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Professores dão dicas para segundo dia de provas do Enem

Repro­du­ção: © Mar­ce­lo Camargo/Agência Bra­sil

Provas de domingo (20) serão de Matemática e Ciências da Natureza


Publi­ca­do em 17/11/2022 — 06:32 Por Mari­a­na Tokar­nia — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil  — Rio de Janei­ro

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No pró­xi­mo domin­go (20), os can­di­da­tos do Exa­me Naci­o­nal do Ensi­no Médio (Enem) resol­ve­rão as ques­tões de mate­má­ti­ca e de ciên­ci­as da natu­re­za, que englo­bam quí­mi­ca, físi­ca e bio­lo­gia. Ao todo, serão 90 ques­tões obje­ti­vas. A apli­ca­ção terá cin­co horas de dura­ção. Às vés­pe­ras do últi­mo dia de pro­vas, a dica é focar na revi­são, espe­ci­al­men­te dos con­teú­dos fre­quen­tes. 

O pri­mei­ro pas­so, segun­do o geren­te de Ensi­no e Ino­va­ções Edu­ca­ci­o­nais do SAS Pla­ta­for­ma de Edu­ca­ção, Idel­fra­nio Morei­ra, é “fazer de con­ta que o pri­mei­ro dia não exis­tiu e enca­rar o segun­do dia como se fos­se a pri­mei­ra pro­va”. Todas as dicas de auto­cui­da­do, de revi­são, de ali­men­ta­ção e de des­can­so valem tam­bém para o segun­do dia de exa­me. Mes­mo quem não se saiu mui­to bem no pri­mei­ro dia de pro­vas, pode ter a chan­ce de recu­pe­rar ago­ra o desem­pe­nho.

“Não adi­an­ta ficar nos con­teú­dos mais difí­ceis ou estu­dar o que nun­ca caiu. É estu­dar mate­má­ti­ca bási­ca; em físi­ca, estu­dar mecâ­ni­ca, ele­tri­ci­da­de; estu­dar quí­mi­ca geral; e, em bio­lo­gia, con­teú­dos como meio ambi­en­te, fisi­o­lo­gia. Focar nos con­teú­dos mais recor­ren­tes”, reco­men­da Morei­ra. Para isso, a dica é refa­zer ques­tões de exa­mes ante­ri­o­res e o que não con­se­guir resol­ver, revi­sar aque­le con­teú­do espe­cí­fi­co.

O pro­fes­sor expli­ca que é impor­tan­te o estu­dan­te man­ter coe­rên­cia no exa­me e acer­tar prin­ci­pal­men­te as ques­tões mais fáceis, por cau­sa do sis­te­ma de cor­re­ção do Enem, que segue a cha­ma­da Teo­ria de Res­pos­ta ao Item (TRI). Caso acer­te ape­nas as difí­ceis e erre as fáceis, o sis­te­ma enten­de que o alu­no pode ter chu­ta­do e ele ganha menos pon­tos pelas ques­tões mais com­ple­xas do que outro que acer­tou tan­to as fáceis quan­to as difí­ceis.

A ori­en­ta­ção é para que os can­di­da­tos lei­am a pro­va e resol­vam aque­les itens nos quais têm mais faci­li­da­de. Os mais difí­ceis devem ser assi­na­la­dos para serem resol­vi­dos em segui­da. Cal­ma na hora de ler os enun­ci­a­dos tam­bém é impor­tan­te. De acor­do com Morei­ra, ali podem estar infor­ma­ções vali­o­sas e mes­mo repos­tas às ques­tões.

O pro­fes­sor de físi­ca em pré-ves­ti­bu­la­res Mário Roul­let con­cor­da com as reco­men­da­ções e acres­cen­ta: “É fun­da­men­tal dor­mir bem. Os estu­dan­tes que não dor­mem, não des­can­sam, não con­se­guem estar rela­xa­dos na hora da pro­va. Nes­sa reta final, par­ti­ci­pei de vári­os aulões, em luga­res dife­ren­tes. São vári­os sen­ti­men­tos. Há pes­so­as mais rela­xa­das, mais foca­das, pes­so­as mais estres­sa­das, mas todo mun­do está empe­nha­do em fazer uma boa pro­va”.

