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Covid-19: fim de semana tem entrega de 10,9 milhões de doses de vacina

Vacinação drive thru na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), zona norte do Rio. A cidade do Rio de Janeiro retoma hoje (25) sua campanha de aplicação da primeira dose da vacina contra a covid-19 em idosos da população em geral. Hoje serão vacinados os idosos com 82 anos.
Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Fiocruz disponibilizou 6,5 milhões de doses nesta sexta-feira


Pub­li­ca­do em 30/04/2021 — 19:58 Por Jonas Valente – Repórter Agên­cia Brasil — Brasília

Entre esta sex­ta-feira (30) e o próx­i­mo domin­go (2) estão sendo disponi­bi­lizadas no país 10,9 mil­hões de dos­es de vaci­nas con­tra a covid-19. Hoje foram entregues 6,5 mil­hões de dos­es da vaci­na Oxford/AstraZeneca, pro­duzi­da pela Fun­dação Oswal­do Cruz (Fiocruz), além de 420 mil da Coro­n­aVac, parce­ria entre o Insti­tu­to Butan­tan e a far­ma­cêu­ti­ca chi­ne­sa Sino­vac.

Aman­hã (1º), está pre­vista a chega­da de 220 mil dos­es da Oxford/AstraZeneca impor­tadas por inter­mé­dio do con­sór­cio Cov­ax Facil­i­ty, coor­de­na­do pela Orga­ni­za­ção Mundi­al da Saúde (OMS).

No domin­go, uma nova remes­sa desse imu­nizante, tam­bém obti­da jun­to ao con­sór­cio Cov­ax Facil­i­ty, chega a São Paulo, com mais 3,8 mil­hões de dos­es. Com isso, com­ple­tam-se os 4 mil­hões de dos­es pre­vis­tos para maio anun­ci­a­dos pelo Min­istério da Saúde.

O bal­anço foi apre­sen­ta­do pelo min­istro da Saúde, Marce­lo Queiroga, em pro­nun­ci­a­men­to feito hoje em Brasília e trans­mi­ti­do pelos canais da pas­ta. Não hou­ve aber­tu­ra para per­gun­tas de jor­nal­is­tas.

De acor­do com Queiroga, con­sideran­do o perío­do des­de quar­ta-feira (28), 17,1 mil­hões de dos­es de vaci­na con­tra a covid-19 das adquiri­das pelo gov­er­no estão sendo entregues. No dia 28, foram disponi­bi­liza­dos 5,2 mil­hões de dos­es, sendo 5,1 mil­hões da Oxford/AstraZeneca e Fiocruz e 104,8 mil da Coro­n­aVac.

Na quin­ta-feira (29), chegaram 1 mil­hão de dos­es da Pfiz­er., que serão dis­tribuí­das a par­tir de segun­da-feira. Segun­do o Min­istério da Saúde, essa dinâmi­ca foi defini­da a pedi­do de esta­dos e municí­pios. Como o imu­nizante da Pfiz­er deman­da estru­tu­ra de armazena­men­to com tem­per­at­uras baixas (entre ‑25º e ‑15º), a ori­en­tação do min­istério foi que as dos­es fos­sem dire­cionadas sobre­tu­do a cap­i­tais.

A agiliza­ção da entre­ga de vaci­nas ocorre em meio a difi­cul­dades para obtenção de insumos e à redução do rit­mo da imu­niza­ção con­tra a covid-19. Pesquisa divul­ga­da nes­ta sex­ta-feira pela Con­fed­er­ação Nacional dos Municí­pios (CNM) indi­ca que 673 cidades ficaram sem aplicar vaci­nas nes­ta sem­ana.

Fiocruz

A pres­i­dente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a fun­dação atingiu a capaci­dade de pro­dução de 1 mil­hão de dos­es por dia e que já tem ingre­di­entes far­ma­cêu­ti­cos ativos (IFAs) sufi­cientes para a primeira leva pre­vista, de 100,4 mil­hões.

Nísia disse que foi final­iza­da a estru­tu­ra para pro­dução da vaci­na. Con­tu­do, esta ain­da dev­erá ser pas­sar por proces­sos de análise e cer­ti­fi­cação pela Agên­cia Nacional de Vig­ilân­cia San­itária (Anvisa).

Protocolos

No pro­nun­ci­a­men­to de hoje, o min­istro da Saúde infor­mou que a pas­ta vem desen­vol­ven­do pro­to­co­los para os pro­ced­i­men­tos em caso de neces­si­dade de intubação de pacientes. O pro­fes­sor da Uni­ver­si­dade de São Paulo Car­los Car­val­ho, que coor­de­na o tra­bal­ho, expli­cou que os pro­to­co­los devem abar­car as con­du­tas ade­quadas no proces­so de intubação, incluin­do o uso racional do oxigênio neste proces­so.

“A intubação deve garan­tir segu­rança para paciente e equipe. Haverá um pro­to­co­lo chama­do de sequên­cia ráp­i­da de intubação e um pro­to­co­lo com medica­men­tos de anal­ge­sia, sedação e relax­antes mus­cu­lares”, sub­lin­hou o pro­fes­sor.

Out­ro pro­to­co­lo deve definir o uso de tec­nolo­gias para realizar pro­ced­i­men­tos em unidades de ter­apia inten­si­va (UTIs) por meio do sis­tema telessaúde. “Haverá uma parte ini­cial de treina­men­to e capac­i­tação da equipe e de hos­pi­tais que estão aten­den­do na pon­ta. A par­tir daí, começare­mos a faz­er vis­i­tas e dis­cussões diárias para apoiar a assistên­cia que ess­es profis­sion­ais estão pre­stando à pop­u­lação”, acres­cen­tou Car­val­ho.

 

Edição: Nádia Fran­co

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