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Robinho passa noite na cadeia e ficará uma semana em cela separada

Repro­dução: © Divulgação/ San­tos FC/ Dire­itos Reser­va­dos

Banhos de sol serão realizados de forma isolada


Publicado em 22/03/2024 — 09:29 Por Agência Brasil — São Paulo

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O ex-jogador Rob­son de Souza, Robin­ho, pas­sou a primeira noite na Pen­i­ten­ciária 2 Dr. José Augus­to Sal­ga­do, na cidade de Tremem­bé, inte­ri­or paulista, em uma cela espe­cial. Dev­erá per­manecer em iso­la­men­to por cer­ca de uma sem­ana, onde ficará em obser­vação. Até mes­mo os ban­hos de sol serão real­iza­dos de for­ma sep­a­ra­da dos demais deten­tos. Após o perío­do de adap­tação padrão dev­erá ficar numa cela comum.

Ele chegou ao com­plexo pen­i­ten­ciário de Tremem­bé por vol­ta da 1h des­ta sex­ta-feira, onde cumprirá pena de nove anos em regime fecha­do por estupro cole­ti­vo na Itália. Robin­ho foi pre­so no iní­cio da noite de ontem no pré­dio de aparta­men­tos onde mora no bair­ro de Apare­ci­da, cidade de San­tos, litoral de São Paulo.

Depois foi encam­in­hado para uma audiên­cia de custó­dia e exam­es no Insti­tu­to Médi­co Legal antes de ser encam­in­hado para a pen­i­ten­ciária. A cadeia de Tremem­bé é con­heci­da como a “pen­i­ten­ciária dos famosos”. Entre os deten­tos do local está Alexan­dre Nar­doni, Cris­t­ian Crav­in­hos, Gil Rugai, o ex-médi­co Roger Abdel­mas­sih entre out­ros.

A P2 abri­ga pre­sos envolvi­dos em casos de grande comoção social. Tem capaci­dade para mais de 390 pre­sos em regime semi­aber­to e fecha­do. As celas podem abri­gar até oito pre­sos. É inte­grante de um com­plexo pen­i­ten­ciário onde tam­bém está a prisão fem­i­ni­na, con­heci­da como P1, San­ta Maria Eufrásia Pel­leti­er. Nesse local estão pre­sas como Suzane Richtofen, Elize Mat­suna­ga e Ana Car­oli­na Jato­bá.

A prisão de Robin­ho ocor­reu cer­ca de 24 horas depois de o Supe­ri­or Tri­bunal de Justiça (STJ) val­i­dar a pena impos­ta ao ex-jogador pela justiça da Itália. Ele e out­ros cin­co ami­gos par­tic­i­param de estupro cole­ti­vo de uma mul­her albane­sa numa boate na cidade de Milão, em 2013. Ricar­do Fal­co tam­bém foi con­de­na­do pela justiça ital­iana. Os out­ros qua­tro, ape­sar de terem sido denun­ci­a­dos pelo Min­istério Públi­co do país europeu, nem chegaram a ser jul­ga­dos porque deixaram a Itália durante as inves­ti­gações e não foram local­iza­dos pela justiça.

O advo­ga­do do ex-jogador, José Eduar­do Alck­min, afir­mou que recor­rerá da decisão monocráti­co do min­istro Luiz Fux, do Supre­mo Tri­bunal Fed­er­al (STF), dada no fim da tarde de ontem per­mitin­do a prisão de Robin­ho. Ele quer que o pedi­do de habeas cor­pus seja jul­ga­do pelo plenário da supre­ma corte.

Edição: Valéria Aguiar

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