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Hepta gaúcho, Grêmio puxa fila de primeiros campeões estaduais do ano

Repro­du­ção: © Lucas Uebel/Gremio FBPA/Direitos Reser­va­dos

Torcidas de outros nove clubes do país também festejaram no sábado


Publicado em 07/04/2024 — 00:39 Por Lincoln Chaves — Repórter da EBC — São Paulo

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Os pri­mei­ros dez cam­peões esta­du­ais de 2024 foram conhe­ci­dos nes­te sába­do (6). Des­ta­que para o Grê­mio, que rece­beu o Juven­tu­de na Are­na, em Por­to Ale­gre, e ven­ceu por 3 a 1, con­quis­tan­do o hep­ta­cam­pe­o­na­to gaú­cho. É a segun­da vez na his­tó­ria que o Tri­co­lor emen­da uma sequên­cia de sete títu­los con­se­cu­ti­vos. A pri­mei­ra ocor­reu entre 1962 e 1968.

O Grê­mio atin­giu a mar­ca de 43 títu­los gaú­chos, fican­do a dois de igua­lar o Inter­na­ci­o­nal, mai­or cam­peão do esta­do. O Colo­ra­do é, tam­bém, o úni­co clu­be do Rio Gran­de do Sul a ter ven­ci­do o tor­neio oito vezes segui­das, nos anos 1970. O Juven­tu­de bus­ca­va a segun­da taça esta­du­al (a pri­mei­ra veio em 1998), mas aca­bou amar­gan­do o vice pela oita­va vez.

O sába­do foi his­tó­ri­co, tam­bém, para Rena­to Por­ta­lup­pi, que se igua­lou a Oswal­do Rol­la como téc­ni­co mais vito­ri­o­so do Grê­mio. Ambos con­ta­bi­li­zam dez títu­los. Rena­to con­quis­tou o quin­to Gau­chão da car­rei­ra. Ele ain­da con­du­ziu o Tri­co­lor às taças da Reco­pa Gaú­cha (2019 e 2023), da Reco­pa Sul-Ame­ri­ca­na (2018), da Copa do Bra­sil (2016) e da Liber­ta­do­res (2017).

O Juven­tu­de abriu o mar­ca­dor aos qua­tro minu­tos do pri­mei­ro tem­po, com Gil­ber­to. O ata­can­te apro­vei­tou a sobra de uma divi­di­da do meia Lucas Bar­bo­sa com o golei­ro Caí­que e man­dou para as redes. Aos 41, o ata­can­te Cris­ti­an Pavón foi lan­ça­do pela direi­ta e cru­zou. O meia Fran­co Cris­tal­do rece­beu na peque­na área e igua­lou para o Grê­mio.

Dois minu­tos depois, o cen­tro­a­van­te Die­go Cos­ta domi­nou na entra­da da área e bateu. A bola des­vi­ou e saiu do alcan­ce do golei­ro Gabri­el, decre­tan­do a vira­da tri­co­lor. Na eta­pa final, Die­go Cos­ta foi gar­çom. Aos 41 minu­tos, o vete­ra­no segu­rou a mar­ca­ção e rolou para o ata­can­te Nathan Fer­nan­des con­cluir, dan­do núme­ros finais à deci­são.

Cearense

O Clás­si­co-Rei deci­diu o Cam­pe­o­na­to Cea­ren­se de 2024. Melhor para o Cea­rá, que der­ro­tou o For­ta­le­za por 3 a 2 nos pênal­tis, depois de um empa­te por 1 a 1 no tem­po nor­mal, na Are­na Cas­te­lão. O Vozão que­brou a sequên­cia de cin­co con­quis­tas segui­das do Leão do Pici e igua­lou nova­men­te a esta­tís­ti­ca dos mai­o­res cam­peões do esta­do. Os dois rivais pos­su­em 46 títu­los.

O jogo de ida, tam­bém na Are­na, havia ter­mi­na­do sem gols. Com a bola rolan­do, o Cea­rá saiu na fren­te aos dois minu­tos do segun­do tem­po, com um gola­ço de Sau­lo Minei­ro. O ata­can­te foi lan­ça­do na área pelo late­ral Matheus Bahia e bateu cru­za­do, no ângu­lo do golei­ro João Ricar­do. O For­ta­le­za empa­tou aos 11, com Juan Mar­tín Luce­ro. Depois da cobran­ça de escan­teio pela direi­ta, o cen­tro­a­van­te argen­ti­no apro­vei­tou o des­vio de cabe­ça do late­ral Bru­no Pache­co e con­fe­riu para as redes.

