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Anvisa mantém proibição ao cigarro eletrônico no país

Repro­du­ção: © Sarahjohnson1/Pixabay

Medida está em vigor desde 2009


Publicado em 19/04/2024 — 17:37 Por Daniella Almeida — Repórter da Agência Brasil — Brasília
Atualizado em 19/04/2024 — 20:09

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A Agên­cia Naci­o­nal de Vigi­lân­cia Sani­tá­ria (Anvi­sa) deci­diu nes­ta sex­ta-fei­ra (19) por man­ter a proi­bi­ção aos cigar­ros ele­trô­ni­cos no Bra­sil. Com isso, con­ti­nua proi­bi­da a comer­ci­a­li­za­ção, fabri­ca­ção e impor­ta­ção, trans­por­te, arma­ze­na­men­to e pro­pa­gan­da des­ses pro­du­tos. Os cin­co dire­to­res vota­ram para que a veda­ção, em vigor des­de 2009, con­ti­nue no país.

Os dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos para fumar (DEFs), conhe­ci­dos como cigar­ros ele­trô­ni­cos, são cha­ma­dos tam­bém de vape, pod, e‑cigarette, e‑ciggy, e‑pipe, e‑cigar e heat not burn (taba­co aque­ci­do).

Com a deci­são, a Anvi­sa infor­ma que qual­quer moda­li­da­de de impor­ta­ção des­ses pro­du­tos fica proi­bi­da, inclu­si­ve para uso pró­prio ou na baga­gem de mão do via­jan­te.

De acor­do com a agên­cia, a nor­ma não tra­ta do uso indi­vi­du­al, porém veda o uso dos dis­po­si­ti­vos em ambi­en­te cole­ti­vo fecha­do. O não cum­pri­men­to é con­si­de­ra­do infra­ção sani­tá­ria e leva­rá à apli­ca­ção de pena­li­da­de, como adver­tên­cia, inter­di­ção, reco­lhi­men­to e mul­ta.

Dados do Inqué­ri­to Telefô­ni­co de Fato­res de Ris­co para Doen­ças Crô­ni­cas Não Trans­mis­sí­veis em Tem­pos de Pan­de­mia (Covi­tel 2023) reve­lam que 4 milhões de pes­so­as já usa­ram cigar­ro ele­trô­ni­co no Bra­sil, ape­sar de a ven­da não ser auto­ri­za­da.

Relator

O dire­tor-pre­si­den­te da Anvi­sa e rela­tor da maté­ria, Anto­nio Bar­ra Tor­res, votou favo­rá­vel à manu­ten­ção da proi­bi­ção des­ses dis­po­si­ti­vos.

“O que esta­mos tra­tan­do, tan­to é do impac­to à saú­de como sem­pre faze­mos, e em rela­ção às ques­tões de pro­du­ção, de comer­ci­a­li­za­ção, arma­ze­na­men­to, trans­por­te, refe­rem-se, então, à ques­tão da pro­du­ção de um pro­du­to que, por enquan­to, pela vota­ção, que vamos regis­tran­do aqui vai man­ten­do a proi­bi­ção”.

Anto­nio Bar­ra Tor­res leu por cer­ca de duas horas pare­ce­res de 32 asso­ci­a­ções cien­tí­fi­cas bra­si­lei­ras, os posi­ci­o­na­men­tos dos Minis­té­ri­os da Saú­de, da Jus­ti­ça e Segu­ran­ça Públi­ca e da Fazen­da e citou a con­sul­ta públi­ca rea­li­za­da entre dezem­bro de 2023 e feve­rei­ro des­te ano, mes­mo que os argu­men­tos apre­sen­ta­dos não tenham alte­ra­do as evi­dên­ci­as rati­fi­ca­das pela dire­to­ria em 2022.

