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Semana Mundial da Amamentação começa nesta terça-feira

Repro­du­ção: © Pris­ci­la Gomes Nóbrega/Arquivo Pes­soa

Campanha defende ampliação da licença remunerada


Publi­ca­do em 01/08/2023 — 06:55 Por Pedro Peduz­zi — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

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A edi­ção 2023 da Sema­na Mun­di­al da Ama­men­ta­ção quer cha­mar a aten­ção para as difi­cul­da­des vivi­das por pais e mães que pre­ci­sam divi­dir o seu tem­po entre tra­ba­lho e bebês ain­da na fase de ama­men­ta­ção. Assim, a orga­ni­za­do­ra do even­to — a Ali­an­ça Mun­di­al para Ação de Alei­ta­men­to Mater­no — defen­de a ampli­a­ção da licen­ça mater­ni­da­de remu­ne­ra­da e a ade­qua­ção dos ambi­en­tes de tra­ba­lho para mães e bebês lac­tan­tes.

A sema­na mun­di­al come­ça nes­ta ter­ça-fei­ra (1º) e vai até o dia 7 com o slo­gan Pos­si­bi­li­tan­do a Ama­men­ta­ção: Fazen­do a Dife­ren­ça para Mães e Pais que Tra­ba­lham. Entre os obje­ti­vos, está o de infor­mar sobre as pers­pec­ti­vas dos pais tra­ba­lha­do­res com rela­ção à ama­men­ta­ção e pater­ni­da­de.

Pre­ten­de-se, tam­bém, cri­ar bases para a ado­ção de licen­ça remu­ne­ra­da e supor­te nos locais de tra­ba­lho, de for­ma a faci­li­tar a ama­men­ta­ção de bebês; envol­ver as pes­so­as e orga­ni­za­ções para melho­rar a cola­bo­ra­ção e o apoio à ama­men­ta­ção no tra­ba­lho; e cons­ci­en­ti­zar sobre ações de melho­ria das con­di­ções de tra­ba­lho e apoio rele­van­te ao alei­ta­men­to mater­no.

Pandemia prejudicou gestantes

Em nota divul­ga­da pela Soci­e­da­de Bra­si­lei­ra de Pedi­a­tria (SBP), a pre­si­den­te do Depar­ta­men­to Cien­tí­fi­co de Alei­ta­men­to Mater­no da enti­da­de, Ros­si­clei Pinhei­ro, diz que a pan­de­mia de covid-19 pre­ju­di­cou as mulhe­res grá­vi­das, uma vez que aumen­tou o ris­co de desem­pre­go e difi­cul­tou o aces­so a ser­vi­ços de saú­de nas dife­ren­tes eta­pas da ges­ta­ção.

Segun­do ela, a edi­ção des­te ano pre­ten­de “aju­dar e faci­li­tar o desen­vol­vi­men­to de ações para defen­der os direi­tos da mulher tra­ba­lha­do­ra que ama­men­ta”.

Entre as medi­das defen­di­das pela SBP, figu­ram a defe­sa da licen­ça-mater­ni­da­de com dura­ção de 180 dias; o incen­ti­vo à implan­ta­ção de salas de apoio à ama­men­ta­ção nos locais de tra­ba­lho; dis­po­ni­bi­li­za­ção de cre­ches nas empre­sas ou pró­xi­mas ao local; e a exten­são da licen­ça-pater­ni­da­de para 20 dias.

Ros­si­clei con­si­de­ra fun­da­men­tal o envol­vi­men­to de gover­nos, sis­te­mas de saú­de, empre­sas e comu­ni­da­des nes­sa cau­sa, visan­do a pro­mo­ção da auto­no­mia das famí­li­as e a manu­ten­ção de ambi­en­tes favo­rá­veis ao alei­ta­men­to mater­no nos mais diver­sos ambi­en­tes de tra­ba­lho.

“Pre­ten­de­mos fazer um balan­ço das mudan­ças nas con­fi­gu­ra­ções do local de tra­ba­lho e nas nor­mas paren­tais, iden­ti­fi­can­do as inter­fe­rên­ci­as do home offi­ce e ati­vi­da­des extra­do­mi­ci­li­a­res, ouvin­do pais de dife­ren­tes regiões no país. As pers­pec­ti­vas e neces­si­da­des dos pais nos aju­da­rão a enten­der melhor como as polí­ti­cas de apoio ao alei­ta­men­to mater­no e a legis­la­ção podem aju­dá-los”, acres­cen­ta.

A SBP coor­de­na, tam­bém, o Agos­to Dou­ra­do, mês dedi­ca­do a ações que visam esti­mu­lar o alei­ta­men­to mater­no. Nes­te perío­do, a enti­da­de e suas afi­li­a­das pro­mo­vem medi­das — pre­sen­ci­ais e vir­tu­ais — para cons­ci­en­ti­zar a popu­la­ção sobre a impor­tân­cia da ama­men­ta­ção.

Edi­ção: Kle­ber Sam­paio

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