Nas pena­li­da­des, cada golei­ro fez duas defe­sas. A segun­da de Richard, na cobran­ça do ata­can­te Ima­nol Machu­ca, a quin­ta e últi­ma do For­ta­le­za, foi deci­si­va para o títu­lo ficar com o Vozão após seis anos.

Paranaense

O Ath­le­ti­co fez jus ao favo­ri­tis­mo e con­quis­tou o bicam­pe­o­na­to para­na­en­se ao supe­rar o Marin­gá por 3 a 0 na Lig­ga Are­na, em Curi­ti­ba. O Fura­cão, que havia ganha­do a par­ti­da ante­ri­or por 1 a 0 no Está­dio Wil­lie Davids, na casa do adver­sá­rio, leva­ria a taça mes­mo em caso de empa­te. Foi o 28º títu­lo esta­du­al rubro-negro. O mai­or ven­ce­dor do Para­ná é o Cori­ti­ba, com 39 tro­féus.

O triun­fo come­çou a ser cons­truí­do no pri­mei­ro tem­po. Aos 26 minu­tos, o cen­tro­a­van­te Pablo arre­ma­tou de fora da área e con­tou com um des­vio na zaga para enga­nar o golei­ro Dhei­mi­son e abrir o pla­car. Aos 39, o volan­te Fer­nan­di­nho, de pênal­ti, ampli­ou. Nos acrés­ci­mos da eta­pa final, o ata­can­te Gon­za­lo Mas­tri­a­ni fez o ter­cei­ro do Ath­le­ti­co, dan­do iní­cio à fes­ta na Lig­ga Are­na.

Catarinense

De vol­ta à eli­te do Bra­si­lei­rão, o Cri­ciú­ma levan­tou a taça do Cam­pe­o­na­to Cata­ri­nen­se pela 12ª vez na his­tó­ria, sen­do a segun­da segui­da. Em casa, no Está­dio Heri­ber­to Hül­se, o Tigre empa­tou por 1 a 1 com o Brus­que e fez valer a van­ta­gem con­quis­ta­da na par­ti­da de ida, há uma sema­na, quan­do der­ro­tou o rival por 2 a 1 no Está­dio Gigan­tão das Ave­ni­das, em Ita­jaí (SC).

O Cri­ciú­ma inau­gu­rou o mar­ca­dor aos dois minu­tos da pri­mei­ra eta­pa, com o volan­te Higor Meri­tão, em uma bom­ba de fora da área. O empa­te do Brus­que saiu gra­ças a uma falha do golei­ro Gus­ta­vo. O late­ral Alex Ruan cru­zou pela esquer­da e o cami­sa 1 do Tigre dei­xou a bola esca­par por entre as per­nas. A igual­da­de não adi­an­tou para o Qua­dri­co­lor, que amar­gou o segun­do vice con­se­cu­ti­vo.

Alagoano

O CRB asse­gu­rou o tri­cam­pe­o­na­to ala­go­a­no ao bater o ASA por 3 a 1 no Está­dio Rei Pelé, em Maceió. O Galo da Praia che­gou a 34 títu­los esta­du­ais, enquan­to o Fan­tas­ma, que não levan­ta o tro­féu des­de 2011, amar­gou o ter­cei­ro vice con­se­cu­ti­vo.

O Alvir­ru­bro tinha a van­ta­gem do empa­te, pois havia ven­ci­do no Fumei­rão, em Ara­pi­ra­ca (AL), por 1 a 0, na sema­na pas­sa­da. No Rei Pelé, o late­ral Here­da colo­cou os donos da casa à fren­te, aos 28 minu­tos do pri­mei­ro tem­po. Aos 33, o meia Didi­ra, de pênal­ti, igua­lou para o ASA. Na eta­pa final, aos 37 minu­tos, o ata­can­te Ansel­mo Ramon fez o segun­do do CRB. O due­lo, então, foi para­li­sa­do em decor­rên­cia de uma con­fu­são em cam­po. No fim dos 12 minu­tos de acrés­ci­mos, o late­ral Matheus Ribei­ro deu núme­ros finais à par­ti­da.

