e ameaçar ela mes­ma se pen­e­trar com o equipa­men­to do exame.

Diagnóstico

A demo­ra em ter um atendi­men­to bem feito, com exam­es e atenção, retar­dou o diag­nós­ti­co da sín­drome dos ovários policís­ti­cos (SOP), que Isado­ra só rece­beu aos 25 anos, depois de anos de fortes cóli­cas e pelos grossos pelos cor­po. “É estúpi­do, é ridícu­lo porque min­ha irmã nun­ca pre­cisou pas­sar por isso, min­has pri­mas tam­bém sem­pre fiz­er­am os exam­es delas e eu fica­va me per­gun­tan­do se tin­ha algo erra­do comi­go. Eu me sen­ti lesa­da por uma vida inteira porque eu nasci homos­sex­u­al”, afir­ma Isado­ra.

Mar­i­ana Vie­gas, cineas­ta, tam­bém pode­ria ter tido um diag­nós­ti­co pre­coce de um cis­to grave no ovário. Mas só con­seguiu isso no ano pas­sa­do, ape­sar de fre­quen­tar con­sultórios ginecológi­cos des­de a ado­lescên­cia. Mas em vez de um atendi­men­to ade­qua­do, ela con­ta que rece­beu uma série de ques­tion­a­men­tos pre­con­ceitu­osos ao rev­e­lar a uma das médi­cas que se rela­ciona­va mul­heres.

“Ela ques­tio­nou que dro­gas eu usa­va, eu disse que nen­hu­ma. Ela insis­tiu e eu reafirmei que não usa­va nada. Então a médi­ca disse que sabia que “nesse meio” rola­va muitas dro­gas. Ela ques­tio­nou tam­bém com quan­tas par­ceiras eu me rela­ciona­va. Eu disse que esta­va namoran­do há mais de um ano. Então ela me pas­sou diver­sos exam­es de ISTs (infeções sex­ual­mente trans­mis­síveis) porque, segun­do ela “com a homos­sex­u­al­i­dade vem a promis­cuidade, vem o uso de dro­gas””, relem­bra Mar­i­ana.

Brasília (DF) 29/08/2023 - Mariana Viegas, posa para fotografia para matéria sobre violência ginecológica contra mulheres lésbicas.Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Repro­dução: Mar­i­ana Vie­gas rela­ta que, por pre­con­ceito, foi inda­ga­da sobre uso de dro­gas– Joéd­son Alves/Agência Brasil

“Eu fiquei tão choca­da que eu não con­segui rea­gir, as palavras (da médi­ca) ficavam ron­dan­do na min­ha cabeça, fica­va aqui­lo ecoan­do”. Depois dessa exper­iên­cia, Mar­i­ana só con­seguiu voltar ao gine­col­o­gista dois anos depois, ao retornar para sua cidade natal. Hoje ela faz acom­pan­hamen­to na cidade em que mora e rela­ta ter encon­tra­do uma “médi­ca óti­ma, muito cuida­dosa, muito aten­ciosa, muito gen­til e muito acol­he­do­ra”.

Atual­mente, encon­trar uma médi­ca acol­he­do­ra é o dese­jo da maquiado­ra Janaí­na Oliveira, de 28 anos. Segun­do ela, foi necessário men­tir e diz­er que já tin­ha feito sexo com um homem, para que lhe fos­se solic­i­ta­do um exame pre­ven­ti­vo do câncer de colo de útero.

“Já tive mais de uma exper­iên­cia de ser nega­da a guia de exame pre­ven­ti­vo, por ser con­sid­er­a­da virgem pelo olhar médi­co, por eu nun­ca ter me rela­ciona­do com home­ns, e mes­mo eu dizen­do que eu pre­cisa­va sim, pois me rela­ciono com mul­heres e a pen­e­tração acon­tece”, con­ta Janaí­na.

Brasília (DF) 29/08/2023 - Janaína Oliveira - Matéria sobre violência ginecológica contra mulheres lésbicas.Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Repro­dução: Janaí­na Oliveira bus­ca uma médi­ca acol­he­do­ra em quem pos­sa con­fi­ar — Arqui­vo pessoal/Divulgação

De acor­do com o I Les­bo­Cen­so Nacional, feito pela Liga Brasileira de Lés­bi­cas e Asso­ci­ação Lés­bi­ca Fem­i­nista de Brasília– Coturno de Vênus, pub­li­ca­do em 2022, 24,98% das mul­heres lés­bi­cas se sen­ti­ram dis­crim­i­nadas e/ou vio­len­tadas em um atendi­men­to ginecológi­co por con­ta de sua ori­en­tação sex­u­al.

