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Calçadão em SP homenageia personalidades que lutaram pela democracia

Trabalhadores da EBC estão entre os agraciados

Elaine Patri­cia Cruz – Repórter da Agên­cia Brasil
Pub­li­ca­do em 26/10/2025 — 17:54
São Paulo
São Paulo (SP), 26/10/2025 - Inauguração do “Calçadão do Reconhecimento“, A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original da Praça Memorial Vladimir Herzog, concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Ao todo, 1.625 nomes de ganhadores do Prêmio, de 1979 a 2025, farão parte do Calçadão. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Repro­dução: © Paulo Pinto/Agência Brasil

No cen­tro da cap­i­tal paulista, atrás da Câmara Munic­i­pal de São Paulo e próx­i­mo ao Ter­mi­nal Ban­deira, está insta­l­a­da a Praça Memo­r­i­al Vladimir Her­zog, um mon­u­men­to para lem­brar o lega­do do jor­nal­ista que foi assas­si­na­do pela ditadu­ra mil­i­tar e de tan­tos out­ros que lutaram – ou con­tin­u­am lutan­do – pela democ­ra­cia no Brasil.

Para destacar essa luta per­ma­nente, o local pas­sou a con­tar ago­ra com o Calçadão da Resistên­cia, uma ini­cia­ti­va do Cole­ti­vo Cul­tur­al Asso­ci­ação de Ami­gos da Praça Memo­r­i­al Vladimir Her­zog. A obra con­siste em um con­jun­to de tijo­los inter­trava­dos nos quais foram escritos os nomes de jor­nal­is­tas e de out­ras per­son­al­i­dades já con­tem­pladas com o Prêmio Vladimir Her­zog de Anis­tia e Dire­itos Humanos, que existe des­de 1979.

Na man­hã de hoje (26), uma cer­imô­nia mar­cou o iní­cio da insta­lação dess­es tijo­los, com uma hom­e­nagem a 51 pes­soas que já vence­r­am o prêmio na cat­e­go­ria espe­cial.

Entre os hom­e­nagea­d­os estão nomes como Tim Lopes, Sueli Carneiro, Mino Car­ta, Caco Bar­cel­los, Luiz Gama, dom Paulo Evaris­to Arns, Perseu Abramo, Dom Phillips, Rubens Pai­va, Ziral­do e os tra­bal­hadores da Empre­sa Brasil de Comu­ni­cação (EBC) que, em 2022, rece­ber­am o Prêmio Espe­cial Vladimir Her­zog de Con­tribuição ao Jor­nal­is­mo pela resistên­cia na defe­sa da comu­ni­cação públi­ca no Brasil.

São Paulo (SP), 26/10/2025 - Ivo Herzog participa de inauguração do “Calçadão do Reconhecimento“, A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original da Praça Memorial Vladimir Herzog, concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Ao todo, 1.625 nomes de ganhadores do Prêmio, de 1979 a 2025, farão parte do Calçadão. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Reprodução: Filho do jornalista Vladimir Herzog, Ivo Herzog participa da inauguração do Calçadão do Reconhecimento, com a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“Uma das ações mais impor­tantes – e que man­teve viva a memória do meu pai — é o prêmio de jor­nal­is­mo Vladimir Her­zog de Anis­tia e Dire­itos Humanos, que pre­mia aque­les jor­nal­is­tas que fiz­er­am matérias denun­cian­do vio­lações de dire­itos humanos ou agressões con­tra seus cidadãos ou con­tra a sociedade. São mais de 1500 jor­nal­is­tas que já foram pre­mi­a­dos ao lon­go dess­es 47 anos”, desta­cou Ivo Her­zog, fil­ho de Vladimir e pres­i­dente do Con­sel­ho Con­sul­ti­vo do Insti­tu­to Vladimir Her­zog.

Ao todo serão insta­l­a­dos tijo­los com os nomes de 1.625 pes­soas que já rece­ber­am o prêmio.

“O Aldir Blanc não fala­va à respeito do Almi­rante Negro que tem por mon­u­men­to as ‘pedras pisadas no cais’? Pois os grandes jor­nal­is­tas, os que gan­ham o Prêmio Vladimir Her­zog a par­tir de ago­ra, terão esse mon­u­men­to, ess­es tijo­los que mostram onde está o mel­hor do jor­nal­is­mo”, expli­cou o jor­nal­ista Sér­gio Gomes, dire­tor da Oboré Pro­je­tos Espe­ci­ais em Comu­ni­cações e Artes.