Mato-Grossense

O Cui­a­bá sagrou-se tetra­cam­peão mato-gros­sen­se ao vol­tar a ven­cer o União Ron­do­nó­po­lis por 1 a 0, des­ta vez no Está­dio Luthe­ro Lopes, em Ron­do­nó­po­lis (MT). O ata­can­te Clay­son, aos 24 minu­tos do pri­mei­ro tem­po, fez o gol que garan­tiu o 13º títu­lo esta­du­al ao Dou­ra­do. Fun­da­do em dezem­bro de 2001, o clu­be que dis­pu­ta a Série A do Cam­pe­o­na­to Bra­si­lei­ro se iso­lou como segun­do mai­or ven­ce­dor do Mato Gros­so. A esta­tís­ti­ca é lide­ra­da pelo Mix­to, com 24 tro­féus.

Pernambucano

Na final do Cam­pe­o­na­to Per­nam­bu­ca­no, Sport e Náu­ti­co empa­ta­ram sem gols na Are­na de Per­nam­bu­co, em São Lou­ren­ço da Mata (PE). Como ven­ceu o jogo de ida por 2 a 0 na par­ti­da de ida, nos Afli­tos, em Reci­fe, o Leão come­mo­rou o bicam­pe­o­na­to esta­du­al. O Rubro-Negro che­gou ao 44º títu­lo. São 15 a mais que o San­ta Cruz (que não levan­ta a taça des­de 2016) e 20 de van­ta­gem para o Tim­bu, cam­peão pela últi­ma vez em 2022.

Brasiliense

O Cei­lân­dia asse­gu­rou o títu­lo do Cam­pe­o­na­to Bra­si­li­en­se pela ter­cei­ra vez na his­tó­ria ao supe­rar o Capi­tal nos pênal­tis, por 4 a 3, no Está­dio Mané Gar­rin­cha, em Bra­sí­lia. No tem­po nor­mal, as equi­pes não saí­ram do zero. Há uma sema­na, na par­ti­da de ida, no mes­mo local, os times empa­ta­ram por 1 a 1. O golei­ro Thi­a­go San­tos foi o herói da con­quis­ta do Gato Pre­to, defen­den­do qua­tro cobran­ças na deci­são.

Piauiense

O cam­peão piaui­en­se tam­bém foi conhe­ci­do na mar­ca da cal. O Altos che­gou ao quar­to títu­lo esta­du­al, em dez anos de vida, ao supe­rar o Par­nahy­ba no Alber­tão, em Tere­si­na. Após a rede não balan­çar duran­te os 90 minu­tos, o Jaca­ré — que encer­rou o jogo com um joga­dor a menos — ganhou 4 a 3 nos pênal­tis, com o golei­ro Care­ca defen­den­do uma das cobran­ças.

Tocantinense

O últi­mo cam­peão des­te sába­do foi o União Ara­guai­nen­se, que vol­tou a levan­tar a taça do Cam­pe­o­na­to Tocan­ti­nen­se, 30 anos após o pri­mei­ro títu­lo. Em casa, no Miran­dão, o time coman­da­do por Luiz Car­los Pri­ma, pre­pa­ra­dor físi­co da sele­ção bra­si­lei­ra na con­quis­ta do tetra­cam­pe­o­na­to mun­di­al, ven­ceu o Tocan­ti­nó­po­lis por 2 a 1, repe­tin­do o pla­car do jogo de ida, há uma sema­na, no Ribei­rão.

O TEC, que bus­ca­va um iné­di­to tetra­cam­pe­o­na­to esta­du­al, saiu na fren­te aos 49 minu­tos do pri­mei­ro tem­po, com Dani­el Bar­ros, de pênal­ti. O União igua­lou aos dois minu­tos da eta­pa final, com Matheus, em um bate-reba­te na área. Aos 34, o tam­bém meia Feli­pe virou o mar­ca­dor e ano­tou o gol do títu­lo da equi­pe de Ara­guaí­na (TO).

Edi­ção: Fábio Lis­boa

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