Presidente da ANVISA, Antonio Barra Torres, fala sobre cigarros eletrônicos na 6ª Reunião Ordinária Pública da Dicol 2024. Frame: Youtube/ANVISA
Repro­du­ção: Pre­si­den­te da Anvi­sa, Anto­nio Bar­ra Tor­res, vota pela manu­ten­ção de proi­bi­ção de cigar­ros ele­trô­ni­cos. Foto: Youtube/Anvisa

Em seu rela­tó­rio, Bar­ra Tor­res se base­ou em docu­men­tos da Orga­ni­za­ção Mun­di­al de Saú­de (OMS) e da União Euro­peia, em deci­sões do gover­no da Bél­gi­ca de proi­bir a comer­ci­a­li­za­ção de todos os pro­du­tos de taba­co aque­ci­do com adi­ti­vos que alte­ram o chei­ro e sabor do pro­du­to. Ele citou que, nes­ta sema­na, o Rei­no Uni­do apro­vou um pro­je­to de lei que veda aos nas­ci­dos após 1º de janei­ro de 2009, por­tan­to, meno­res de 15 anos de ida­de, com­pra­rem cigar­ros.

Ele men­ci­o­nou ain­da que a agên­cia fede­ral do Depar­ta­men­to de Saú­de e Ser­vi­ços Huma­nos dos Esta­dos Uni­dos (U.S Food and Drug Admi­nis­tra­ti­on) apon­ta que, mes­mo com a fis­ca­li­za­ção, há comér­cio ilí­ci­to des­ses pro­du­tos.

O dire­tor ain­da apre­sen­tou pro­po­si­ções de ações para for­ta­le­ci­men­to do com­ba­te ao uso e cir­cu­la­ção dos dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos de fumo no Bra­sil.

Manifestações pela proibição

Duran­te a reu­nião da dire­to­ria da Anvi­sa, foram ouvi­das diver­sas mani­fes­ta­ções a favor e con­tra a manu­ten­ção da proi­bi­ção do con­su­mo de dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos para fumar no Bra­sil. Foram exi­bi­dos 80 víde­os de pes­so­as físi­cas e jurí­di­cas de diver­sas naci­o­na­li­da­des.

A mai­or par­te dos argu­men­tos favo­rá­veis à manu­ten­ção da proi­bi­ção foram rela­ti­vos aos danos à saú­de públi­ca. A secre­tá­ria da Comis­são Naci­o­nal para a Imple­men­ta­ção da Con­ven­ção-Qua­dro para o Con­tro­le do Taba­co e seus Pro­to­co­los (Coniq) da Orga­ni­za­ção Mun­di­al da Saú­de (OMS), Adri­a­na Blan­co, mani­fes­tou pre­o­cu­pa­ção com a saú­de públi­ca dos paí­ses que libe­ra­ram o con­su­mo des­tes pro­du­tos e com o mar­ke­ting estra­té­gi­co da indús­tria do taba­co, espe­ci­al­men­te com o aumen­to do con­su­mo por jovens.

“Ain­da não temos uma res­pos­ta cla­ra sobre os impac­tos do lon­go pra­zo de uti­li­za­ção dos DEFs ou da expo­si­ção a seus aeros­sóis, mas as evi­dên­ci­as já nos mos­tram que não são isen­tos de ris­cos e que são pre­ju­di­ci­ais à saú­de huma­na, espe­ci­al­men­te para cri­an­ças, jovens e gru­pos vul­ne­rá­veis.”

A repre­sen­tan­te da Orga­ni­za­ção Pan-Ame­ri­ca­na da Saúde/Organização Mun­di­al da Saú­de (OPAS/OMS), no Bra­sil, Socor­ro Gross, apon­tou que o Bra­sil é reco­nhe­ci­do inter­na­ci­o­nal­men­te pela polí­ti­ca inter­na de con­tro­le do taba­co des­de o sécu­lo pas­sa­do. “Essa medi­da pro­te­ge, sal­va vidas, pro­mo­ve efe­ti­va­men­te a saú­de públi­ca e é um pas­so cru­ci­al para um ambi­en­te mais sau­dá­vel e segu­ro para todas as pes­so­as”.