“Hoje esta­mos cumprindo a primeira eta­pa, que são para aque­les que gan­haram o prêmio espe­cial pelo con­jun­to da obra”.

Primeiro tijolo

O primeiro dess­es tijo­los – e que já havia sido insta­l­a­do no Calçadão da Resistên­cia — traz o nome do jor­nal­ista Mouzar Bened­i­to, vence­dor da primeira edição do prêmio na anti­ga cat­e­go­ria Jor­nal.

São Paulo (SP), 26/10/2025 - Mouzar Benedito o primeiro ganhador do Prêmio Herzog, participa de inauguração do “Calçadão do Reconhecimento“, A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original da Praça Memorial Vladimir Herzog, concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Ao todo, 1.625 nomes de ganhadores do Prêmio, de 1979 a 2025, farão parte do Calçadão. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Reprodução: O jornalista Mouzar Benedito foi o vencedor da primeira edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na antiga categoria Jornal. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Pre­sente ao ato deste domin­go, Mouzar Bened­i­to relem­brou à reportagem da Agên­cia Brasil dos tem­pos em que uti­liza­va o pseudôn­i­mo de Rezende Val­adares Net­to e de quan­do foi pre­so pela ditadu­ra mil­i­tar.

“Eu fui faz­er jor­nal­is­mo, mas eu já era for­ma­do em geografia e tin­ha pas­sa­do dois anos fug­in­do para o inte­ri­or de São Paulo, antes de voltar para a cap­i­tal para con­tin­uar mil­i­tan­do con­tra a ditadu­ra, não pela luta arma­da, mas pelos jor­nais alter­na­tivos. Eu entrei na Fac­ul­dade de Jor­nal­is­mo da Cásper Líbero para poder ter uma out­ra profis­são e que pudesse me aju­dar a mil­i­tar con­tra a ditadu­ra, paci­fi­ca­mente. Na época, havia mui­ta difer­ença [para os dias de hoje]: a gente tin­ha um son­ho de mudar o mun­do. Um son­ho meio quixotesco, mas a gente tin­ha. E con­seguimos mudar algu­mas coisas”, afir­mou.

Nos dias de hoje, no entan­to, ele segue um pouco mais pes­simista com relação ao futuro, emb­o­ra con­tin­ue recon­hecen­do a importân­cia de sua profis­são.

“A impren­sa é essen­cial para a democ­ra­cia, não ten­ha dúvi­da. A gente acha­va que não teríamos mais esse risco [de pre­cis­ar lutar pela democ­ra­cia]. Mas no proces­so de cas­sação da [ex-pres­i­dente da Repub­li­ca] Dil­ma Rouss­eff teve uma grande man­i­fes­tação no Largo da Bata­ta [na cap­i­tal paulista] e eu fui lá e encon­trei todos os meus cole­gas da man­i­fes­tação de 1968, quan­do a gente apan­ha­va da polí­cia. E ago­ra teve repressão tam­bém, com bom­bas de gás lac­rimogê­neo. Quem diria que nós, beiran­do os 70 anos, teríamos que cor­rer de polí­cia de novo?”, comen­tou.

“Naque­la época a gente tin­ha uma mil­itân­cia muito forte, a gente tin­ha esper­ança que, aca­ban­do com a ditadu­ra, ia ficar tudo muito mel­hor e que a democ­ra­cia não ia cor­rer risco nun­ca mais. Mas hoje em dia não existe tan­ta esper­ança assim, eu não vejo tan­ta esper­ança das pes­soas, ten­ho medo. Medo do futuro”, com­ple­tou.

Ape­sar dis­so, diz ele, é pre­ciso con­tin­uar resistin­do.

Trabalhadores da EBC

São Paulo (SP), 26/10/2025 - Inauguração do “Calçadão do Reconhecimento“, A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original da Praça Memorial Vladimir Herzog, concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Ao todo, 1.625 nomes de ganhadores do Prêmio, de 1979 a 2025, farão parte do Calçadão. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Reprodução: Em 2022, os trabalhadores da EBC foram contemplados com o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Contribuição ao Jornalismo, um reconhecimento pela resistência na defesa da comunicação pública no Brasil. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Em 2022, os tra­bal­hadores da EBC foram con­tem­pla­dos com o Prêmio Espe­cial Vladimir Her­zog de Con­tribuição ao Jor­nal­is­mo, um recon­hec­i­men­to da atu­ação dess­es profis­sion­ais no enfrenta­men­to e na resistên­cia à cen­sura, ao gov­ernismo e à perseguição dis­sem­i­nadas na empre­sa durante o gov­er­no de Jair Bol­sonaro.

