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Museu do Amanhã abre exposição sobre o coração

Repro­dução: © Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mostra é feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia


Pub­li­ca­do em 13/10/2022 — 07:02 Por Ana Cristi­na Cam­pos – Repórter da Agên­cia Brasil — Rio de Janeiro

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A exposição S2 — Coração, Pul­so da Vida, real­iza­da pelo Museu do Aman­hã em parce­ria com a Sociedade Brasileira de Car­di­olo­gia (SBC), apre­sen­ta, a par­tir de hoje (13), o coração como máquina de viv­er e sen­tir. A mostra ocorre para­le­la­mente ao Con­gres­so Mundi­al de Car­di­olo­gia, que tam­bém começa hoje e vai até sába­do (15) no Rio de Janeiro.

Dis­tribuí­da entre as áreas Coração, Bem-Viv­er e Sen­tir Jun­to, a mostra ofer­ece uma série de infor­mações sobre o órgão vital, além de exper­iên­cias imer­si­vas. Entre os temas abor­da­dos, estarão a importân­cia da saúde do coração, sua relação com a qual­i­dade de vida, o impacto da desigual­dade social nas doenças car­dio­vas­cu­lares, a relação entre saúde men­tal e físi­ca e o que pode ser feito para garan­tir uma vida mel­hor.

De acor­do com a dire­to­ra-ger­al do Museu do Aman­hã, Bruna Baf­fa, saúde e longev­i­dade são temas que têm muito a ver com os “aman­hãs” que a insti­tu­ição bus­ca con­stru­ir. “Quan­do imag­i­namos ess­es aman­hãs, é pre­ciso pen­sar em saúde, bem-estar e qual­i­dade de vida para todos. Esse é um pon­to impor­tante da exposição: a gente fala do coração como órgão vital, mas tam­bém fala de saúde de for­ma ampli­a­da”.

Bruna desta­cou que um dos propósi­tos da mostra é dis­cu­tir quem tem dire­ito à saúde no Brasil. “Vive­mos num país com desigual­dade gigan­tesca e traze­mos isso para den­tro da exposição. Ape­sar de ter­mos as ino­vações e tec­nolo­gias que fazem evoluir, não é todo mun­do que tem aces­so de for­ma igual. Provo­camos esse olhar críti­co aqui, durante a exposição”.

Segun­do o pres­i­dente do Con­sel­ho Admin­is­tra­ti­vo da SBC, João Fer­nan­do Mon­teiro Fer­reira, a real­iza­ção do Con­gres­so Mundi­al tornará o Brasil, por alguns dias, o cen­tro glob­al da car­di­olo­gia. Para o médi­co, a exposição aprox­i­ma, por meio da arte, a ciên­cia da pop­u­lação.

“É um con­vite à sociedade para que tome con­sciên­cia da importân­cia do coração em nos­sa vida. Dessa for­ma, cri­amos exce­lente opor­tu­nidade para que as pes­soas sejam pro­tag­o­nistas na con­quista da boa saúde e agentes na difusão de hábitos de vida mais saudáveis”, disse o car­di­ol­o­gista.

A primeira seção da mostra, chama­da “Coração”, abor­dará os aspec­tos ref­er­entes ao inte­ri­or do cor­po humano, com foco prin­ci­pal na estru­tu­ra do coração, seu fun­ciona­men­to e condições que podem acometê-lo. Dessa for­ma, o públi­co poderá se aprox­i­mar à fisi­olo­gia do coração e perce­bê-lo como órgão que fun­ciona em conexão com diver­sos out­ros. Por meio de exper­iên­cia inter­a­ti­va, será pos­sív­el ouvir e visu­alizar seu bati­men­to cardía­co, repli­ca­do no ambi­ente.

Segun­do os orga­ni­zadores, a área “Bem-Viv­er” evi­den­cia­rá os aspec­tos soci­ais, com­por­ta­men­tais, econômi­cos, étni­co-raci­ais e ambi­en­tais que con­tribuem para escol­has indi­vid­u­ais e expõem a com­plex­i­dade de obter uma qual­i­dade de vida den­tro da con­strução social atu­al. Esse con­tex­to rev­ela a importân­cia de um acom­pan­hamen­to médi­co human­iza­do, mul­ti­dis­ci­pli­nar e indi­vid­u­al­iza­do, além de reforçar a neces­si­dade de políti­cas públi­cas para a garan­tia do aces­so à saúde.

A últi­ma seção “Sen­tir Jun­to” traduzirá, com inter­venção audio­vi­su­al de poe­sia e dança, a sen­sação do que é estar vivo, estar pre­sente no mun­do, sen­tir ale­grias e dores e com­par­til­har vivên­cias.

Dia do Bem-Estar

Como parte da pro­gra­mação alin­ha­da à exposição, o Museu do Aman­hã realizará, no dia 15 de out­ubro, o Dia do Bem-Estar. Haverá um dia inteiro de ativi­dades den­tro e fora do museu, para todas as idades, pro­moven­do a práti­ca do autocuida­do e da qual­i­dade de vida, além da tro­ca de con­hec­i­men­tos sobre saúde e longev­i­dade.

O dia começará com uma visi­ta medi­a­da de bici­cle­ta pelo entorno do museu, em parce­ria com o Kit Livre e Trans­porte Ati­vo. Haverá bici­cle­tas adap­tadas para pes­soas com defi­ciên­cia. A agen­da tam­bém con­tará com aula de treina­men­to fun­cional, aula de yoga, roda de con­ver­sa sobre segu­rança ali­men­tar e ofic­i­na na Hor­ta do Aman­hã.

Congresso Mundial de Cardiologia

Mais de 11 mil cien­tis­tas, acadêmi­cos e médi­cos estarão no Rio­cen­tro, na zona oeste do Rio de Janeiro, para o Con­gres­so Mundi­al de Car­di­olo­gia, que após 24 anos vol­ta a ser sedi­a­do no país. O even­to, que ocor­rerá para­le­la­mente ao 77°Congresso Brasileiro de Car­di­olo­gia, terá cer­ca de 250 sessões e mais de 600 con­fer­encis­tas.

Edição: Graça Adju­to

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