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Falha em parques eólicos e solares no CE causou apagão de agosto

Repro­dução: © Mar­cel­lo Casal jr/Agência Brasil

ONS divulgou relatório nesta terça-feira (26)


Pub­li­ca­do em 26/09/2023 — 18:11 Por Car­oli­na Pimentel — Repórter da Agên­cia Brasil — Brasília

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O Oper­ador Nacional do Sis­tema Elétri­co (ONS) apon­tou que a prin­ci­pal causa para o apagão ocor­ri­do no Brasil no dia 15 de agos­to foi uma fal­ha no desem­pen­ho de equipa­men­tos de par­ques eóli­cos e solares, local­iza­dos próx­i­mos à lin­ha de trans­mis­são Quix­adá – For­t­aleza II, no Ceará. Na ocasião, cer­ca de 29 mil­hões de brasileiros em quase todo o país ficaram sem ener­gia.

De acor­do com relatório, divul­ga­do nes­ta terça-feira (26) pelo órgão, os equipa­men­tos respon­sáveis pelo con­t­role de ten­são fun­cionaram abaixo do ide­al.

“A análise da per­tur­bação per­mi­tiu con­statar que o desem­pen­ho dos con­troles em cam­po, de usi­nas eóli­cas e solares, em espe­cial no que tange à capaci­dade de suporte dinâmi­co de potên­cia reati­va, foi muito aquém dos mod­e­los matemáti­cos forneci­dos pelos agentes e rep­re­sen­ta­dos na base de dados ofi­cial de tran­sitórios eletromecâni­cos”, diz o relatório do ONS divul­ga­do nes­ta terça-feira (26).

O oper­ador infor­ma que a difer­ença entre o desem­pen­ho dos equipa­men­tos e as sim­u­lações “não per­mi­tiu ao ONS iden­ti­ficar os riscos rela­ciona­dos ao cenário oper­a­ti­vo pré-dis­túr­bio”, que provo­cou a que­da de ener­gia.

Com a divul­gação do doc­u­men­to, chama­do de Relatório de Análise de Per­tur­bação (RAP), agentes do sis­tema elétri­co poderão man­i­fes­tar-se. O relatório será final­iza­do até o dia 17 de out­ubro.

Relembre o caso

O ble­caute afe­tou 25 esta­dos e o Dis­tri­to Fed­er­al. A inter­rupção começou às 8h30 do dia 15 de agos­to, com que­da no fornec­i­men­to de 19 mil megawatts, cer­ca de 27% da car­ga total (73 mil MW) naque­le horário.

Nas regiões Sul, Sud­este e Cen­tro-Oeste o serviço foi resta­b­ele­ci­do quase que inte­gral­mente em menos de uma hora. Já na Região Nordeste, a recu­per­ação demor­ou mais. Foram necessárias três horas para resta­b­ele­cer ape­nas 70% da car­ga afe­ta­da. O impacto foi ain­da maior na Região Norte, com recu­per­ação da car­ga em cer­ca de sete horas.

Edição: Marce­lo Brandão

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