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Trem do Choro completa dez anos e homenageia Pixiguinha e São Jorge

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Viagem será neste domingo, quando se comemora o Dia Nacional do estilo


Pub­li­ca­do em 22/04/2023 — 09:26 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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A Super­Via dá de pre­sente aos car­i­o­cas nesse domin­go (23) um show comem­o­ra­ti­vo não só ao Dia de São Jorge e ao Dia Nacional do Choro, mas tam­bém dos dez anos do Trem do Choro. Foi em 2012 que o músi­co Luiz Car­los Nunuka, em parce­ria com ami­gos, criou uma roda de choro em Olar­ia, bair­ro da zona norte do Rio de Janeiro, denom­i­na­da Insti­tu­ição Cul­tur­al 100% Sub­ur­banos. Diante do suces­so da ini­cia­ti­va, que atraía amantes desse gênero musi­cal, no ano seguinte (2013) o grupo ini­ciou parce­ria com a Super­Via que, sem­pre na data do Dia do Choro, cede um trem onde con­jun­tos de músi­cos se espal­ham nos oito vagões, bati­za­dos com grandes nomes desse gênero musi­cal.

O primeiro vagão hom­e­nageia o mestre Pixin­guin­ha, um dos ícones do choro brasileiro. Seguem-se os vagões Jacob do Bandolim/ Cesar Faria (Con­jun­to Época de Ouro), Sev­eri­no Araújo, Chiquin­ha Gon­za­ga, Altamiro Carrilho/ Mestre Siqueira, Raphael Rabel­lo, Joaquim Antônio da Sil­va Calla­do e Paulo da Portela/Paulo Moura. “A parce­ria com a Super­Via já dura dez anos. É uma parce­ria muito bem-vin­da”, desta­cou Nunuka, em entre­vista à Agên­cia Brasil. Esclare­ceu que o Trem do Choro não faz só choro, mas tam­bém sam­ba, “porque um tem lig­ação com o out­ro”.

Concentração

O even­to é uma refer­ên­cia ao dia de nasci­men­to de Pixin­guin­ha e cel­e­bra o aniver­sário de 106 anos da com­posição Car­in­hoso, uma das maiores obras do artista e da músi­ca brasileira, escri­ta entre 1916 e 1917. Este ano, o Trem do Choro hom­e­nageia tam­bém os músi­cos: Waldir Azeve­do, Xangô da Mangueira pelo cen­tenário e Josias Nunes, um dos fun­dadores do grupo de choro Chapéu de Pal­ha. A 10ª edição do Trem do Choro terá con­cen­tração na estação Cen­tral do Brasil, a par­tir das 8h21, infor­mou Nunuka. “Os horários nun­ca são inteiros. Eles são que­bra­dos. E o trem vai sair às 11h09. Isso é horário da Super­via”, expli­cou.

Entre os region­ais musi­cais que estarão ani­man­do os vagões, Nunuka citou a Esco­la Portátil de Músi­ca, lig­a­da à Casa do Choro; o grupo Grapiú­na; a Esco­la de Músi­ca da Uni­ver­si­dade Fed­er­al do Rio de Janeiro (UFRJ); Esco­la Casa Viva, de Man­guin­hos. “O públi­co escol­he em que vagão quer ir”, disse Luiz Car­los Nunuka. Os inter­es­sa­dos devem pegar o trem do ramal Saracu­runa. A viagem ter­mi­na por vol­ta de 11h40 na estação Olar­ia. Ali, os músi­cos desem­bar­cam para dar segui­men­to ao show nas ruas do bair­ro, acom­pan­hados pelo públi­co. Cam­in­han­do, eles seguirão em corte­jo, tocan­do clás­si­cos do choro, até a Praça Ramos Figueira, con­heci­da como Redu­to Pixin­guin­ha, próx­i­mo do local onde Pixin­guin­ha morou durante muitos anos. Ali, o even­to é gra­tu­ito. “As pes­soas só pagam o que con­somem”.

A entra­da para o Trem do Choro é o cus­to nor­mal do bil­hete da Super­Via.

Edição: Valéria Aguiar

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