O pre­si­den­te do Con­se­lho Naci­o­nal de Secre­ta­ri­as Muni­ci­pais de Saú­de (Cona­sems), Hisham Moha­mad, fez com­pa­ra­ções sobre a pio­ra da situ­a­ção epi­de­mi­o­ló­gi­ca e o incre­men­to do con­tra­ban­do em alguns dos mais de 100 paí­ses onde a comer­ci­a­li­za­ção do pro­du­to foi libe­ra­da. “Cons­ta­ta­mos um gran­de núme­ro de depen­dên­cia espe­ci­al­men­te das novas for­mas de nico­ti­na que a indús­tria tem empre­ga­do. E em loca­li­da­des onde foram libe­ra­dos, como nos Esta­dos Uni­dos, a mai­or par­te ven­di­da no comér­cio é de pro­du­tos ile­gais”.

O ex-dire­tor da Anvi­sa e ex-minis­tro da Saú­de (2006–2007) José Age­nor Álva­res da Sil­va, relem­brou o con­tex­to em que o Bra­sil con­se­guiu banir a adi­ção de fla­vo­ri­zan­tes que favo­re­cem a ade­são da popu­la­ção jovem ao fumo e invi­a­bi­li­zou a pro­pa­gan­da dos pro­du­tos fumí­ge­nos nos pon­tos de ven­da. “A Anvi­sa, que tan­to deu exem­plo na con­du­ção da dis­cus­são sobre as vaci­nas con­tra a Covid, tem ago­ra uma opor­tu­ni­da­de cla­ra de mos­trar para o Bra­sil e para o mun­do o seu com­pro­mis­so com a saú­de públi­ca do povo bra­si­lei­ro”, fez o ape­lo à dire­to­ria da agên­cia.

A dire­to­ra de aná­li­se epi­de­mi­o­ló­gi­ca e vigi­lân­cia de doen­ças não trans­mis­sí­veis do Minis­té­rio da Saú­de, Letí­cia de Oli­vei­ra Car­do­so, apon­tou que não exis­tem estu­dos cien­tí­fi­cos que com­pro­vem que os cigar­ros ele­trô­ni­cos pro­te­gem, subs­ti­tu­em ou ame­ni­zam os efei­tos noci­vos dos cigar­ros nor­mais “Tan­to os cigar­ros ele­trô­ni­cos como os cigar­ros con­ven­ci­o­nais de taba­co apre­sen­tam ris­cos à saú­de e não devem ser con­su­mi­dos pela popu­la­ção. Esta pre­ci­sa ser infor­ma­da sobre os ris­cos de dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos de fumar”.

O ex-fuman­te Ale­xan­dre Car­los Vicen­ti­ni deu seu depoi­men­to sobre como ficou vici­a­do no pro­du­to. “Além das vári­as cores e sabo­res, o pior de tudo é o teor de nico­ti­na que tem den­tro des­ses apa­re­lhi­nhos. O que é sim­ples­men­te um fator de depen­dên­cia ter­rí­vel para mim.”

Contra a proibição

Tam­bém foram apre­sen­ta­dos argu­men­tos pedin­do a regu­la­men­ta­ção do con­su­mo pela Anvi­sa e pela ven­da dos pro­du­tos, apon­tan­do a redu­ção de danos aos fuman­tes de cigar­ro comum, com­ba­te à ven­da de ile­gal de pro­du­tos irre­gu­la­res, sem con­tro­le toxi­co­ló­gi­co e de ori­gem des­co­nhe­ci­da. A ges­to­ra nas áre­as de assun­tos regu­la­tó­ri­os, qua­li­da­de e logís­ti­ca Ales­san­dra Bas­tos Soa­res defen­deu a regu­la­men­ta­ção ade­qua­da ao con­su­mo de cigar­ros ele­trô­ni­cos para que os con­su­mi­do­res que deci­di­ram pelo uso pos­sam fazê-lo em segu­ran­ça. “Dese­jo que, no futu­ro, nenhum cida­dão levan­te o seu dedo em ris­te acu­san­do a Anvi­sa de omis­são por não ter uma regra ade­qua­da para cui­dar de um tema que já é tra­ta­do como pan­de­mia do Vape”, aler­tou.

