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Covid-19: OMS vai testar três medicamentos para doentes hospitalizados

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Repro­du­ção: © REUTERS/Denis Balibouse/Direitos Reser­va­dos

Testes fazem parte da nova fase do ensaio clínico Solidarity


Publi­ca­do em 11/08/2021 — 13:16 Por RTP — Gene­bra

RTP - Rádio e Televisão de Portugal

A Orga­ni­za­ção Mun­di­al da Saú­de (OMS) vai ini­ci­ar uma nova fase de ensai­os clí­ni­cos de medi­ca­men­tos con­tra a covid-19, tes­tan­do três medi­ca­men­tos em paci­en­tes hos­pi­ta­li­za­dos. Paci­en­tes estão sen­do recru­ta­dos.

Os tes­tes fazem par­te da nova fase do ensaio clí­ni­co Soli­da­rity, da OMS, que entra na fase Soli­da­rity Plus para tes­tar a efi­cá­cia dos medi­ca­men­tos arte­su­na­te (do labo­ra­tó­rio far­ma­cêu­ti­co IPCA), usa­do para tra­tar casos gra­ves de malá­ria; ima­ti­nib (Novar­tis), usa­do para tra­tar alguns tipos de cân­cer; e infli­xi­mab (John­son & John­son), usa­do para tra­tar doen­ças do sis­te­ma imu­no­ló­gi­co, como artri­te reu­ma­toi­de.

Os medi­ca­men­tos foram doa­dos pelas far­ma­cêu­ti­cas para a rea­li­za­ção do ensaio clí­ni­co, que ocor­re em 52 paí­ses.

“Encon­trar tera­pêu­ti­cas mais efi­ca­zes e aces­sí­veis para os doen­tes com covid-19 con­ti­nua sen­do uma neces­si­da­de crí­ti­ca, e a OMS está orgu­lho­sa por lide­rar esse esfor­ço glo­bal”, dis­se o dire­tor-geral da OMS, Tedros Adha­noms, cita­do em comu­ni­ca­do da orga­ni­za­ção divul­ga­do hoje (11).

O comu­ni­ca­do diz que na nova fase dos ensai­os clí­ni­cos estão envol­vi­dos cer­ca de 600 hos­pi­tais nos 52 paí­ses par­ti­ci­pan­tes, mais 16 paí­ses do que na fase ini­ci­al. Será pos­sí­vel ava­li­ar a efi­cá­cia de vári­os tra­ta­men­tos ao mes­mo tem­po usan­do um úni­co pro­to­co­lo, recru­tan­do milha­res de paci­en­tes para gerar esti­ma­ti­vas robus­tas sobre a efi­cá­cia que um medi­ca­men­to pode ter na mor­ta­li­da­de.

O pro­to­co­lo tam­bém per­mi­te a adi­ção de novos medi­ca­men­tos ao lon­go do pro­ces­so e o aban­do­no dos que forem con­si­de­ra­dos ine­fi­ca­zes.

Os ensai­os já per­mi­ti­ram demons­trar, por exem­plo, que medi­ca­men­tos como rem­de­si­vir, hidro­xi­clo­ro­qui­na, lopi­na­vir e inter­fe­ron têm pou­ca ou nenhu­ma efi­cá­cia em paci­en­tes hos­pi­ta­li­za­dos.

A pes­qui­sa vai recru­tar ape­nas paci­en­tes adul­tos, homens e mulhe­res, em inter­na­men­to hos­pi­ta­lar, até 1º de maio de 2022.

A covid-19 pro­vo­cou pelo menos 4,31 milhões de mor­tes em todo o mun­do, entre mais de 203,9 milhões de infec­ções pelo novo coro­na­ví­rus regis­tra­das des­de o iní­cio da pan­de­mia, segun­do recen­te balan­ço da agên­cia Fran­ce Pres­se.

A doen­ça res­pi­ra­tó­ria é pro­vo­ca­da pelo coro­na­ví­rus SARS-CoV‑2, detec­ta­do no final de 2019 em Wuhan, cida­de do cen­tro da Chi­na, e atu­al­men­te com vari­an­tes iden­ti­fi­ca­das em paí­ses como o Rei­no Uni­do, a Índia, Áfri­ca do Sul, o Bra­sil e o Peru.

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