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São Paulo já contabiliza 221 mortos em decorrência da dengue

Repro­du­ção: © Reuters/Paulo Whitaker/Direitos Reser­va­dos

Números atualizados nesse domingo pela Secretaria Estadual de Saúde


Publicado em 08/04/2024 — 07:49 Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil — São Paulo

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Com a epi­de­mia de den­gue no país, o esta­do de São Pau­lo já con­ta­bi­li­za 221 mor­tes decor­ren­tes de com­pli­ca­ção da doen­ça. De acor­do com infor­ma­ções da Secre­ta­ria da Saú­de, até esse domin­go (7), últi­ma vez em que o balan­ço foi atu­a­li­za­do, o esta­do soma­va 1.037.620 casos noti­fi­ca­dos da arbo­vi­ro­se, dos quais 471.989 (45,4%) foram con­fir­ma­dos.

O núme­ro de óbi­tos pode aumen­tar, já que 495 mor­tes ain­da estão sob inves­ti­ga­ção, ou seja, aguar­dam resul­ta­do de exa­me labo­ra­to­ri­al com­pro­ba­tó­rio ou clas­si­fi­ca­ção por cri­té­rio clí­ni­co-epi­de­mi­o­ló­gi­co. Da par­ce­la já con­fir­ma­da, 567 casos foram qua­li­fi­ca­dos como sen­do de den­gue gra­ve, tam­bém conhe­ci­da como den­gue hemor­rá­gi­ca.

De acor­do com o Ins­ti­tu­to Butan­tan, uma em cada 20 pes­so­as pode desen­vol­ver o qua­dro gra­ve da den­gue, que é trans­mi­ti­da pelo mos­qui­to Aedes aegyp­ti. Os sin­to­mas, nes­se caso mais seve­ro da doen­ça, abran­gem dor abdo­mi­nal inten­sa, vômi­to per­sis­ten­te, que pode con­ter san­gue, san­gra­men­to nas gen­gi­vas ou no nariz, difi­cul­da­de para res­pi­rar, con­fu­são men­tal, fadi­ga, aumen­to do fíga­do, que­da da pres­são arte­ri­al e san­gue nas fezes.

Caso o paci­en­te apre­sen­te esses sin­to­mas, a reco­men­da­ção é de que bus­que ime­di­a­ta­men­te aten­di­men­to médi­co, pois a ten­dên­cia é de que haja com­pli­ca­ções e até mes­mo mor­te den­tro de um perío­do de um a dois dias após o sur­gi­men­to de tais sin­to­mas.

No esta­do de São Pau­lo, mais de 245 mil casos con­fir­ma­dos (60,3%) são de paci­en­tes bran­cos, o que pode suge­rir um mai­or aces­so à rede de saú­de. A par­ce­la de pes­so­as pre­tas é 7,34% (29.872 casos), enquan­to a de par­dos 31,1% (126.838).

Os sin­to­mas mais infor­ma­dos aos pro­fis­si­o­nais da rede de saú­de são, con­for­me regis­tra o gover­no esta­du­al, febre, cefa­leia (dor de cabe­ça), mial­gia (dor mus­cu­lar), náu­sea (enjoo), dor nas cos­tas e dor retro-orbi­tá­ria (dor atrás dos olhos).

Tam­bém têm sido men­ci­o­na­dos vômi­to, artral­gia (dor nas arti­cu­la­ções), artri­te (infla­ma­ção das arti­cu­la­ções), exan­te­ma (man­chas aver­me­lha­das na pele), peté­qui­as (man­chas mar­rom-arro­xe­a­das), leu­co­pe­nia (que­da de gló­bu­los bran­cos no san­gue), pro­va do laço posi­ti­va (quan­do se iden­ti­fi­cam mais de 20 pon­ti­nhos ver­me­lhos em cer­ta região mar­ca­da na pele) e con­jun­ti­vi­te.

Entre os muni­cí­pi­os com situ­a­ção mais crí­ti­ca, estão Cam­pi­nas, São José dos Cam­pos, Ilha­be­la, Cara­gua­ta­tu­ba, São Sebas­tião, Uba­tu­ba e Ribei­rão Pre­to. Gua­ru­lhos é outra cida­de com alta inci­dên­cia de den­gue, atu­al­men­te.

Edi­ção: Aécio Ama­do

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