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Patrulha Maria da Penha já fez mais de 190 mil atendimentos

Repro­du­ção: © Tânia Rêgo/Agência Bra­sil

Grupo foi criado há 4 anos para proteger vítimas de violência no Rio


Publi­ca­do em 08/08/2023 — 09:51 Por Dou­glas Cor­rêa — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro

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A Patru­lha Maria da Penha, cri­a­da há 4 anos pela Polí­cia Mili­tar do Rio com a fina­li­da­de de pro­te­ger e dar segu­ran­ça às mulhe­res víti­mas de vio­lên­cia, e que já aten­deu mais de 190 mil víti­mas no esta­do do Rio, con­de­co­rou 14 mili­ta­res que atu­a­ram des­de o iní­cio do pro­gra­ma. A home­na­gem se esten­deu aos 17 anos de cri­a­ção da Lei Maria da Penha.

Um almo­ço no quar­tel-gene­ral da cor­po­ra­ção con­tou com a pre­sen­ça do gover­na­dor Cláu­dio Cas­tro, que na sau­da­ção às home­na­ge­a­das dis­se que “pro­te­ger as mulhe­res é um com­pro­mis­so” do seu gover­no. Por isso, inves­ti­mos em equi­pes espe­ci­a­li­za­das em tec­no­lo­gia e em pro­gra­mas de pro­te­ção que aco­lham cada mulher do nos­so esta­do. A Patru­lha Maria da Penha já rea­li­zou mais de 190 mil aten­di­men­tos a mulhe­res. Nos­sa polí­cia vem tra­ba­lhan­do para com­ba­ter qual­quer tipo de vio­lên­cia”, afir­mou Cas­tro.

Criação

Cri­a­da em 5 de agos­to de 2019, a Patru­lha Maria da Penha, for­ma­da por poli­ci­ais trei­na­dos para dar apoio e fis­ca­li­zar o cum­pri­men­to das medi­das pro­te­ti­vas, atua na vigi­lân­cia ati­va e espe­ci­a­li­za­da de 51.803 mulhe­res aten­di­das pelo pro­gra­ma. Do total, 43.744 foram inse­ri­dos no pro­gra­ma para aten­di­men­to regu­lar.

As denún­ci­as de vio­lên­cia domés­ti­ca foram os casos mais aten­di­dos pelo ser­vi­ço 190 da Polí­cia Mili­tar, ocor­rên­ci­as que leva­ram à cri­a­ção do pro­gra­ma. O aten­di­men­to de emer­gên­cia é fei­to pelas via­tu­ras res­pon­sá­veis pelo patru­lha­men­to osten­si­vo e repres­si­vo nas ruas. Já o tra­ba­lho da Patru­lha Maria da Penha se dá em uma segun­da eta­pa, com visi­tas às resi­dên­ci­as das víti­mas para veri­fi­car se está ocor­ren­do o cum­pri­men­to das medi­das pro­te­ti­vas expe­di­das pela Jus­ti­ça con­tra os agres­so­res.

O secre­tá­rio da Polí­cia Mili­tar, coro­nel Luiz Hen­ri­que Pires dis­se que “o pro­gra­ma é um suces­so, por­que é um tra­ba­lho em equi­pe. Tenho orgu­lho de fazer par­te de uma fer­ra­men­ta que garan­te segu­ran­ça para tan­tas mulhe­res. Elas cos­tu­mam cha­mar os patru­lhei­ros de anjos”.

De acor­do com a Coor­de­na­do­ria de Assun­tos Estra­té­gi­cos (CAEs) da PM, a Patru­lha Maria da Penha con­ta com 189 poli­ci­ais mili­ta­res. Do efe­ti­vo que atua exclu­si­va­men­te nas ações, 47% são mulhe­res.

O aten­di­men­to é fei­to por duplas de enfer­mei­ros do sexo mas­cu­li­no e femi­ni­no. Há outros 242 poli­ci­ais mili­ta­res capa­ci­ta­dos para pres­tar esse aten­di­men­to espe­ci­a­li­za­do.

Do total de 46 patru­lhas em todo o esta­do, 37 con­tam com as salas na cor lilás, espa­ço exclu­si­vo den­tro dos bata­lhões da cor­po­ra­ção ou em locais pró­xi­mos, com uma con­fi­gu­ra­ção espe­ci­al para o aco­lhi­men­to ade­qua­do às mulhe­res em situ­a­ção de vul­ne­ra­bi­li­da­de e seus filhos.

Edi­ção: Maria Clau­dia

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