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Bienal do Livro Rio presta homenagem ao escritor Zuenir Ventura

Repro­dução: © Marce­lo Camargo/Agência Brasil

Evento começa hoje no Riocentro


Pub­li­ca­do em 03/12/2021 — 07:30 Por Alana Gan­dra — Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

A Bien­al do Livro Rio, con­sid­er­a­da a maior fes­ta literária do país, terá sua 20ª edição aber­ta hoje (3), às 10h, no Rio­cen­tro, Bar­ra da Tiju­ca, zona oeste da cap­i­tal flu­mi­nense. A solenidade de aber­tu­ra prestará hom­e­nagem ao escritor Zuenir Ven­tu­ra pela importân­cia de sua obra e por ter mar­ca­do pre­sença em toda a história da Bien­al.

Durante a cer­imô­nia, tam­bém será hom­e­nagea­da pelo Sindi­ca­to Nacional dos Edi­tores de Livros (Snel) e pela GL events, real­izadores da Bien­al, a min­is­tra do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF) Cár­men Lúcia, com a entre­ga do Prêmio José Olym­pio que, des­de 1983, recon­hece per­son­al­i­dades e insti­tu­ições com notáveis con­tribuições ao mer­ca­do edi­to­r­i­al brasileiro. O pres­i­dente do Snel, Mar­cos da Veiga Pereira, disse que a min­is­tra, “com seu históri­co voto cala boca já mor­reu, garan­tiu aos autores do país a ple­na liber­dade de pub­licar biografias não autor­izadas, per­mitin­do que os leitores con­heçam mel­hor a história”.

A 20ª edição da Bien­al do Livro Rio vai fes­te­jar o reen­con­tro do públi­co apre­ci­ador de livros. A pro­gra­mação foi espe­cial­mente elab­o­ra­da por um cole­ti­vo curador, visan­do a aten­der aos mais difer­entes gos­tos e esti­los, com o obje­ti­vo de pro­por­cionar reflexões e debates, de for­ma democráti­ca, sobre o tema “Que histórias quer­e­mos con­tar a par­tir de ago­ra?”.

Todos os pro­to­co­los san­itários serão obser­va­dos para preser­var o bem-estar dos vis­i­tantes. Haverá lim­ite de capaci­dade de públi­co por turno; será necessária apre­sen­tação de com­pro­vante de vaci­nação, além de uso obri­gatório de más­cara.

Programação

Para dis­cu­tir o que as pes­soas têm vivi­do e par­tic­i­par da con­strução dessas novas nar­ra­ti­vas, a Bien­al vai lançar a Estação Plur­al, reunin­do autores, artis­tas e for­madores de opinião. Este ano, estão con­fir­ma­dos 85 edi­toras e 140 selos, além de livrarias, dis­tribuidores e lojas de comér­cio eletrôni­co, como Sub­mari­no.

A pro­gra­mação con­ta com debates sobre juven­tude e fé, poe­sia, desen­volvi­men­to sus­ten­táv­el, políti­ca e democ­ra­cia, fem­i­nis­mo, jor­nal­is­mo inves­tiga­ti­vo, adap­tações audio­vi­suais, cul­tura geek (fãs de tec­nolo­gia) e pop, LGBTQIAP+, saúde men­tal, ances­tral­i­dade e tendên­cias do mer­ca­do literário, além da conexão de músi­ca e stream­ing (tec­nolo­gia de trans­mis­são de dados pela inter­net, sem baixar con­teú­do).

Entre os autores inter­na­cionais, estarão os norte-amer­i­canos Matt Ruff, Julia Quinn e Bev­er­ly Jenk­ins, a argenti­na Mar­i­ana Enriquez, a aus­traliana Mon­i­ca Gagliano e o japonês Jun­ji Ito, um dos mais con­ceitu­a­dos no uni­ver­so dos mangás. A Bien­al rece­berá ain­da nomes como Con­ceição Evaris­to, Ita­mar Vieira, Aíl­ton Kre­nak, Caco Bar­cel­los e Lázaro Ramos, entre out­ros.

Crianças

Para os pequenos leitores, o pro­gra­ma Petro­bras Cul­tur­al ofer­ece o Espaço Meta­mor­fos­es, inspi­ra­do nas mudanças do mun­do e da leitu­ra, que traz uma exposição imer­si­va com cenários inter­a­tivos e lúdi­cos, que pro­por­cionarão a cada vis­i­tante mir­im a pos­si­bil­i­dade de viven­ciar uma viagem literária em diver­sas lin­gua­gens.

Nesse espaço, cri­anças com defi­ciên­cia visu­al poderão faz­er uma visi­ta guia­da. Além dis­so, todas as sessões da pro­gra­mação ofi­cial terão tradução simultânea em libras. A Bien­al deste ano terá for­ma­to híbri­do, com o con­teú­do trans­mi­ti­do em tem­po real pelo site www.bienalrio.com.br.

Os ingres­sos podem ser adquiri­dos no site e tam­bém estarão disponíveis em bil­hete­ria físi­ca, com número lim­i­ta­do, durante o fes­ti­val. A dire­to­ra da GL events, respon­sáv­el pela Bien­al, Tatiana Zac­caro, disse que essa edição da Bien­al é muito espe­cial porque, ao mes­mo tem­po que demon­stra a respon­s­abil­i­dade que o momen­to atu­al, ain­da de pan­demia, exige, traz “a ener­gia do reen­con­tro e a potên­cia das conexões com o uni­ver­so literário e as difer­entes lin­gua­gens e temas. Nos­so propósi­to de estim­u­lar a leitu­ra para trans­for­mar o país está ain­da mais pre­sente, com uma pro­gra­mação plur­al e de bas­tante qual­i­dade”, afir­mou.

Serviço

A Bien­al se esten­derá até o próx­i­mo dia 12, nos horários das 9h às 21h, de segun­da a quin­ta-feira; das 9h às 22h, às sex­tas-feiras; e das 10h às 22h, aos sába­dos e domin­gos. O ingres­so cus­ta R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entra­da).

De acor­do com os orga­ni­zadores, a meia-entra­da é vál­i­da para estu­dantes, idosos, por­ta­dores de neces­si­dades espe­ci­ais e acom­pan­hantes, jovens de 15 a 29 anos per­ten­centes a famílias de baixa ren­da, menores de 21 anos e pro­fes­sores e profis­sion­ais da rede públi­ca de ensi­no do Rio de Janeiro. Cri­anças com até um metro de altura terão dire­ito à gra­tu­idade, além de guias de tur­is­mo com carteira emi­ti­da pelo Insti­tu­to Brasileiro de Tur­is­mo ( Embratur) e acom­pan­hados de car­a­vanas de tur­is­tas e gru­pos esco­lares. Autores, bib­liotecários, profis­sion­ais de livros e pro­fes­sores tam­bém terão dire­ito à gra­tu­idade no dia e turno escol­hi­do para visi­ta à feira, medi­ante cadas­tro online prévio no site ofi­cial da Bien­al.

A solenidade de aber­tu­ra terá com a pre­sença do prefeito do Rio, Eduar­do Paes, e dos secretários estad­u­ais e munic­i­pais da Cul­tura e da Edu­cação.

Edição: Graça Adju­to

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