Para o pres­i­dente da EBC, Andre Bas­baum, que se define como um amante da democ­ra­cia, esse recon­hec­i­men­to aos tra­bal­hadores da empre­sa com a mar­cação em um tijo­lo do Calçadão da Resistên­cia é impor­tan­tís­si­mo, prin­ci­pal­mente, por ocor­rer em um espaço sim­bóli­co e de memória.

“Essa praça é um lugar sim­bóli­co, que fala da memória do país e de uma memória dolori­da, porque quan­do a gente fala do Vladimir Her­zog, a gente tem que lem­brar desse assas­si­na­to bru­tal pelo ter­ror­is­mo do Esta­do durante a ditadu­ra mil­i­tar. E o fato de a gente ter aqui a nos­sa pla­ca, desta­can­do os tra­bal­hadores da EBC, mostra o com­pro­mis­so das empre­gadas e dos empre­ga­dos da empre­sa com a democ­ra­cia, com o país, com o serviço públi­co, com a comu­ni­cação públi­ca, com o jor­nal­is­mo profis­sion­al e com a qual­i­dade da infor­mação”, desta­cou.

Após com­ple­tar 18 anos de existên­cia neste mês de out­ubro e de ter resis­ti­do a ten­ta­ti­vas de cen­sura e de fechamen­to, a EBC tril­ha ago­ra o cam­in­ho da recon­strução, afir­mou Bas­baum.

“Nos dois anos de gov­er­no [Michel] Temer e qua­tro anos de gov­er­no Bol­sonaro hou­ve, de fato, uma ten­ta­ti­va de desmonte da empre­sa. Ela entrou inclu­sive para lista de pri­va­ti­za­ção e, des­de que o pres­i­dente Lula assum­iu, tudo isso mudou. Ela foi reti­ra­da da lista de pri­va­ti­za­ção”.

“Acho que ago­ra a gente está em um novo momen­to. Acabamos de com­ple­tar 18 anos, cheg­amos à maior idade, então acho que esse é um pas­so grande para a gente pen­sar o futuro. Vamos faz­er um sem­i­nário ago­ra em Brasília, na UnB [Uni­ver­si­dade de Brasília], com a pre­sença do Eugênio Buc­ci, da Hele­na Cha­gas, da Tereza Cru­vinel, do Ricar­do Melo e do Hélio Doyle, que são pes­soas que fazem parte da história da EBC e da história do jor­nal­is­mo brasileiro, para a gente debater a comu­ni­cação públi­ca e para a gente pen­sar em um out­ro Fórum Nacional de Comu­ni­cação Públi­ca. Esta­mos muito ani­ma­dos para faz­er esse pro­je­to ficar cada vez maior”, com­ple­tou.

Jornalismo e democracia

São Paulo (SP), 26/10/2025 - Inauguração do “Calçadão do Reconhecimento“, A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalistico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original da Praça Memorial Vladimir Herzog, concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Ao todo, 1.625 nomes de ganhadores do Prêmio, de 1979 a 2025, farão parte do Calçadão. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Reprodução: A Praça Memorial Vladimir Herzog recebe a instalação dos primeiros 51 tijolos com os nomes dos homenageados na categoria Prêmio Especial, criada em 2009 pelo Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A ação marca a primeira etapa do Calçadão do Reconhecimento, obra que conclui o projeto original concebido por Elifas Andreato e anunciado por Clarice Herzog em 2011, durante a renomeação do espaço. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Inau­gu­ra­da em 2013, a Praça Memo­r­i­al é um espaço públi­co, mas tam­bém um lugar de memória que relem­bra o assas­si­na­to do jor­nal­ista Vladimir Her­zog, no dia 25 de out­ubro de 1975. Ele foi mor­to sob tor­tu­ra, nas dependên­cias do Depar­ta­men­to de Oper­ações de Infor­mações — Cen­tro de Oper­ações de Defe­sa Inter­na (Doi-Codi), durante a ditadu­ra mil­i­tar.

Pas­sa­dos 50 anos da morte de seu pai, Ivo Her­zog desta­ca que o jor­nal­is­mo con­tin­ua sendo um impor­tante instru­men­to para a democ­ra­cia.