Além das aulas pre­sen­ci­ais, Roul­let usa as redes soci­ais para, como ele mes­mo diz, demo­cra­ti­zar o conhe­ci­men­to. É pelas redes soci­ais como o Ins­ta­gram e o You­tu­be, que ele com­par­ti­lha con­teú­dos e tro­ca infor­ma­ções com os mais de 30 mil segui­do­res que estão se pre­pa­ran­do para o Enem.

“Eu enxer­go a rede soci­al como algo impor­tan­te. É a opor­tu­ni­da­de que a gen­te tem de fazer a dife­ren­ça, de demo­cra­ti­zar o con­teú­do para alu­nos e pro­fes­so­res”, diz. Para quem está usan­do a inter­net para estu­dar, ele reco­men­da, no entan­to, cui­da­do. É impor­tan­te fazer bus­cas sobre os pro­fes­so­res para saber quem são e qual é a for­ma­ção deles, além de dar uma olha­da nos comen­tá­ri­os.

“Saber fazer um fil­tro na inter­net é fun­da­men­tal por­que qual­quer pes­soa pode gra­var qual­quer coi­sa. Uma coi­sa é um pro­fes­sor assis­tir, ele sabe o que está bom e o que não está, mas o alu­no, mui­tas vezes, não sabe fazer esse fil­tro do con­teú­do. É impor­tan­te saber quem é essa pes­soa e qual a expe­ri­ên­cia pro­fis­si­o­nal dela”, aler­ta.

Os pro­fes­so­res acre­di­tam que o Enem 2022 vai seguir a ten­dên­cia das edi­ções ante­ri­o­res. A par­tir de 2019, a pro­va pas­sou a ser mais con­teu­dis­ta, segun­do Roul­let, e a cobrar os con­teú­dos mais sepa­ra­da­men­te, ou seja, é pos­sí­vel iden­ti­fi­car cla­ra­men­te as ques­tões de físi­ca, quí­mi­ca e bio­lo­gia. Antes, as ques­tões da pro­va de ciên­ci­as da natu­re­za eram mais inter­pre­ta­ti­vas e envol­vi­am mais uma com­pe­tên­cia. “Não acho que vai encon­trar nada mui­to dife­ren­te dos últi­mos anos”, com­ple­men­ta Morei­ra.

Enem 2022

No pri­mei­ro dia de pro­va, no últi­mo domin­go (13), os par­ti­ci­pan­tes fize­ram as ques­tões de lin­gua­gens, ciên­ci­as huma­nas e a reda­ção. No segun­do dia, farão as pro­vas de mate­má­ti­ca e ciên­ci­as da natu­re­za. Os locais de pro­va estão dis­po­ní­veis no Car­tão de Con­fir­ma­ção de Ins­cri­ção na Pági­na do Par­ti­ci­pan­te.

Quem está se pre­pa­ran­do para o Enem pode aces­sar todas as pro­vas e gaba­ri­tos de edi­ções ante­ri­o­res no site do Inep. Para tes­tar os conhe­ci­men­tos, os estu­dan­tes podem aces­sar gra­tui­ta­men­te o Ques­tões Enem, um ban­co pre­pa­ra­do pela Empre­sa Bra­sil de Comu­ni­ca­ção (EBC), que reú­ne ques­tões de pro­vas de anos ante­ri­o­res. No sis­te­ma, é pos­sí­vel esco­lher as áre­as do conhe­ci­men­to que se quer estu­dar. O ban­co sele­ci­o­na as ques­tões de manei­ra ale­a­tó­ria.

Edi­ção: Gra­ça Adju­to

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