Já o dire­tor da Bri­tish Ame­ri­can Tobac­co (BAT) — Bra­sil, ante­ri­or­men­te conhe­ci­da como Sou­za Cruz, Lau­ro Anhe­zi­ni Júni­or, afir­mou que con­su­mi­do­res estão sen­do tra­ta­dos como cida­dãos de segun­da clas­se. O repre­sen­tan­te da indús­tria de cigar­ros bra­si­lei­ra pediu que as deci­sões sejam toma­das com base na ciên­cia. “Não é a ciên­cia ape­nas da indús­tria, é a ciên­cia inde­pen­den­te des­se país que tam­bém com­pro­va que se tra­tam de pro­du­tos de redu­ção de ris­cos. Cigar­ros ele­trô­ni­cos são menos arris­ca­dos à saú­de do que con­ti­nu­ar fuman­do cigar­ro comum”.

O dire­tor de Comu­ni­ca­ção da mul­ti­na­ci­o­nal Phi­lip Mor­ris Bra­sil (PMB), Fabio Sab­ba, defen­deu que a atu­al proi­bi­ção dos DEFs tem se mos­tra­do ine­fi­caz fren­te ao cres­cen­te mer­ca­do ilí­ci­to e de con­tra­ban­do no país. “Ao deci­dir pela manu­ten­ção da sim­ples proi­bi­ção no momen­to que o mer­ca­do está cres­cen­do des­con­tro­la­da­men­te, a Anvi­sa dei­xa de cum­prir o seu papel de asse­gu­rar que esses 4 milhões de bra­si­lei­ros ou mais con­su­mam um pro­du­to enqua­dra­do em cri­té­ri­os regu­la­tó­ri­os defi­ni­dos. É igno­rar que o pró­prio mer­ca­do está pedin­do regras de qua­li­da­de de con­su­mo”.

Além de repre­sen­tan­tes da indús­tria de taba­co, hou­ve mani­fes­ta­ções de pro­pri­e­tá­ri­os de casas notur­nas,  bares e res­tau­ran­tes e de usuá­ri­os dos cigar­ros ele­trô­ni­cos. O repre­sen­tan­te da Livres, uma asso­ci­a­ção civil sem fins lucra­ti­vos deli­ca­da à pro­mo­ção da liber­da­de indi­vi­du­al, Mano Fer­rei­ra, con­de­nou a proi­bi­ção ante­ri­or que não con­se­guiu erra­di­car o con­su­mo des­ses pro­du­tos e, ao con­trá­rio, impul­si­o­nou o mer­ca­do ile­gal e infor­mal, espe­ci­al­men­te entre os jovens. “Uma regu­la­men­ta­ção efi­caz per­mi­ti­ria não ape­nas uma fis­ca­li­za­ção mais vigo­ro­sa, excluin­do os pro­du­tos mais peri­go­sos do mer­ca­do, mas tam­bém faci­li­ta­ria a tran­si­ção de fuman­tes tra­di­ci­o­nais para alter­na­ti­vas menos noci­vas”.

O usuá­rio de vapes Pres­lei Aaron Ber­nar­do Ribei­ro, de 36 anos, garan­te per­ce­ber melho­ra em seu qua­dro geral de saú­de. “Por 20 anos, fui fuman­te e uti­li­zei méto­dos tra­di­ci­o­nais, mas não con­se­gui ces­sar o meu taba­gis­mo. Mas, com o uso do cigar­ro ele­trô­ni­co, con­se­gui parar de fumar o cigar­ro tra­di­ci­o­nal de uma for­ma mui­to efi­ci­en­te, rápi­da e fácil”.

A pre­o­cu­pa­ção do pre­si­den­te da Asso­ci­a­ção Bra­si­lei­ra de Bares e Casas Notur­nas, Fábio Ben­to Aguayo, foi a domi­na­ção do comér­cio des­se pro­du­to pelo cri­me orga­ni­za­do, fac­ções cri­mi­no­sas e milí­ci­as. “O esta­do bra­si­lei­ro dei­xa de ganhar, dei­xa de arre­ca­dar recur­so [com tri­bu­tos] para com­ba­ter essas ati­vi­da­des ile­gais. Bri­ga­mos pela regu­la­men­ta­ção para defen­der a soci­e­da­de para ter um pro­du­to que tem a garan­tia sobre a pro­ce­dên­cia dele”.