Violências

“São pou­cas as pacientes que não trazem relatos infe­lizes ou até mes­mo traumáti­cos em con­sul­tas com gine­col­o­gista. As exper­iên­cias vari­am des­de a invis­i­bil­i­dade da ori­en­tação sex­u­al até dis­cur­sos clara­mente les­bofóbi­cos ou real­iza­ção de exam­es ginecológi­cos inapro­pri­a­dos e incon­gru­entes com a vivên­cia e con­tex­to daque­la mul­her. É comum escu­tar relatos de uso de espécu­los (ou bicos-de-pato) de taman­hos M ou G para essas pacientes, o que tor­na o exame extrema­mente descon­fortáv­el ou até doloroso. Exis­tem espécu­los P e PP que seri­am muito mais ade­qua­dos”, garante a gine­col­o­gista Letí­cia Nacle.

Mas as agressões vão além da ori­en­tação sex­u­al.  Racis­mo e gord­o­fo­bia são relatos comuns nos con­sultórios. Mare Mor­eira ouviu de uma gine­col­o­gista que dev­e­ria “tomar algu­ma coisa para ema­gre­cer e que assim eu teria uma vida sex­u­al de ver­dade”, queren­do lig­ar o fato de ela ser gor­da ao de só se rela­cionar com mul­heres. Isado­ra Cos­ta tam­bém teve o mes­mo prob­le­ma, uma das profis­sion­ais disse que as dores fortes eram resul­ta­do do taman­ho do cor­po dela. “Você sente cóli­cas porque está gor­da, porque você não se ali­men­ta bem”, disse a médi­ca, sem per­gun­tar sobre a ali­men­tação da paciente

Isado­ra tam­bém viven­ciou out­ra agressão. “Sen­ti muito a questão do elit­ismo. Esse elit­ismo médi­co de quem te olha de cima a baixo. É um descon­for­to muito grande além da les­bo­fo­bia, além da gord­o­fo­bia. Eu me sen­ti muito dimin­uí­da, que não dev­e­ria estar ali procu­ran­do aque­le serviço”, con­ta.

Brasília (DF) 29/08/2023 - Isadora Costa - Matéria sobre violência ginecológica contra mulheres lésbicas. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Reprodução:Janaína Oliveira bus­ca uma médi­ca acol­he­do­ra em quem pos­sa con­fi­ar — Arqui­vo pessoal/Divulgação

Qualificação dos profissionais

De acor­do com a Políti­ca Nacional de Saúde Inte­gral de Lés­bi­cas, Gays, Bis­sex­u­ais, Trav­es­tis e Tran­sex­u­ais, pub­li­ca­da em 2011, os profis­sion­ais da área da saúde devem ser capac­i­ta­dos para o atendi­men­to ade­qua­do da pop­u­lação LGBTQIAPN+. O Min­istério da Saúde afir­ma que tem tra­bal­ha­do no âmbito da edu­cação per­ma­nente, iden­ti­f­i­can­do neces­si­dades e capac­i­tan­do profis­sion­ais de saúde. Um exem­p­lo é o cur­so “Enfrenta­men­to ao estig­ma e dis­crim­i­nação de pop­u­lações em situ­ação de vul­ner­a­bil­i­dade nos serviços de saúde”, fru­to do Acor­do de Coop­er­ação Técnica/ Min­istério da Saúde nº 1/2022, que tam­bém pre­vê a revisão da Políti­ca Nacional de Saúde Inte­gral LGBT.

Já na for­mação uni­ver­sitária, a gine­col­o­gista Letí­cia Nacle avalia que o ambi­ente ain­da é “muito con­ser­vador” para se dis­cu­tir essas questões. A médi­ca se for­mou em 2019 e rela­ta que nun­ca rece­beu nen­hum tipo de instrução for­mal na grad­u­ação sobre especi­fi­ci­dades no cuida­do em relação à saúde e mul­heres lés­bi­cas ou de qual­quer pes­soa da comu­nidade LGBTIAPN+. “Infe­liz­mente o MEC ain­da não con­tem­pla a temáti­ca da diver­si­dade sex­u­al e de gênero em nen­hu­ma grad­u­ação da área da saúde”, men­ciona.

Derrubando mitos

Mas, de todas as falas médi­cas rela­cionadas à saúde das mul­heres lés­bi­cas o que é ver­dade e o que é mito, pre­con­ceito e descon­hec­i­men­to? De acor­do como o Min­istério da Saúde não há pro­to­co­lo difer­en­ci­a­do para a cole­ta de exame citopa­tológi­co em mul­heres que fazem sexo com mul­heres. Para a pas­ta, todas as mul­heres de 25 a 64 anos, inde­pen­dente da ori­en­tação sex­u­al e/ou como se rela­cionam, devem realizar o exame.