“O Esta­do Democráti­co de Dire­ito pre­vê o Poder Exec­u­ti­vo, Leg­isla­ti­vo e Judi­ciário, mas tam­bém um quar­to poder, que é a impren­sa, que é o poder que fis­cal­iza os out­ros três poderes e que comu­ni­ca para a sociedade as ações pos­i­ti­vas, mas tam­bém as neg­a­ti­vas do gov­er­no eleito demo­c­ra­ti­ca­mente. É o poder da impren­sa que nos pos­si­bili­ta, a cada ciclo eleitoral, aju­dar a escol­her quem vai nos rep­re­sen­tar, a con­hecer a história daque­les can­didatos e, a par­tir desse con­hec­i­men­to, nos aju­da a bus­car aque­le can­dida­to que tem um pen­sa­men­to mais em lin­ha do que cada indi­ví­duo pen­sa ser o cam­in­ho para uma sociedade mel­hor”, desta­cou.

Para Sér­gio Gomes, sem o jor­nal­is­mo, não seria pos­sív­el exi­s­tir democ­ra­cia no país. “É só imag­i­nar uma grande enchente, que ala­ga um bair­ro, com mil­hares de pes­soas embaixo d’água. Qual é a primeira coisa que temos que levar para elas? É comi­da, remé­dio, roupa? Não, isso é um para­doxo, mas pre­cisamos levar água potáv­el. E é a mes­ma coisa com a infor­mação: exces­so de infor­mação é nen­hu­ma infor­mação. Há neces­si­dade de uma profis­são, chama­da de jor­nal­ista profis­sion­al, que é capaz, com critérios téc­ni­cos e éti­cos, de ver­i­ficar o que é ou não impor­tante, para que as pes­soas ten­ham um quadro de refer­ên­cia. Sem jor­nal­is­mo profis­sion­al, não há democ­ra­cia”, ressaltou.

Essa democ­ra­cia, desta­cou o pres­i­dente da EBC, tem que ser um exer­cí­cio diário. “A gente tem que se per­gun­tar todo dia, toda sem­ana, todo ano: ‘o que eu fiz hoje pela democ­ra­cia?’ Isso parece vago, mas não é. Faz­er pela democ­ra­cia é ouvir o out­ro, é respeitar os dire­itos, lutar por dire­itos, é enten­der que se vive numa sociedade e que o bem cole­ti­vo é maior do que o inter­esse indi­vid­ual, que exis­tem regras que pre­cisam ser respeitadas, que existe uma ver­dade fac­tu­al, que existe um país, um povo, uma nação, uma história que pre­cisam ser preser­vadas e respeitadas”, desta­cou o jor­nal­ista.

“O hábito da democ­ra­cia tem que estar no nos­so dia a dia. O Her­zog é um sím­bo­lo dis­so, e a EBC é fru­to dis­so, um lugar estratégi­co pra gente pen­sar e lutar pela democ­ra­cia, pela defe­sa da democ­ra­cia”, afir­mou Bas­baum.

» Con­fi­ra os nomes inscritos nos tijo­los do calçadão:

Mouzar Bened­i­to

Abdias Nasci­men­to

Alber­to Dines

Alex Sil­veira

Audálio Dan­tas

Bernar­do Kucin­s­ki

Caco Bar­cel­los

Cláu­dio Abramo

D. Angéli­co Bernardi­no

D. Paulo Evaris­to Arns

Daniel Herz

David de Moraes

Dom Phillips

Dor­rit Haraz­im

Dráuzio Varel­la

Eduar­do Galeano

Elaíze Farias

Eli­fas Andreato

Élio Gas­pari

Fer­nan­do Morais

Flávia Oliveira

Gizele Mar­tins

Glenn Green­wald

Glória Maria

Hen­fil

Her­mínio Sac­chet­ta

José Mar­ques de Melo

Kátia Brasil

Laerte

Lourenço Diaféria

Lúcio Flávio Pin­to

Luiz Gama

Mar­co Antônio Coel­ho

Mau­ro San­tayana

Mino Car­ta

Neusa Maria Pereira

Patrí­cia Cam­pos Mel­lo

Perseu Abramo

Raimun­do Pereira

Rede Wayuri

Ricar­do Kotscho

Rose Nogueira

Rubens Pai­va

San­dra Pas­sar­in­ho

Sônia Bri­di

Sueli Carneiro

Tim Lopes

Tra­bal­hadores da EBC

Zé Hamil­tom Ribeiro

Ziral­do

Zuenir Ven­tu­ra

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