Histórico

Des­de 2009, uma reso­lu­ção da Anvi­sa proí­be a comer­ci­a­li­za­ção dos dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos para fumar no Bra­sil. Porém, pro­du­tos ile­gais podem ser adqui­ri­dos pela inter­net, em esta­be­le­ci­men­tos comer­ci­ais regu­la­ri­za­dos e pelas mãos de ambu­lan­tes mes­mo com a proi­bi­ção de ven­da. O con­su­mo, sobre­tu­do entre os jovens, tem aumen­ta­do.

Em feve­rei­ro des­te ano, a Anvi­sa encer­rou a con­sul­ta públi­ca para que a soci­e­da­de pudes­se con­tri­buir para o tex­to sobre a situ­a­ção de dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos para fumar no Bra­sil. A pro­pos­ta de reso­lu­ção colo­ca­da em dis­cus­são pela agên­cia foi a de manu­ten­ção da proi­bi­ção já exis­ten­te. Duran­te a con­sul­ta públi­ca, foram envi­a­das 13.930 mani­fes­ta­ções, sen­do 13.614 de pes­so­as físi­cas e 316 de pes­so­as jurí­di­cas. Des­te total, con­tri­bui­ções de fato, com con­teú­do, aos dis­po­si­ti­vos pro­pos­tos pelo tex­to da con­sul­ta públi­ca, foram 850.

Em 2022, a Anvi­sa apro­vou, por una­ni­mi­da­de, rela­tó­rio téc­ni­co que reco­men­dou a manu­ten­ção das proi­bi­ções dos Dis­po­si­ti­vos Ele­trô­ni­cos para Fumar (DEF) no Bra­sil e a ado­ção de medi­das para melho­rar a fis­ca­li­za­ção para coi­bir o comér­cio irre­gu­lar, bem como a cons­ci­en­ti­za­ção da popu­la­ção sobre os ris­cos des­tes dis­po­si­ti­vos.

O que são

Des­de 2003, quan­do foram cri­a­dos, os equi­pa­men­tos pas­sa­ram por diver­sas mudan­ças. Os dis­po­si­ti­vos ele­trô­ni­cos para fumar (DEFs) envol­vem dife­ren­tes equi­pa­men­tos, tec­no­lo­gi­as e for­ma­tos, tais como cigar­ros ele­trô­ni­cos com sis­te­ma aber­to (onde a pes­soa mani­pu­la os líqui­dos a serem uti­li­za­dos), com sis­te­ma fecha­do (refis padro­ni­za­dos e fecha­dos), com taba­co aque­ci­do (dis­po­si­ti­vo ele­trô­ni­co uti­li­za­do com refil de folhas de taba­co), com sis­te­ma fecha­do tipo pod (seme­lhan­tes a pen dri­ves), e vapo­ri­za­do­res de ervas, den­tre outros.

A mai­o­ria dos cigar­ros ele­trô­ni­cos usa bate­ria recar­re­gá­vel com refis. Estes equi­pa­men­tos geram o aque­ci­men­to de um líqui­do para cri­ar aeros­sóis (popu­lar­men­te cha­ma­dos de vapor) e o usuá­rio ina­la o vapor.

Os líqui­dos (e‑liquids ou jui­ce) podem con­ter ou não nico­ti­na em dife­ren­tes con­cen­tra­ções, além de adi­ti­vos, sabo­res e pro­du­tos quí­mi­cos tóxi­cos à saú­de, como que con­tém, em sua mai­o­ria, pro­pi­le­no­gli­col, gli­ce­ri­na, nico­ti­na e fla­vo­ri­zan­tes.

No site da Anvi­sa, é pos­sí­vel ter mais infor­ma­ções sobre os cigar­ros ele­trô­ni­cos.

*Tex­to ampli­a­do e atu­a­li­za­do às 20h08 

Edi­ção: Caro­li­na Pimen­tel e Sabri­na Crai­de

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