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Presidente da Ucrânia diz que quase 9 mil soldados russos foram mortos

Repro­du­ção: © Iri­na Yakovleva/Direitos reser­va­dos

Zelensky afirma que moral das tropas russas está se deteriorando


Publi­ca­do em 03/03/2022 — 09:53 Por Mari­e­ta Cazar­ré — Repór­ter da Agên­cia Bra­sil — Bra­sí­lia

Assim come­ça o últi­mo vídeo pos­ta­do pelo pre­si­den­te da Ucrâ­nia em sua pági­na no Tele­gram: “Somos a nação que des­truiu os pla­nos do ini­mi­go em uma sema­na. Pla­nos que foram cons­truí­dos por anos”. Na gra­va­ção, Volodymyr Zelensky afir­ma que os sol­da­dos rus­sos não con­se­gui­rão nada na Ucrâ­nia nem terão momen­tos de paz.

“Eles [os inva­so­res] não terão comi­da. Eles não terão nenhum momen­to de paz. Eles rece­be­rão ape­nas a rejei­ção feroz dos ucra­ni­a­nos. Qua­se 9 mil rus­sos foram mor­tos em uma sema­na. A Ucrâ­nia não quer ser cober­ta por cadá­ve­res de mili­ta­res. Vão para casa! Digam para os seus coman­dan­tes que vocês que­rem viver”, ape­lou aos sol­da­dos rus­sos.

Ontem (2) o Minis­té­rio da Defe­sa da Rús­sia divul­gou que 498 sol­da­dos rus­sos foram mor­tos e 1.597 fica­ram feri­dos des­de o iní­cio da ope­ra­ção mili­tar de Mos­cou no país vizi­nho.

O pre­si­den­te ucra­ni­a­no dis­se ain­da que, ape­sar de a Rús­sia ter um quan­ti­ta­ti­vo dez vezes mai­or, a moral do ini­mi­go está se dete­ri­o­ran­do. “Mais e mais inva­so­res estão voan­do de vol­ta para a Rús­sia. Ucra­ni­a­nos estão aba­ten­do o ini­mi­go inclu­si­ve sem armas. Eu sin­ce­ra­men­te admi­ro os cida­dãos herói­cos que não dei­xam os inva­so­res [entra­rem nas cida­des] fazen­do blo­quei­os nas ruas”.

Zelensky afir­mou que os sol­da­dos rus­sos entram em peque­nos mer­ca­dos atrás de comi­da e são expul­sos por cida­dãos ucra­ni­a­nos. “Eles são cri­an­ças con­fu­sas que foram usa­das. Levem eles de vol­ta para casa”, dis­se.

O man­da­tá­rio da Ucrâ­nia tam­bém afir­mou que, duran­te o dia de nego­ci­a­ções com a coa­li­zão anti-guer­ra, con­ver­sou com che­fes de gover­no da Noru­e­ga e de Isra­el, com o pre­si­den­te do Caza­quis­tão, com o emir do Catar, com o pre­si­den­te do Con­se­lho Euro­peu, com o pri­mei­ro-minis­tro do Cana­dá e com o pre­si­den­te da Polô­nia. Ele come­mo­rou o resul­ta­do da Assem­bleia da ONU, que apro­vou ontem uma reso­lu­ção que exi­ge que a Rús­sia reti­re as tro­pas da Ucrâ­nia.

Mais de um milhão de ucra­ni­a­nos já dei­xa­ram o país, o equi­va­len­te a 2% da popu­la­ção. Mais da meta­de deles foi para a Polô­nia. Segun­do as Nações Uni­das, essa é uma cri­se sem pre­ce­den­tes nes­te sécu­lo. A ONU esti­ma que outros 4 milhões de ucra­ni­a­nos ain­da podem dei­xar o país.

Edi­ção: Maria Clau­dia

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