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Americanas avalia possibilidade de pedir recuperação judicial

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Pedido pode ser feito nos próximos dias ou horas, diz empresa


Publi­ca­do em 19/01/2023 — 13:18 Por Cris­ti­na Indio do Bra­sil – Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Rio de Janei­ro

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A Ame­ri­ca­nas S.A. divul­gou hoje (19) ao mer­ca­do, con­for­me deter­mi­na a Comis­são de Valo­res Mobi­liá­ri­os (CVM), fato rele­van­te infor­man­do que ava­lia a pos­si­bi­li­da­de de entrar com pedi­do de recu­pe­ra­ção judi­ci­al em cará­ter de urgên­cia “nos pró­xi­mos dias ou poten­ci­al­men­te nas pró­xi­mas horas”.

De acor­do com a empre­sa, se isso ocor­rer, o pedi­do será resul­ta­do do posi­ci­o­na­men­to do Órgão Espe­ci­al do Tri­bu­nal de Jus­ti­ça do Rio de Janei­ro (TJRJ), que sus­pen­deu, em deci­são mono­crá­ti­ca refe­ren­te a man­da­do de segu­ran­ça impe­tra­do pelo Ban­co BTG, o efei­to da con­ces­são esta­be­le­ci­da pela Déci­ma Quin­ta Câma­ra Cível, tam­bém do TJRJ, para reto­ma­da dos direi­tos da com­pa­nhia de rea­ver valo­res com­pen­sa­dos por cre­do­res nos ter­mos da deci­são cau­te­lar pro­fe­ri­da pelo Juí­zo da 4ª Vara Empre­sa­ri­al do Tri­bu­nal de Jus­ti­ça do Rio de Janei­ro, nes­ta sema­na.

Na mes­ma deci­são, o Órgão Espe­ci­al deter­mi­nou o blo­queio de R$ 1,2 bilhão em con­ta do Ban­co BTG até a apre­ci­a­ção do man­da­do de segu­ran­ça. A empre­sa afir­mou que, além dis­so, a posi­ção de cai­xa dis­po­ní­vel da com­pa­nhia para suas ati­vi­da­des alcan­çou, nes­ta quin­ta-fei­ra, o valor de R$ 800 milhões. Con­for­me infor­mou o Órgão Espe­ci­al, par­ce­la sig­ni­fi­ca­ti­va des­te valor esta­va injus­ti­fi­ca­da­men­te indis­po­ní­vel para movi­men­ta­ção pela com­pa­nhia na data de ontem.

A 4ª Vara Empre­sa­ri­al deter­mi­nou a ime­di­a­ta res­ti­tui­ção de todo e qual­quer valor que os cre­do­res even­tu­al­men­te tive­rem com­pen­sa­do, reti­do e/ou se apro­pri­a­do do Gru­po Ame­ri­ca­nas após a empre­sa ter reve­la­do, no dia 11 de janei­ro, a des­co­ber­ta de um rom­bo con­tá­bil no valor de R$ 20 bilhões. Ape­sar da deci­são da 4ª Vara empre­sa­ri­al ter sido man­ti­da por deci­são da 15ª Câma­ra Civil, ficou valen­do uma limi­nar a favor do Ban­co BTG Pac­tu­al emi­ti­da pelo desem­bar­ga­dor Flá­vio Mar­ce­lo de Aze­ve­do Hor­ta Fer­nan­des, do Órgão Espe­ci­al do TJRJ, que impe­de a com­pa­nhia de rea­ver os valo­res com­pen­sa­dos por cre­do­res.

O fato rele­van­te é assi­na­do com a data de hoje pelo dire­tor-pre­si­den­te e de Rela­ções com Inves­ti­do­res da Ame­ri­ca­nas, João Guer­ra. No docu­men­to, ele infor­ma que “a Ame­ri­ca­nas é uma vare­jis­ta cen­te­ná­ria, que pres­ta um ser­vi­ço amplo à popu­la­ção e tem um com­pro­mis­so soci­al for­te de levar pro­du­tos aces­sí­veis aos seus 53 milhões de cli­en­tes”.

Guer­ra diz que a com­pa­nhia vai recor­rer da deci­são, “que fere seu esfor­ço na bus­ca por uma solu­ção de cur­to pra­zo com os seus cre­do­res, para man­ter seu com­pro­mis­so como gera­do­ra de milha­res de empre­gos dire­tos e indi­re­tos, amplo impac­to soci­al, fon­te pro­du­to­ra e de estí­mu­lo à ati­vi­da­de econô­mi­ca, além de ser uma rele­van­te paga­do­ra de tri­bu­tos”.

“A com­pa­nhia man­te­rá seus aci­o­nis­tas e o mer­ca­do, em geral, atu­a­li­za­dos acer­ca dos assun­tos obje­to do pre­sen­te Fato Rele­van­te”, acres­cen­ta Guer­ra.

 

Edi­ção: Nádia Fran­co

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