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Bombeiros atualizam número de mortos em Petrópolis para 176

Repro­du­ção: © Fer­nan­do Frazão/Agência Bra­sil

Equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas


Publi­ca­do em 21/02/2022 — 06:59 Por Vitor Abda­la e Ake­mi Nitaha­ra — Repór­te­res da Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro
Atu­a­li­za­do em 21/02/2022 — 07:50

As mor­tes pro­vo­ca­das pela chu­va da últi­ma sema­na em Petró­po­lis, na região ser­ra­na flu­mi­nen­se, che­gam a 176, segun­do infor­ma­ções do Cor­po de Bom­bei­ros. As equi­pes tra­ba­lham dia e noi­te no res­ga­te de víti­mas. Além dos cor­pos encon­tra­dos, os bom­bei­ros reti­ra­ram 24 pes­so­as com vida.

Segun­do a pre­fei­tu­ra de Petró­po­lis, 114 cor­pos tinham sido sepul­ta­dos até a noi­te de ontem. O tra­ba­lho de iden­ti­fi­ca­ção e libe­ra­ção de cor­pos con­ti­nua sen­do fei­to pelo Ins­ti­tu­to Médi­co Legal (IML). Tam­bém estão sen­do pro­cu­ra­dos mais de 100 desa­pa­re­ci­dos.

O tem­po­ral mais for­te caiu no dia 15 de feve­rei­ro, mas des­de então a chu­va vol­tou a atin­gir a cida­de em diver­sas oca­siões. Segun­do o Ins­ti­tu­to Naci­o­nal de Mete­o­ro­lo­gia (Inmet), a pre­vi­são para hoje é de pan­ca­das de chu­va ao lon­go do dia.

Ontem, a Defe­sa Civil de Petró­po­lis aci­o­nou, no fim da tar­de, as sire­nes do pri­mei­ro dis­tri­to, além de emi­tir avi­sos por SMS e gru­pos de comu­ni­ca­ção por apli­ca­ti­vo. O pri­mei­ro dis­tri­to envol­ve a par­te mais den­sa da cida­de e os bair­ros já atin­gi­dos pelos des­li­za­men­tos de ter­ra e enchen­tes do dia 15, como Alto da Ser­ra, Bin­gen, Qui­tan­di­nha, Val­pa­raí­so e cen­tro.

Hospital de Campanha

A Mari­nha ter­mi­nou de mon­tar ontem (20) um hos­pi­tal de cam­pa­nha no Sesi Petró­po­lis, na Rua Bin­gen. A uni­da­de fun­ci­o­na das 8h às 18h, com 12 lei­tos de enfer­ma­ria e cin­co esta­ções de aten­di­men­to ambu­la­to­ri­al, aber­to a pes­so­as que pre­ci­sem de aten­di­men­to de bai­xa com­ple­xi­da­de.

De acor­do com o dire­tor do Cen­tro de Medi­ci­na Ope­ra­ti­va da Mari­nha, capi­tão Kle­ber Coe­lho de Mora­es Ric­ci­ar­di, a uni­da­de vai apoi­ar os hos­pi­tais da cida­de.

“Esta­mos aqui para apoi­ar a estru­tu­ra de saú­de local, rea­li­zan­do aten­di­men­tos clí­ni­cos, labo­ra­to­ri­ais, odon­to­ló­gi­cos, pediá­tri­cos, orto­pé­di­cos e peque­nos pro­ce­di­men­tos. Assim, dei­xa­mos os aten­di­men­tos de mai­or com­ple­xi­da­de para os hos­pi­tais pre­vi­a­men­te esta­be­le­ci­dos”.

O apoio da Mari­nha à tra­gé­dia de Petró­po­lis come­çou na madru­ga­da do dia 16, na desobs­tru­ção das vias com motos­ser­ras. Cami­nhões, retro­es­ca­va­dei­ras e mate­ri­al para a ins­ta­la­ção do hos­pi­tal de cam­pa­nha che­ga­ram na manhã do dia 17. O efe­ti­vo da for­ça na cida­de é de 60 via­tu­ras e 300 mili­ta­res, entre fuzi­lei­ros navais, médi­cos, enfer­mei­ros e far­ma­cêu­ti­cos.

Maté­ria alte­ra­da às 7h46 para atu­a­li­za­ção do núme­ro de mor­tos.

Edi­ção: Gra­ça Adju­to

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