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Saúde anuncia 80 municípios prioritários para ações contra dengue

Proposta é reduzir os casos graves e os óbitos pela doença

Paula Labois­sière – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 08/04/2025 — 13:15
Brasília
Brasília (DF), 08/04/2025 - Ministro da Saúde Alexandre Padilha durante anúncio da lista de 80 municípios classificados como prioritários para ações de controle da dengue. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Repro­dução: © Antônio Cruz/Agência Brasil

O Min­istério da Saúde anun­ciou nes­ta terça-feira (8) uma lista de 80 municí­pios clas­si­fi­ca­dos como pri­or­itários para ações de con­t­role da dengue. Dess­es, 16 ain­da não havi­am sido incluí­dos na estraté­gia de vaci­nação con­tra a doença e devem pas­sar a rece­ber as dos­es. 

Segun­do a pas­ta, o esta­do de São Paulo con­cen­tra 55 municí­pios que inte­gram a lista, segui­do pelo Paraná, com 14 municí­pios, pela Bahia e pelo Pará, com três municí­pios cada, por Goiás e pelo Acre, com dois municí­pios cada, e pelo Rio Grande do Norte, com um municí­pio.

A esti­ma­ti­va do min­istério é que cer­ca de 68 mil­hões de pes­soas vivam ness­es 80 municí­pios, sele­ciona­dos por reg­is­trarem alta trans­mis­são de casos de dengue — mais de 50 casos por 100 mil habi­tantes — ou casos da doença em ascen­são.

Todos os municí­pios da lista, segun­do a pas­ta, reg­is­tram ain­da uma pop­u­lação de mais de 80 mil habi­tantes e, por­tan­to, maior pos­si­bil­i­dade de sobre­car­ga assis­ten­cial em caso de sur­tos de dengue.

Centros de hidratação

De acor­do com a secretária de Vig­ilân­cia em Saúde e Ambi­ente, Mar­iân­gela Simão, a pro­pos­ta é reduzir os casos graves e os óbitos por dengue. A pas­ta plane­ja, por exem­p­lo, mobi­lizar a Força Nacional do Sis­tema Úni­co de Saúde (SUS) no intu­ito de reor­ga­ni­zar a rede assis­ten­cial dos municí­pios sele­ciona­dos.

Segun­do ela, o min­istério está prepara­do para ofer­tar até 150 cen­tros de hidratação com até 100 leitos cada nos municí­pios que inte­gram a lista, com um inves­ti­men­to de até R$ 300 mil­hões.

“A hidratação, no caso da dengue, é a difer­ença entre a vida e a morte”, ressaltou a secretária.

Busca ativa por não-vacinados

Mar­iân­gela desta­cou que a pas­ta pre­tende realizar ain­da, em parce­ria com esta­dos e municí­pios sele­ciona­dos, uma bus­ca ati­va de não vaci­na­dos e de pes­soas que não com­ple­taram o esque­ma vaci­nal con­tra a dengue e que seguem com a segun­da dose pen­dente.

O min­istério tam­bém se com­pro­m­e­teu a mon­i­torar os esto­ques da vaci­na con­tra a dengue nos municí­pios clas­si­fi­ca­dos como pri­or­itários e garan­tiu o abastec­i­men­to de todas as 80 cidades que inte­gram a lista.

“Reforçamos a ori­en­tação para não haver per­da de vaci­na”, desta­cou o min­istro da Saúde, Alexan­dre Padil­ha, se referindo às datas de venci­men­to das dos­es, não descar­tan­do um plane­ja­men­to de ampli­ação da faixa etária, a depen­der da situ­ação epi­demi­ológ­i­ca de cada municí­pio.

“Quero reforçar a importân­cia de se ter duas dos­es. Uma dose só não dá cober­tu­ra. Tem vaci­na sufi­ciente para os municí­pios com­pletarem duas dos­es por pes­soa”, disse.

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