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CNJ vai apurar atuação da Justiça Federal em terra yanomami

Repro­du­ção: © Gil Ferreira/Agência CNJ

Investigação ficará a cargo da Corregedoria Nacional de Justiça


Publi­ca­do em 11/02/2023 — 14:52 Por Pau­la Labois­siè­re – Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

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A Cor­re­ge­do­ria Naci­o­nal de Jus­ti­ça, órgão do Con­se­lho Naci­o­nal de Jus­ti­ça (CNJ), vai inves­ti­gar a orga­ni­za­ção judi­ciá­ria em Rorai­ma, sobre­tu­do na 4ª Vara Fede­ral. De acor­do com o CNJ, a deci­são foi toma­da em razão de pro­ble­mas detec­ta­dos na pres­ta­ção juris­di­ci­o­nal da Seção Judi­ciá­ria de Jus­ti­ça Fede­ral em Rorai­ma, incluin­do pro­ces­sos judi­ci­ais refe­ren­tes ao garim­po ile­gal e à pro­te­ção da Ter­ra Indí­ge­na Yano­ma­mi.

“De acor­do com a deci­são, que ins­tau­rou um pedi­do de pro­vi­dên­ci­as, há for­te aten­ção naci­o­nal e inter­na­ci­o­nal envol­ven­do os yano­ma­mi, o que refor­ça a neces­si­da­de de enfren­ta­men­to da cri­se sani­tá­ria abran­gen­do a popu­la­ção indí­ge­na e a repres­são ao garim­po ile­gal na região, que vem geran­do seve­ros danos ambi­en­tais e pos­sí­veis cri­mes con­tra a huma­ni­da­de”, pon­tu­ou o con­se­lho.

Na deci­são, o cor­re­ge­dor Naci­o­nal de Jus­ti­ça, minis­tro Luis Feli­pe Salo­mão, des­ta­cou que a seção rece­bia um núme­ro de pro­ces­sos supe­ri­or a outras uni­da­des do Tri­bu­nal Regi­o­nal Fede­ral da 1ª Região (TRF1) e que a situ­a­ção já havia sido obser­va­da ante­ri­or­men­te por magis­tra­dos res­pon­sá­veis.

“Havia, inclu­si­ve, pedi­do para que fos­se lota­do um juiz fede­ral subs­ti­tu­to para con­tri­buir com a aná­li­se dos pro­ces­sos. Com isso, a ele­va­da deman­da oca­si­o­nou aumen­to des­pro­por­ci­o­nal da car­ga de tra­ba­lho de todo o ser­vi­ço judi­ci­al, impac­tan­do dire­ta­men­te na qua­li­da­de e na efi­ci­ên­cia da pres­ta­ção juris­di­ci­o­nal”, dis­se o CNJ.

Com a deci­são, a 4ª Vara Fede­ral da Seção Judi­ciá­ria de Rorai­ma terá pra­zo de 5 dias para infor­mar a atu­a­ção, a lota­ção e o quan­ti­ta­ti­vo de ser­vi­do­res e juí­zes, além da dis­tri­bui­ção de pro­ces­sos dos anos de 2021, 2022 e 2023.

A pre­si­dên­cia do TRF1 tam­bém deve­rá pres­tar infor­ma­ções, no pra­zo de 48 horas, sobre pedi­dos de pro­vi­dên­ci­as e pro­ces­sos admi­nis­tra­ti­vos envol­ven­do a 4ª Vara Fede­ral da Seção Judi­ciá­ria de Rorai­ma, além de indi­car se já foi imple­men­ta­do pla­no de ação e aber­tu­ra de edi­tal, com indi­ca­ção de quan­ti­ta­ti­vo de juí­zes inte­res­sa­dos para pre­en­chi­men­to do car­go de juiz fede­ral subs­ti­tu­to.

Edi­ção: Fer­nan­do Fra­ga

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