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Voo da FAB traz ao Brasil 17 sobreviventes de terremoto na Turquia

Repro­du­ção: © Reuters/Stoyan Nenov/Direitos Reser­va­dos

Aeronave deve pousar no Rio de Janeiro na madrugada deste domingo


Publi­ca­do em 11/02/2023 — 09:59 Por Lua­na Karen – envi­a­da espe­ci­al da Empre­sa Bra­sil de Comu­ni­ca­ção * — Anca­ra (Tur­quia)
Atu­a­li­za­do em 11/02/2023 — 13:41

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Um avião da For­ça Aérea Bra­si­lei­ra (FAB) dei­xa a Tur­quia rumo ao Bra­sil com 17 pes­so­as nes­te fim de sema­na. A aero­na­ve pou­sou no país para desem­bar­car uma equi­pe de aju­da huma­ni­tá­ria em razão do ter­re­mo­to regis­tra­do em cida­des tur­cas e síri­as na segun­da-fei­ra (6).

O voo de vol­ta ao Bra­sil deve durar cer­ca de 14 horas e o pou­so está pre­vis­to para acon­te­cer no iní­cio da madru­ga­da des­te domin­go (12), no Rio de Janei­ro.

O pro­fes­sor bra­si­lei­ro Gui­lher­me Bri­to, de 22 anos de ida­de, inte­gra a lis­ta de pas­sa­gei­ros. Ele esta­va fazen­do um inter­câm­bio na cida­de de Ada­na quan­do o pri­mei­ro tre­mor acon­te­ceu.

“Tinha aca­ba­do de che­gar. Esta­va bem can­sa­do, mas mui­to feliz. Jan­tei, fui dor­mir, e, por vol­ta de 4h da manhã, sen­ti tudo tre­mer”, dis­se. Pou­co tem­po depois, segun­do ele, um segun­do tre­mor, ain­da mais for­te, acon­te­ceu. Já fora do dor­mi­tó­rio, ele che­gou a ver pelo menos três pré­di­os caí­dos, mas mui­tos outros com racha­du­ras gra­ves.

Fazia bas­tan­te frio na cida­de no momen­to em que o ter­re­mo­to acon­te­ceu e mui­tas pes­so­as, segun­do Gui­lher­me, per­de­ram a vida em meio aos escom­bros não somen­te por con­ta dos feri­men­tos, mas tam­bém por cau­sa das bai­xas tem­pe­ra­tu­ras. Ele dis­se que os termô­me­tros mar­ca­vam em tor­no de 3 graus Cel­sius (°C), mas a sen­sa­ção tér­mi­ca era de ‑1°C.

“Come­ça­mos a andar pelas ruas com um ami­go tur­co, e ele nos aler­tou para que não andás­se­mos por ali por­que havia ris­co de demo­lir, de cair. Aca­bei deci­din­do não ficar [na Tur­quia] jus­ta­men­te por isso. Minha ideia era aju­dar, mas per­ce­bi que aque­la zona ain­da era de ris­co, embo­ra não fos­se uma área tão afe­ta­da. O medo come­çou a tomar con­ta”.

Missão humanitária

De acor­do com o coor­de­na­dor geral da mis­são bra­si­lei­ra na Tur­quia, Rafa­el Macha­do, o acam­pa­men­to que vai abri­gar mili­ta­res pelas pró­xi­mas duas sema­nas fica pró­xi­mo ao aero­por­to da capi­tal, Anca­ra. Foram mon­ta­dos pos­tos de coman­do e médi­cos e demais bar­ra­cas e a equi­pe já efe­tu­ou bus­cas para res­ga­te de cor­pos e de pos­sí­veis sobre­vi­ven­tes.

“Ago­ra, com tudo ins­ta­la­do, nos­sas con­di­ções ope­ra­ci­o­nais melho­ram, temos mais pers­pec­ti­vas de res­pon­der rapi­da­men­te. Nos­sos cães tam­bém estão em cam­po, foram com as equi­pes, requi­si­ta­dos jun­to com equi­pa­men­tos espe­ci­ais que as equi­pes bra­si­lei­ras pos­su­em. É um novo cená­rio pra gen­te”, dis­se o coor­de­na­dor.

Maté­ria atu­a­li­za­da às 13h40 para ajus­te de infor­ma­ções

* Cola­bo­rou Pau­la Labois­siè­re

Edi­ção: Fer­nan­do Fra­ga

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