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Com risco de rompimento de barragem, moradores deixam suas casas em MG

Repro­dução: © Reprodução/Prefeitura do Pará de Minas

Alerta é para moradores de Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui


Pub­li­ca­do em 10/01/2022 — 11:16 Por Alex Rodrigues – Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

O Cor­po de Bombeiros e a Defe­sa Civ­il de Minas Gerais con­tin­u­am mon­i­toran­do a bar­ragem hidrelétri­ca da Usi­na do Car­i­o­ca. Local­iza­da na divisa entre Con­ceição do Pará e Pará de Minas, a cer­ca de 130 quilômet­ros de Belo Hor­i­zonte, o reser­vatório de água ameaça se romper.

Dev­i­do ao risco do grande vol­ume de água acu­mu­la­do atin­gir os rios São João e Pará, provo­can­do inun­dações, as autori­dades recomen­daram, ontem (9), que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usi­na (Onça de Pitan­gui, Pará de Minas e Pitan­gui) deix­as­sem suas casas e bus­cassem abri­go em lugares mais altos e dis­tantes dos rios.

Até o fim da noite deste domin­go, 34 pes­soas já tin­ham deix­a­do locais de risco com a aju­da de bombeiros e agentes da Defe­sa Civ­il, mas ao menos out­ras 32 pes­soas con­tin­u­avam em pon­tos de difí­cil aces­so. Segue choven­do na região e a pre­visão é de que o cli­ma con­tin­ue instáv­el pelos próx­i­mos dias.

No domin­go, um vídeo grava­do por pop­u­lares mostra bombeiros aler­tan­do a pop­u­lação sobre a prob­a­bil­i­dade de “99% de [chances de] a bar­ragem se romper” e que, caso isto ocor­ra, o nív­el do Rio São João ultra­pas­sará os 60 met­ros, atingin­do mora­dias nas três cidades.

Em um novo vídeo, grava­do na man­hã de hoje, o sub­te­nente Rodri­go Oliveira, da Defe­sa Civ­il estad­ual garante que a bar­ragem per­ten­cente à empre­sa San­ta­nense está sendo mon­i­tora­da e que, ao con­trário do que é dito em men­sagens que cir­cu­lam nas redes soci­ais, a estru­tu­ra não se rompeu.

Um pos­to de coman­do e con­t­role foi insta­l­a­do em Con­ceição do Pará e con­cen­tra os tra­bal­hos do Cor­po de Bombeiros, Defe­sas Civis estad­u­ais e munic­i­pais; prefeituras; Polí­cia Mil­i­tar e téc­ni­cos da San­ta­nense, que checam o nív­el do Rio São João a cada 30 min­u­tos.

Edição: Denise Griesinger

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