A médi­ca Letí­cia Nacle defende que além de seguir o pro­to­co­lo médi­co, o profis­sion­al deve dialog­ar com as pacientes, para que o cuida­do presta­do seja alin­hado com a real­i­dade de cada uma. Ela expli­ca que a real­iza­ção de exam­es como ultra­ssom trans­vagi­nal ou cole­ta de pre­venção geral­mente são real­iza­dos em pacientes que já tiver­am algum tipo de pen­e­tração. Mas a cole­ta tam­bém pode ser fei­ta em uma paciente que ten­ha vida sex­u­al ati­va sem pen­e­tração, se ela se sen­tir con­fortáv­el pra isso. E para essa definição uma relação de con­fi­ança é fun­da­men­tal.

Out­ro mito é o de que lés­bi­cas não devem se pre­ocu­par com as infecções sex­ual­mente trans­mis­síveis (ISTs). A gine­col­o­gista afir­ma que sim, lés­bi­cas estão sujeitas a essas infecções, mas que hoje a pre­venção acon­tece em for­ma de “redução de danos”, com ori­en­tações para que as mul­heres lés­bi­cas man­ten­ham “as unhas sem­pre cur­tas e limpas, usem lubri­f­i­cante e preser­v­a­tivos e evitem sexo oral ou pen­e­tra­ti­vo no perío­do men­stru­al”, por exem­p­lo. De acor­do com ela, estas falas não lev­am em con­ta que a pre­venção é difi­cul­ta­da porque “os prin­ci­pais méto­dos de pro­teção – para as ISTs — foram cri­a­dos para o sexo pênis-vagi­na. Quan­do falam­os sobre mul­heres lés­bi­cas cis, são pou­cas as opções. As cal­cin­has de látex são caras e de difí­cil aces­so. Os méto­dos mais baratos e acessíveis são ‘arte­sanais’ e muitas vezes não são con­gru­entes com a práti­ca sex­u­al lés­bi­ca”, enfa­ti­za a médi­ca.

“Eu sei que não é só comigo”

Brasília (DF) 29/08/2023 - Letícia Nacle - Matéria sobre violência ginecológica contra mulheres lésbicas.Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Repro­dução: Letí­cia Nacle con­ta que são pou­cas as pacientes lés­bi­cas que não têm relatos infe­lizes de con­sul­tas ginecológ­i­cas — Arqui­vo pessoal/Divulgação

Os dados do Cen­so 2022, elab­o­ra­do pelo Insti­tu­to Brasileiro de Geografia e Estatís­ti­ca (IBGE), não traz infor­mações sobre a ori­en­tação sex­u­al dos brasileiros, então não é pos­sív­el saber quan­tas são as mul­heres lés­bi­cas hoje no país. O Min­istério da Saúde tam­bém não tem – facil­mente – dados sobre quan­tas mul­heres lés­bi­cas foram ao gine­col­o­gista e fiz­er­am exame de pre­venção no últi­mo ano. Mas a expressão usa­da por Mar­i­ana Vie­gas para respon­der ao con­vite para esta reportagem diz muito sobre a comu­nidade lés­bi­ca “eu sei que não é só comi­go”. E mes­mo com a invis­i­bil­i­dade e vio­lên­cia relata­da por todas as mul­heres aqui ouvi­das, elas seguem se ampara­n­do e ras­gan­do o pre­con­ceito. Seja na cri­ação de con­teú­dos, como o caso da médi­ca e mul­her lés­bi­ca Letí­cia Nacle, seja dan­do seus relatos como Jus­siara, Mare, Mar­i­ana, Janaí­na e Isado­ra. A vis­i­bil­i­dade é con­struí­da diari­a­mente e todas elas con­cor­dam que é pre­ciso que os brasileiros estu­dem mais, se con­sci­en­tizem mais para que todas as mul­heres sejam respeitadas em suas par­tic­u­lar­i­dades nos con­sultórios ou fora deles.

Mas caso isso não ocor­ra, o impor­tante é que a mul­her e víti­ma do pre­con­ceito – e suas vio­lên­cias — não se silen­ciem, ressalta Letí­cia Nacle. Denún­cias de vio­lên­cia ginecológ­i­ca podem ser feitas pelo Disque Saúde 136 e tam­bém pelo Disque 100, que recebe denún­cias de quais­quer vio­lações de dire­itos humanos.

Edição: Aline Leal

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